Após dois encontros, apresentei os problemas mais comuns nas introduções dos vestibulando do Ideal. Entre 12 textos, destaquei este problema: a generalização.Maria Teresa Serafini, em seu livro Como escrever textos, na página 62, escreve que "um dos problemas mais comuns nos textos estudantis é o excesso de generalização".Em outro parágrafo, a autora afirma que "um princípio básico para evitar muita generalização consiste em mostrar em vez de declarar". Bem, sobre isso, o padre Antônio Vieira escreveu no século 17, no Sermão da Sexagésima.
sexta-feira, julho 21, 2006
Romeu & Julieta


Não adianta inventar "caricatura de teatro" na escola para a leitura ser prazerosa, porque, antes, os alunos precisam ler em sala de aula. E ler é muito chato, exige concentração, disciplina. Após três meses, concluí a leitura de Romeu e Julieta, de William Shakespeare (1564-1616). Ler como faço em minha casa - ir ao dicionário, compreender, interpretar. Ler exige disciplina, por exemplo, a disciplina do silêncio... nem sempre encontrada em uma escola. A aula de leitura não pode se reduzir à literatura brasileira, por isso a tragédia inglesa. Passei a temática amorosa do século 16 para mostrar uma obra literária que serviu de base ao romantismo do século 18, realimentando, assim, as aulas de Literatura sobre Romantismo. O quanto se torna árdua a leitura em sala, desconforto. Tudo na escola desestimula a ler. Hoje, havia oito sobreviventes. Eu leio em sala desde quando as aulas iniciaram-se. Além disso, marquei aspectos gramaticais no texto, como colocação pronominal e uso da vírgula. A gramática ocorre na leitura, em uma obra universal. Na próxima semana, apresentarei uma leitura sobre a tragédia e sobre o amor de Romeu e de Julieta. Depois, haverá um teste objetivo. Feito isso, os alunos assistirão ao filme no Teatro Hélio Melo, na seguna semana de agosto. O texto cinematográfico, claro, do diretor Franco Zefireli. Depois, em agosto, a prova dissertativa.
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