O governo do Estado publicou Referenciais Curriculares de várias disciplinas. Tive acesso ao livro Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e li sobre o conteúdo de literatura. Na página 19, escreve-se que o ensino de Literatura na Educação Básica deve privilegiar a leitura do fato literário, ao invés da História, da periodização, da classificação e outros aspectos que "rondam" a produção do texto literário. Com isto, não se propõe a exclusão do estudo da história da literatura (...). O que se quer dizer é que este não deve ser o aspecto mais re-levante dos estudos literários no Ensino Médio.
Nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio, do governo federal, na página 54, registra-se (...) não se deve sobrecarregar o aluno com informações sobre épocas, estilos, características de escolas literárias (...).
No material do estado, a literatura não ocupa nem uma página. Além disso, fica claro que a equipe de currículo de ensino médio e os consultores não se envolveram com o espaço da escola pública para fundamentar um procedimento a partir de uma realidade vivida.
Em sala de aula, o historicismo literário deve ser excluído. O pioneiro dessa periodização literária foi Friedrich Bouterwek, que submeteu a literatura à história. Até hoje, existem professores que lecionam literatura com biografia do poeta. Ora, para estudar produto cartesiano, ninguém precisa saber sobre a vida de René Descartes.
O texto literário deve ser soberano em sala. Aristóteles, por exemplo, em Arte Retórica e Arte Poética, focaliza a literatura e não a história da literatura. No capítulo 9, o pensador grego estabelece a diferença entre o historiador e o poeta. A poesia é de caráter mais elevado do que a história.
No final do século 19, isso muda. Sugiro aos professores a leitura de História da Literatura: o Discurso Fundador, de Carmen Zink Bolognini, Mercado de Letras; e Educação Literária como Metáfora Social, de Cyana Leahy-Dios, Martins Fontes.
Em sala de aula, o historicismo literário deve ser excluído. O pioneiro dessa periodização literária foi Friedrich Bouterwek, que submeteu a literatura à história. Até hoje, existem professores que lecionam literatura com biografia do poeta. Ora, para estudar produto cartesiano, ninguém precisa saber sobre a vida de René Descartes.
O texto literário deve ser soberano em sala. Aristóteles, por exemplo, em Arte Retórica e Arte Poética, focaliza a literatura e não a história da literatura. No capítulo 9, o pensador grego estabelece a diferença entre o historiador e o poeta. A poesia é de caráter mais elevado do que a história.
No final do século 19, isso muda. Sugiro aos professores a leitura de História da Literatura: o Discurso Fundador, de Carmen Zink Bolognini, Mercado de Letras; e Educação Literária como Metáfora Social, de Cyana Leahy-Dios, Martins Fontes.
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