segunda-feira, maio 07, 2007

Guilherme Arantes









Enquanto o petróleo e o gás não chegam, o água vai...

Perto da Bessa, a panificadora, na Floresta, jorrava H2O.










Água que na nasce na fonte serena do mundo
e que abre um profundo grotão.

Água que faz inocente riacho
e deságua na corrente do ribeirão.

Águas escuras dos rios
que levam a fertilidade ao sertão.

Águas que banham aldeias
e matam a sede da população.

Águas que caem das pedras
no véu das cascatas, ronco de trovão.

E depois dormem tranqüilas
no leito dos lagos, no leito dos lagos.

Ou no bueiro de uma rua.

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