Prezado Calixto,
Não defendo meus ideais políticos conforme a direção do vento e muito menos adulo o poder para receber algumas migalhas de simpatia. Defendo o atual grupo político - o mesmo a que tu pertences -, mas não defendo sem uma crítica propositiva.
O PC do B, teu partido, administra o ensino médio há anos com funcionários da Secretaria da Educação. Não desejamos uma secretaria antes da Frente Popular. Os tempos são bem melhores, incomparáveis.
Mas, na condição de homens de esquerda, desejamos sempre o melhor, sempre. Os números do Enem de 2007, no entanto, não são os melhores. Na condição de professor da rede estadual há 11 anos, sempre me deparei com um cotidiano escolar que se negou a qualificar o ensino público por causa de gestões mal-escolhidas por meio de um processo democrático equivocado.
O PC do B, administrando o ensino médio, não quis até hoje refletir com o corpo docente os entraves da democracia escolar. Maioria na Assembléia Legislativa, a Frente Popular não busca debates para aprimorar essa democracia, como se não precisasse ser qualificada.
Acredito que os bons números de escolas particulares relacionam-se também à gestão. Como bem afirmou a diretora pedagógica da escola particular Lato Sensu, Cleide de Assis, "a receita do sucesso tem três palavras: disciplina, compromisso e família".
Leciono há cinco anos na escola Heloísa Mourão Marques e, somente agora, com a atual gestão, percebemos um escola melhor. Só agora. Como conseguir qualidade quando o professor é submetido a gestões que deixam a desejar?
Sabe, Calixto, é preciso criar nas escolas os conselhos de disciplina; é preciso que o corpo docente vote em seus coordenadores a partir de méritos bem definidos; é preciso que o professor seja avaliado por seus alunos; é preciso que os gestores sejam avaliados pelos segmentos da escola; é preciso que o professor acompanhe sua turma do primeiro até o terceiro ano; é preciso...
Sabe, Calixto, o momento é único na história do Acre. Não creio na oposição para debater idéias. Só a Frente Popular tem condições para isso, mas, para tanto, precisa receber críticas propositivas, não adulações.
Não defendo meus ideais políticos conforme a direção do vento e muito menos adulo o poder para receber algumas migalhas de simpatia. Defendo o atual grupo político - o mesmo a que tu pertences -, mas não defendo sem uma crítica propositiva.
O PC do B, teu partido, administra o ensino médio há anos com funcionários da Secretaria da Educação. Não desejamos uma secretaria antes da Frente Popular. Os tempos são bem melhores, incomparáveis.
Mas, na condição de homens de esquerda, desejamos sempre o melhor, sempre. Os números do Enem de 2007, no entanto, não são os melhores. Na condição de professor da rede estadual há 11 anos, sempre me deparei com um cotidiano escolar que se negou a qualificar o ensino público por causa de gestões mal-escolhidas por meio de um processo democrático equivocado.
O PC do B, administrando o ensino médio, não quis até hoje refletir com o corpo docente os entraves da democracia escolar. Maioria na Assembléia Legislativa, a Frente Popular não busca debates para aprimorar essa democracia, como se não precisasse ser qualificada.
Acredito que os bons números de escolas particulares relacionam-se também à gestão. Como bem afirmou a diretora pedagógica da escola particular Lato Sensu, Cleide de Assis, "a receita do sucesso tem três palavras: disciplina, compromisso e família".
Leciono há cinco anos na escola Heloísa Mourão Marques e, somente agora, com a atual gestão, percebemos um escola melhor. Só agora. Como conseguir qualidade quando o professor é submetido a gestões que deixam a desejar?
Sabe, Calixto, é preciso criar nas escolas os conselhos de disciplina; é preciso que o corpo docente vote em seus coordenadores a partir de méritos bem definidos; é preciso que o professor seja avaliado por seus alunos; é preciso que os gestores sejam avaliados pelos segmentos da escola; é preciso que o professor acompanhe sua turma do primeiro até o terceiro ano; é preciso...
Sabe, Calixto, o momento é único na história do Acre. Não creio na oposição para debater idéias. Só a Frente Popular tem condições para isso, mas, para tanto, precisa receber críticas propositivas, não adulações.
Um comentário:
Eu, contribuinte, professor, pretenço cidadão, não sei quantos funcionários atuam na secretaria de educação! Funcionários pagos com impostos de toda sociedade; funcionários que não sei se exercem suas funções com responsabilidade e empenho - não sei nem mesmo se chegaram a seus cargos por mérito! Eu, pretenço cidadão.
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