A isso, chamam de festa popular: bois encaram os humanos e os humanos encaram os bois.
Sinceramente, não vejo festa popular nisso.
Evidente que esses animais representam a ostentação de fazendeiros. Rico gosta de se exibir.
A Expoacre é, também, exibicionismo dos que se apossaram de riquezas.
Quanto recebe o peão da fazenda X que cuida de alguns bois? Não sei.
Só sei que a genética do peão não vale mais do que a seleção genética de um nelore.
Para esse momento fotográfico entre bois e humanos, a música que não ouvi na Expoacre: Admirável gado novo.
Sinceramente, não vejo festa popular nisso.
Evidente que esses animais representam a ostentação de fazendeiros. Rico gosta de se exibir.
A Expoacre é, também, exibicionismo dos que se apossaram de riquezas.
Quanto recebe o peão da fazenda X que cuida de alguns bois? Não sei.
Só sei que a genética do peão não vale mais do que a seleção genética de um nelore.
Para esse momento fotográfico entre bois e humanos, a música que não ouvi na Expoacre: Admirável gado novo.
Vocês que fazem parte dessa massa
que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer
Êh eô vida de gado, povo marcado, povo feliz
Essa música não foi cantada na Expoacre, porque a Expoacre é brega. Zé Ramalho não é brega.
que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer
Êh eô vida de gado, povo marcado, povo feliz
Essa música não foi cantada na Expoacre, porque a Expoacre é brega. Zé Ramalho não é brega.
3 comentários:
Dinheiro, dinheiro fácil, gente besta...
Camarada Aldo,
A força de trabalho dos nossos peões foi o que criou não só a boviníssima riqueza pecuária do nosso Acre, mas toda a infra-estrutura econômica do nosso Estado, desde sempre apropriada por um reduzido grupo de "bem-nascidos". É a riqueza vendida ao preço de um salário mínimo - muitas vezes sem assinatura em carteira.
Ê, injustiça...
Ê, boi...
Talvez eles(gado), estejam perguntando ao bicho-homem:
Quem diria, heim? Você sabe o meu valor?
Pois é..."assim caminha a humanidade"!
Beijos, Aldo. Você é 10 !
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