"Aldo, Orkut é nome próprio e pertence ao criador desse site de relacionamentos, o turco Orkut."
1. Josafá, nós não acessamos um turco, uma pessoa, mas um sítio, uma página virtual. Orkut deixou de ser substantivo próprio para ser substantivo comum.
1. Josafá, nós não acessamos um turco, uma pessoa, mas um sítio, uma página virtual. Orkut deixou de ser substantivo próprio para ser substantivo comum.
"Uma dúvida: pelo critério de aportuguesamento gostaria de saber como ficariam as palavras: background, making-off, shopping-center, recall, pizza, marketing, show business, status, jeans, performance, scanner, mouse (de computador) e aids (sida?)."
2. Josafá, em certos lugares deste país, evitam-se termos estrangeiros. O deputado Aldo Rabelo, até onde sei, apresentou um projeto de lei que proíbe termos ingleses em estabelecimentos comerciais. Em Portugal, na França, por motivos históricos, a língua-pátria não se submete à grafia do estrangeiro.
3. Certos autores de nosso país, estudiosos, homens com nomes reconhecidos, com livros publicados - eu só sou um reles reprodutor do que leio -, admitem certas alterações, por exemplo, internete, orcute.
4. No caso de aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), deixou de ser iniciais de nomes para ser um substantivo comum, ou seja, uma doença tal qual câncer, por exemplo. Entretanto, meu amigo, podemos encontrar Aids ou AIDS como duas formas gráficas que mantêm a sigla. Eu prefiro sida, porque, dessa forma, não me submeto à organização norte-americana, mas, como aceitamos "síndrome" vindo depois, isto é, como os norte-americanos escrevem, registramos, repito, conforme o estrangeiro. Não somos portugueses. Não somos franceses. Já pensou eu colocar no jornal A TRIBUNA "sida"? Se ouço piadinhas quando registro "orcute", imagine "sida", seria demitido, porque os jornais Folha de São Paulo e O Globo não escrevem assim. Esta é a nossa identidade: copiar os outros.
2. Josafá, em certos lugares deste país, evitam-se termos estrangeiros. O deputado Aldo Rabelo, até onde sei, apresentou um projeto de lei que proíbe termos ingleses em estabelecimentos comerciais. Em Portugal, na França, por motivos históricos, a língua-pátria não se submete à grafia do estrangeiro.
3. Certos autores de nosso país, estudiosos, homens com nomes reconhecidos, com livros publicados - eu só sou um reles reprodutor do que leio -, admitem certas alterações, por exemplo, internete, orcute.
4. No caso de aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), deixou de ser iniciais de nomes para ser um substantivo comum, ou seja, uma doença tal qual câncer, por exemplo. Entretanto, meu amigo, podemos encontrar Aids ou AIDS como duas formas gráficas que mantêm a sigla. Eu prefiro sida, porque, dessa forma, não me submeto à organização norte-americana, mas, como aceitamos "síndrome" vindo depois, isto é, como os norte-americanos escrevem, registramos, repito, conforme o estrangeiro. Não somos portugueses. Não somos franceses. Já pensou eu colocar no jornal A TRIBUNA "sida"? Se ouço piadinhas quando registro "orcute", imagine "sida", seria demitido, porque os jornais Folha de São Paulo e O Globo não escrevem assim. Esta é a nossa identidade: copiar os outros.
Um comentário:
Valeu pela explicação, tio!
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