Enquanto o petróleo e o gás não chegam, o água vai...
Perto da Bessa, a panificadora, na Floresta, jorrava H2O.
Água que na nasce na fonte serena do mundo
e que abre um profundo grotão.
Água que faz inocente riacho
e deságua na corrente do ribeirão.Águas escuras dos rios
que levam a fertilidade ao sertão.Águas que banham aldeias
e matam a sede da população.
Águas que caem das pedras
no véu das cascatas, ronco de trovão.
E depois dormem tranqüilas
no leito dos lagos, no leito dos lagos.
Ou no bueiro de uma rua.
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