quinta-feira, julho 12, 2007

Jornal & Educação















Velhas práticas enrugaram-se em sala de aula. Formas petrificadas de lecionar Língua Portuguesa e Literatura perduram enquanto o homem clona a vida e muitas profissões não trabalham como trabalhavam há 20 anos.

Imagine um engenheiro trabalhando há anos da mesma forma? Imagine um advogado com o seu escritório congelado no tempo?

Em sala, a Língua Portuguesa encontra-se cristalizada por uma prática desinteressante.

Ess ensino-aprendizagem, antes, precisa ofertar aos alunos uma vivência social. A palavra não pode ser escrita entre quatro paredes, isolada do mundo-bairro-cidade, mas o seu sentido precisa ser vivenciado com outras pessoas. A palavra precisa ser (des)coberta na vida.

Para tanto, os alunos precisam escrever no jornal de escola.

Realizei essa idéia com alunos do ensino fundamental (primeira e segunda fases) e com alunos do ensino médio.

Hoje, Josenir Calixto, responsável pelo ensino médio do Estado, disse-me que a Secretaria de Educação tem interesse de viabilizar a comunhão entre Jornal e Escola.

Fiquei muito feliz, porque, para mim, o importante é a idéia se materializar para que possamos, juntos, qualificar o ensino de Língua Portuguesa na escola pública.

Trata-se de algo possível desde tenhamos a Paixão pelo ato inquieto e inquietante de lecionar.

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