Thales Antonio Pinheiro Scherer, da escola Heloísa Mourão Marques, foi premiado na etapa estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa (edição de 2010) e está classificado para a fase regional, categoria de artigo de opinião.
Alunos da 3ª série do ensino médio, Thales foi o primeiro colocado no município de Rio de Branco e o segundo no estado, com o artigo "Luz para Todos", dissertando sobre os apagões na capital do Acre.
Lecionei para a inteligência de Thlales no 2º ano do ensino médio, ano passado. Sempre atento, ele sempre assistiu às minhas aulas de Redação com dedicação. Escrevia e reescrevia o texto o quanto fosse necessário.
Muitos colegas de profissão só sabem reclamar dos alunos, como se os alunos não tivessem algo a reclamar dos professores. "Não querem nada, eu faço a minha parte, se não quiserem, eu ganho do mesmo jeito", afirma aquele pseudoprofissional.
Thales é muito para esse tipinho de falso professor. Alunos iguais a esse quieto rapaz me dizem que meu trabalho nunca está bom, que preciso melhorar sempre. Se vacilar, somos nós, professores, que parecemos tolos diante desse modelo de juventude.
A ti, meu amigo, digo-lhe apenas que eu queria que a escola pública brasileira fosse outra, mas, como não é, espero que nosso breve encontro nesta vida tenha ofertado a teu destino um professor que expressou a paixão pelo ato inquieto de lecionar.
Sei que deixei falhas, mas sei também que não fui mais um em sala de aula. Tentei mostra a ti a importância da palavra pensada e da palavras bem organizada com outras palavras. As vírgulas, sabemos, são muito importantes para tamanha organização. Não se esqueça dos bons verbos. Amplie seu vocabulário como quem amplia as boas amizades.
Alimente-se de bons livros, Thales, porque esse alimento combate a pior de todas as doenças: a ignorância. E saiba: adquirimos conhecimento para que não sejamos humilhados. Que no futuro próximo tenha sua apaixonada profissão e, quando receber seu primeiro salário, meu amigo, compre um livro.
Mas saiba também que trabalhamos não para receber dinheiro; trabalhamos para melhorar a vida de nosso semelhante. O dinheiro é uma consequência.
Vida longa, Thales!
Alunos da 3ª série do ensino médio, Thales foi o primeiro colocado no município de Rio de Branco e o segundo no estado, com o artigo "Luz para Todos", dissertando sobre os apagões na capital do Acre.
Lecionei para a inteligência de Thlales no 2º ano do ensino médio, ano passado. Sempre atento, ele sempre assistiu às minhas aulas de Redação com dedicação. Escrevia e reescrevia o texto o quanto fosse necessário.
Muitos colegas de profissão só sabem reclamar dos alunos, como se os alunos não tivessem algo a reclamar dos professores. "Não querem nada, eu faço a minha parte, se não quiserem, eu ganho do mesmo jeito", afirma aquele pseudoprofissional.
Thales é muito para esse tipinho de falso professor. Alunos iguais a esse quieto rapaz me dizem que meu trabalho nunca está bom, que preciso melhorar sempre. Se vacilar, somos nós, professores, que parecemos tolos diante desse modelo de juventude.
A ti, meu amigo, digo-lhe apenas que eu queria que a escola pública brasileira fosse outra, mas, como não é, espero que nosso breve encontro nesta vida tenha ofertado a teu destino um professor que expressou a paixão pelo ato inquieto de lecionar.
Sei que deixei falhas, mas sei também que não fui mais um em sala de aula. Tentei mostra a ti a importância da palavra pensada e da palavras bem organizada com outras palavras. As vírgulas, sabemos, são muito importantes para tamanha organização. Não se esqueça dos bons verbos. Amplie seu vocabulário como quem amplia as boas amizades.
Alimente-se de bons livros, Thales, porque esse alimento combate a pior de todas as doenças: a ignorância. E saiba: adquirimos conhecimento para que não sejamos humilhados. Que no futuro próximo tenha sua apaixonada profissão e, quando receber seu primeiro salário, meu amigo, compre um livro.
Mas saiba também que trabalhamos não para receber dinheiro; trabalhamos para melhorar a vida de nosso semelhante. O dinheiro é uma consequência.
Vida longa, Thales!