Na rua Pernambuco, esquina com Nações Unidas, no muro da escola Neutel Maia, encontramos o passado acriano por meio dos olhos de Dalmir.
Primeiro, o óbvio: a floresta não é verde. Mais: não há beleza nela. Nenhum apelo ufanista.
E poderia haver beleza onde predomina a exploração? Poderia haver beleza quando o seringueiro pagava para ser escravo?
Em fileira, seringueiros caminham ao batelão. No lugar das cabeças, eles carregam a riqueza do seringalista, as pelas. Suas cabeças são bolas de borracha.
Homens submetidos à solidão. A imagem é sombria; e o trabalho, fúnebre. Eles não percebem, mas tudo é morte.
Primeiro, o óbvio: a floresta não é verde. Mais: não há beleza nela. Nenhum apelo ufanista.
E poderia haver beleza onde predomina a exploração? Poderia haver beleza quando o seringueiro pagava para ser escravo?
Em fileira, seringueiros caminham ao batelão. No lugar das cabeças, eles carregam a riqueza do seringalista, as pelas. Suas cabeças são bolas de borracha.
Homens submetidos à solidão. A imagem é sombria; e o trabalho, fúnebre. Eles não percebem, mas tudo é morte.
A forma como Dalmir olha o Acre me fascina, ele deveria estar por toda Rio Branco.
Que belo artista!
Que belo artista!