O prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim (PT), decidiu que a passagem na capital acreana será R$ 1,90. O movimento social perdeu mais uma. O prejuízo começará a sair do seu bolso em 6 de agosto, dia da "revolução" acreana. Deputado e vereadores não pagam.
Até hoje, não chegou aos meus olhos azuis e vesgos o lucro que empresários de ônibus conseguem com essa concessão pública. Só tenho o prejuízo mensal de dona Maria Eunice Brasil de Oliveira, 47 anos.
Trata-se de uma senhora que trabalha no Centro dos Trabalhadores da Amazônia, o CTA. Por semana, ela gastava R$ 17,5 e R$ 70 por mês. Agora, com a decisão do prefeito, ela gastará R$ 19 por semana e R$ 76 por mês.
Se a proposta dos empresários fosse aprovada, a trabalhadora Eunice gastaria R$ 82,4 por mês. Como o prefeito não salvou dona Eunice do prejuízo mensal, a solução talvez seja encontrar a salvação com outro governante: Jesus Cristo.
Agora, leiamos o texto do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre, o Sinteac, e os comentários de minha Língua.
Sinteac encaminha documentos ao prefeito
contra aumento da tarifa de ônibus
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac), Manoel Lima, encaminhou ofício ao prefeito Raimundo Angelim (PT) se posicionando contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 1,75 para R$ 2.06. O documento foi protocolado ontem e deixa clara a posição da entidade sobre o tema.
“O valor aprovado está além das condições econômicas dos trabalhadores. Solicitamos que o aumento seja vetado e a atual tarifa mantida”, explica Lima.
Língua: Pouco, muito pouco o que Manuel Lima fez. Como futuro candidato a vereador, o sindicalista deveria preparar um material sobre a real situação dos empresários de transporte coletivo. Que lucro é esse? Que prejuízo é esse? O Sinteac deve deixar de ser superficial ou amador quando o assunto for passagem de ônibus, também.
Congelada pelo prefeito no início do ano, a tarifa de ônibus foi aumentada em reuniões do Conselho Municipal de Transporte Coletivo, realizadas nos dias 25 e 26 de julho.
O representante do Sinteac no Conselho, Evaldo Santos, que presidiu a reunião, não teve direito ao voto, mas apresentou proposta pela manutenção da tarifa congelada.
Língua: Cômodo ir a uma reunião e desejar que a passagem seja congela. Eu, por exemplo, desejo que o tempo seja congelado para eu não chegar aos 69 anos.
“Fomos coerentes. Defendemos e continuaremos lutando para que não haja reajuste”, explica Santos.
Língua: Luta? Escrever um texto e defender oralmente congelamento em uma reunião não é luta. Luta é receber salário mínimo e pagar uma passagem que representa muito para quem recebe salário mínimo.
A proposta de Santos não saiu vitoriosa. A maioria dos membros optou pela proposta apresentada pelos empresários, que eleva a passagem para R$ 2,06.
“Infelizmente, sempre estaremos em desvantagem. Os verdadeiros representantes dos trabalhadores que dependem dos transportes coletivos não estão devidamente representados dentro do Conselho Municipal de Transporte Coletivo”, constata o presidente Manoel Lima.
Língua: Se não está devidamente representado, como o Sinteac presencia uma reunião em desvantagem?
Lima afirma que o Sinteac defende a mudança urgente da lei que regulamenta o Conselho e o seu regimento interno, priorizando uma maior democracia e participação dos verdadeiros representantes dos trabalhadores.
Língua: Defende como? Defende de que forma? Defende de que maneira? Em uma redação, o aluno não pode ser genérico. Especifique!
“Nossa posição foi registrada em ata. Toda nossa diretoria votou unânime contra o aumento da tarifa. Mas entendemos que a classe trabalhadora sempre sairá prejudicada enquanto o Conselho continuar dessa forma”, destaca.
Língua: Blablablá.
Segundo Lima, em vez de estar debatendo aumento, o melhor caminho seria debater qualidade no transporte, ouvir o índice de satisfação das pessoas e a expansão das linhas de ônibus.
Língua: O quê!?!? Substituir aumento por qualidade!?!? As duas não são possíveis?
“Entendemos que o trabalhador que realmente necessita dos transportes coletivos para se locomover diariamente não tem condições de arcar com qualquer tipo de aumento na tarifa. Essa posição foi expressa em documento enviado ao prefeito Raimundo Angelim. Entendemos que somente ele pode atender os anseios da classe trabalhadora.”
Língua: Blablablá.
Manuel Lima, você deveria apresentar o lucro ou o prejuízo dos empresários aos trabalhadores por meio de um estudo muito sério, realizado por uma empresa. Como isso nunca será realizado, você continuará a pensar que todos na sociedade são tolos para pôr fé em um texto genérico, superficial e cínico.
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6 de agosto
E viva a revolução!!!
Plácido nos libertou do domínio dos bolivianos.
Mas quem nos libertará do domínio do lucro dos empresários?
E viva a revolução!!!
Plácido nos libertou do domínio dos bolivianos.
Mas quem nos libertará do domínio do lucro dos empresários?
Um comentário:
A língua está solta mesmo no blog....rsrsrs
Beijos.
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