segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Crianças terminais







Quando meus pés pisaram o Acre em 1992 pela primeira vez, logo observei que faltavam calçadas na capital e praças com brinquedos para as crianças. A ordem pública ignorava os pedestres e esquecia-se da inocência.

No passado? Crianças, ainda, continuam à margem, por exemplo, Thaísa, de 10 anos, e Fábio, de 8 anos, seu irmão. Elas são crianças terminais.
Trabalham no terminal urbano de Rio Branco como vendedores de doces com seus seus rostos desfigurados pela amargura da vida.
A mãe recebe menos de um salário mínimo por mês, também, como vendedora de doces. "Preciso ajudar a minha mãe", disse a menina, magra e triste. Thaísa freqüenta a escola, a 3a série. No banco, os dois, a foto registrou a hora do expediente infantil: 21h09.
Prender a mãe? Não. É preciso libertar o mundo infantil. Chamem o Ministério Público.






Meninas da Playboy 4



Essa coelhinha chegou ontem à Redação da TRIBUNA. Tímida, até hoje, não disse seu nome, mas pela foto já disse para que veio.

Meninas da Playboy 3



Coelhinha Aldo, menor de idade, a mais cachorra de todas.

Meninas da Playboy 2



Essa se chama coelhinha Josafá, 21 aninhos, a única que mostra os dentinhos.

A mãe da figura viu a foto do filho em meu blog. Passa bem no hospital.

Meninas da Playboy 1



Elas têm um sonho como coelhinhas, além do desejo, é claro, de comer uma cenoura. Elas querem ser capa da Payboy.
Primeiro, ela: coelhinha Freud, 18 anos. Prendada, essa coelhinha costura e passa roupa para fora, para dentro, para fora, para dentro, para fora, para dentro. (Ufa!!!)