Como sabemos, o Ministério da Educação prorrogou para o dia 20 de maio a decisão das federais optarem pelo novo vestibular. Segundo me informaram, a Universidade Federal do Acre (Ufac) não ficará com o Ministério da Educação. A federal acriana manterá seu modelo de vestibular.
Mas qual o modelo da Ufac?
Nos últimos anos, o modelo da Ufac tem sido copiar prova de vestibular na internete. Ainda: passa uma lista com dez livros; uma questão dessa lista, porém, não cai na prova. Evidente que alguns professores universitários, quando "elaboram" provas, comprometem a instituição. Alguns. O que aconteceu com eles?
No campo da literatura, provas ainda exalam o cheiro espesso de mofo do historicismo literário. Uma professora-doutora que sempre resguardou esse historicismo foi Laélia Alcântara, aposentada hoje.
Em Letras, na condição de intelectual que formou professores, ela colocou na rede pública de ensino profissionais que reproduzem até hoje a linha reta Quinhetismo-Barroco-Arcadismo-Romantismo-Parnasianismo-Pré-Modernismo-Modernismo.
Para o novo vestibular, essa história da literatura - e não a Literatura - não tem sentido. Há um bom tempo, estuda-se em sala o texto literário.
Penso que a atual reitora, professora-doutora de Literatura Olinda Batista Assmar, terá a missão de promover uma outra literatura no vestibular e, por tabela, outra literatura na rede pública de ensino.
Entretanto, caso a Ufac não opte pelo novo vestibular, a Universidade, mesmo assim, será forçada a repensar sua relação com o ensino público e com a formação de professores no curso de letras, por exemplo.
Se não houver essa transformação, alunos da rede pública não conseguirão concorrer por meio do novo vestibular com alunos de outros estados. Se não houver transformação, nosso ensino público permanecrá isolado do Brasil.
Como diz o velho e bom Cazuza, "o tempo não para". Alguns ficaram parados. Alguns perderam o mouse da história.
Mas qual o modelo da Ufac?
Nos últimos anos, o modelo da Ufac tem sido copiar prova de vestibular na internete. Ainda: passa uma lista com dez livros; uma questão dessa lista, porém, não cai na prova. Evidente que alguns professores universitários, quando "elaboram" provas, comprometem a instituição. Alguns. O que aconteceu com eles?
No campo da literatura, provas ainda exalam o cheiro espesso de mofo do historicismo literário. Uma professora-doutora que sempre resguardou esse historicismo foi Laélia Alcântara, aposentada hoje.
Em Letras, na condição de intelectual que formou professores, ela colocou na rede pública de ensino profissionais que reproduzem até hoje a linha reta Quinhetismo-Barroco-Arcadismo-Romantismo-Parnasianismo-Pré-Modernismo-Modernismo.
Para o novo vestibular, essa história da literatura - e não a Literatura - não tem sentido. Há um bom tempo, estuda-se em sala o texto literário.
Penso que a atual reitora, professora-doutora de Literatura Olinda Batista Assmar, terá a missão de promover uma outra literatura no vestibular e, por tabela, outra literatura na rede pública de ensino.
Entretanto, caso a Ufac não opte pelo novo vestibular, a Universidade, mesmo assim, será forçada a repensar sua relação com o ensino público e com a formação de professores no curso de letras, por exemplo.
Se não houver essa transformação, alunos da rede pública não conseguirão concorrer por meio do novo vestibular com alunos de outros estados. Se não houver transformação, nosso ensino público permanecrá isolado do Brasil.
Como diz o velho e bom Cazuza, "o tempo não para". Alguns ficaram parados. Alguns perderam o mouse da história.
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