A escola Heloísa Mourão Marques não é a mesma. Hoje, a gestora se faz presente. No passado, funcionários não outros gestores, as faltas abusavam de nossa paciência.
Osmarina mudou a escola, mas sua vitória é a conseqüência responsável e ética de alguns professores, de alguns funcionários e de alguns alunos que não admitiam mais o descaso de certos gestores com a escola pública.
No entanto, alguns professores resistem ao novo, a transformações, por exemplo, nesta disciplina: Literatura. Esses sempre colocavam meu nome como obstáculo por causa de minhas posições, mas, em uma última reunião, problemas ocorreram. Estive ausente.
Um dos problemas é como certos profissionais questionam, mas, se for dada a responsabilidade para transformar, não colocarão a mão na massa. Não sabem fazer e não deixam que outros façam. O exemplo clássico, a Literatura.
Não sabem nem ler em sala, porque ignoram o que deve ser considerado no ato da leitura e a relação desse ato com a produção textual, por exemplo.
Assumir uma sala de aula com a Literatura não significa gesto menor do que ser promotor, do que ser médico ou do que ser juiz, a não ser para quem não tinha para aonde ir e foi para uma sala de aula reproduzir uma Literatura sem vida, com suas formas congeladas de Barroco, de Arcadismo, de Romantismo.
Com péssima formação intelectual, submetem a Literatura à infantilização, ao historicismo, negando em sala de aula a leitura de poesias e de romances. Literatura não é para tolos. Como escreveu Sarte, "a literatura é uma forma de perdermos a inocência".
Quando se fala em poesia, isto é, a linguagem do eu-lírico, infantilizam-na. Leiam Adorno para que o eu-lírico adquira uma dimensão política, ideológica - linguagem oposta à cultura de massa.
Sinto pena da LITERATURA na mão e na boca de quem a considera menor do que um atestado médico, do que um processo judicial.
Osmarina mudou a escola, mas sua vitória é a conseqüência responsável e ética de alguns professores, de alguns funcionários e de alguns alunos que não admitiam mais o descaso de certos gestores com a escola pública.
No entanto, alguns professores resistem ao novo, a transformações, por exemplo, nesta disciplina: Literatura. Esses sempre colocavam meu nome como obstáculo por causa de minhas posições, mas, em uma última reunião, problemas ocorreram. Estive ausente.
Um dos problemas é como certos profissionais questionam, mas, se for dada a responsabilidade para transformar, não colocarão a mão na massa. Não sabem fazer e não deixam que outros façam. O exemplo clássico, a Literatura.
Não sabem nem ler em sala, porque ignoram o que deve ser considerado no ato da leitura e a relação desse ato com a produção textual, por exemplo.
Assumir uma sala de aula com a Literatura não significa gesto menor do que ser promotor, do que ser médico ou do que ser juiz, a não ser para quem não tinha para aonde ir e foi para uma sala de aula reproduzir uma Literatura sem vida, com suas formas congeladas de Barroco, de Arcadismo, de Romantismo.
Com péssima formação intelectual, submetem a Literatura à infantilização, ao historicismo, negando em sala de aula a leitura de poesias e de romances. Literatura não é para tolos. Como escreveu Sarte, "a literatura é uma forma de perdermos a inocência".
Quando se fala em poesia, isto é, a linguagem do eu-lírico, infantilizam-na. Leiam Adorno para que o eu-lírico adquira uma dimensão política, ideológica - linguagem oposta à cultura de massa.
Sinto pena da LITERATURA na mão e na boca de quem a considera menor do que um atestado médico, do que um processo judicial.
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