Estou preparando uma matéria bem mais ampla sobre essa irregularidade financeira no Sinteac. Na terceira semana de maio, ela será publicada.
Ouvirei várias pessoas, inclusive, o vereador Márcio Batista e a professora Elza Lopes. Já comecei a investigar, a comparar dados e a olhar documentos relacionados à auditoria.
Por enquanto, bloguista, leiamos a matéria do jornalista Jairo Barbosa.
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Vereador comunista é acusado
de gastos irregulares no Sinteac
O Ministério Público Estadual analisa desde o mês passado denúncia de desvio de dinheiro e de gastos irregulares praticados pelos ex-presidentes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), Márcio Batista (PC do B) e Elza Lopes (PT).Batista, atual líder do prefeito na Câmara de Vereadores, comandou o maior sindicato do Estado no período de setembro de 2001 a setembro de 2003. Elza Lopes substituiu o camarada até 2005.Em uma auditoria do contador Paulo Ferreira de Sousa, especialista em auditoria, a pedido da atual direção do sindicato, ficou comprovado que os ex-dirigentes praticaram uma série de irregularidades que vão desde a compra “fantasma” de gasolina a pagamento de despesas com bebida alcoólica com cheque da entidade.No documento, que contém 180 páginas, o auditor afirma que as administrações deixaram de atender aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade e da eficiência.Durante meses, as contas do Sinteac, no período da administração do vereador Márcio Batista e da professora Elza Lopes, foram analisadas com muito rigor e reprovadas na prestação de contas.Os dois, segundo o relatório, deixaram ainda de elaborar um projeto de orçamento anual, exigido no artigo 20°, do estatuto social da entidade.
Gastos com passagens aéreas
No mês que assumiu o sindicato, Márcio Batista autorizou despesas de R$ 2.132,49 para a compra de passagens aéreas, mas, diz o documento, não apresentou comprovantes das passagens com utilização dos respectivos trechos, bem como a finalidade da viagem.No ano seguinte, Batista gastou R$ 3,3 mil no frete de um avião, no entanto, argumenta o auditor, não consta nenhuma justificativa para o fretamento da aeronave e, muito menos, trecho a ser percorrido. Parece que voar era o hobby do ex-presidente.Em agosto de 2002, ele gastou R$ 3,5 mil novamente com passagens aéreas sem apresentar comprovantes de embarques e sem justificar o motivo da viagem.
Gasolina e despesas em bares
O relatório mostra que nunca o Sindicato da Educação gastou tanto com combustível como na gestão do vereador do PC do B. Em 7 de março de 2003, o sindicato pagou ao Posto Líder R$ 10 mil para comprar combustível, quantia considerada excessiva diante da pequena frota da entidade. No mês seguinte, os gastos chegaram a R$ 12 mil, e a frota continuava a mesma.Em uma churrascaria da cidade, o presidente assinou uma nota de R$ 1 mil, mas, na prestação de contas, não apresentou o recibo da despesa.
Ouvirei várias pessoas, inclusive, o vereador Márcio Batista e a professora Elza Lopes. Já comecei a investigar, a comparar dados e a olhar documentos relacionados à auditoria.
Por enquanto, bloguista, leiamos a matéria do jornalista Jairo Barbosa.
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Vereador comunista é acusado
de gastos irregulares no Sinteac
O Ministério Público Estadual analisa desde o mês passado denúncia de desvio de dinheiro e de gastos irregulares praticados pelos ex-presidentes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), Márcio Batista (PC do B) e Elza Lopes (PT).Batista, atual líder do prefeito na Câmara de Vereadores, comandou o maior sindicato do Estado no período de setembro de 2001 a setembro de 2003. Elza Lopes substituiu o camarada até 2005.Em uma auditoria do contador Paulo Ferreira de Sousa, especialista em auditoria, a pedido da atual direção do sindicato, ficou comprovado que os ex-dirigentes praticaram uma série de irregularidades que vão desde a compra “fantasma” de gasolina a pagamento de despesas com bebida alcoólica com cheque da entidade.No documento, que contém 180 páginas, o auditor afirma que as administrações deixaram de atender aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade e da eficiência.Durante meses, as contas do Sinteac, no período da administração do vereador Márcio Batista e da professora Elza Lopes, foram analisadas com muito rigor e reprovadas na prestação de contas.Os dois, segundo o relatório, deixaram ainda de elaborar um projeto de orçamento anual, exigido no artigo 20°, do estatuto social da entidade.
Gastos com passagens aéreas
No mês que assumiu o sindicato, Márcio Batista autorizou despesas de R$ 2.132,49 para a compra de passagens aéreas, mas, diz o documento, não apresentou comprovantes das passagens com utilização dos respectivos trechos, bem como a finalidade da viagem.No ano seguinte, Batista gastou R$ 3,3 mil no frete de um avião, no entanto, argumenta o auditor, não consta nenhuma justificativa para o fretamento da aeronave e, muito menos, trecho a ser percorrido. Parece que voar era o hobby do ex-presidente.Em agosto de 2002, ele gastou R$ 3,5 mil novamente com passagens aéreas sem apresentar comprovantes de embarques e sem justificar o motivo da viagem.
Gasolina e despesas em bares
O relatório mostra que nunca o Sindicato da Educação gastou tanto com combustível como na gestão do vereador do PC do B. Em 7 de março de 2003, o sindicato pagou ao Posto Líder R$ 10 mil para comprar combustível, quantia considerada excessiva diante da pequena frota da entidade. No mês seguinte, os gastos chegaram a R$ 12 mil, e a frota continuava a mesma.Em uma churrascaria da cidade, o presidente assinou uma nota de R$ 1 mil, mas, na prestação de contas, não apresentou o recibo da despesa.
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