Diante do poder comunicativo da televisão, este blogue não passa de um indigente, um corpo verbal sepultado pelo esquecimento da indiferença. Quem é Aldo Nascimento perante a audiência de um Edvaldo Sousa, do programa Gazeta Alerta?
Mas, por eu não ser senso comum - e nem gostaria -, motivo-me a manter uma crítica sóbria não à pessoa de Edvaldo Sousa, por sinal, homem honrado, idôneo, mas à sua condição de comunicador de massa. Sua imagem pública, portanto, incomoda-me como fenômeno social. Repito: como fenômeno social. Quando a opinião é sobre violência, ele influencia telespectadores de classes sociais.
Sobre isso, o silêncio espesso de professores das faculdades de jornalismo. São intelectuais que lecionam entre quatro paredes teorias da comunicação; porém, além dessas paredes, noticiam mudez na imprensa escrita. Não se lê no jornais locais um artigo sequer sobre comunicação de massa do Acre.
Na tela
Não tenho hábito de assistir ao progrma Gazeta Alerta, gostaria se o tempo estivesse a meu favor. Às vezes, quando está, assito.
Ontem, após a condenação de Hildebrando Pascoal, vi o comunicador em seu programa sem o mesmo tom de voz de outras vezs. Para falar da sentença, do caso Baiano, o âncora foi comedido, prudente, limitando-se ao fato em si, isto é, à sua superfície.
Não ouvi "sua subjetividade" em ação, sua dramaticidade, porque falar da violência dos marginalizados pelo Estado ao londo de décadas não se equipara à violência de uma classe social que transformou o poder institucional em esquadrão da morte.
Neste ano, por falta de tempo, não apresentarei ensaio a um concurso da Prefeitura de Rio Branco, droga. Quando o tempo estiver a meu favor, escreverei um ensaio, quem sabe, sobre Gazeta Alerta.
Mas, por eu não ser senso comum - e nem gostaria -, motivo-me a manter uma crítica sóbria não à pessoa de Edvaldo Sousa, por sinal, homem honrado, idôneo, mas à sua condição de comunicador de massa. Sua imagem pública, portanto, incomoda-me como fenômeno social. Repito: como fenômeno social. Quando a opinião é sobre violência, ele influencia telespectadores de classes sociais.
Sobre isso, o silêncio espesso de professores das faculdades de jornalismo. São intelectuais que lecionam entre quatro paredes teorias da comunicação; porém, além dessas paredes, noticiam mudez na imprensa escrita. Não se lê no jornais locais um artigo sequer sobre comunicação de massa do Acre.
Na tela
Não tenho hábito de assistir ao progrma Gazeta Alerta, gostaria se o tempo estivesse a meu favor. Às vezes, quando está, assito.
Ontem, após a condenação de Hildebrando Pascoal, vi o comunicador em seu programa sem o mesmo tom de voz de outras vezs. Para falar da sentença, do caso Baiano, o âncora foi comedido, prudente, limitando-se ao fato em si, isto é, à sua superfície.
Não ouvi "sua subjetividade" em ação, sua dramaticidade, porque falar da violência dos marginalizados pelo Estado ao londo de décadas não se equipara à violência de uma classe social que transformou o poder institucional em esquadrão da morte.
Neste ano, por falta de tempo, não apresentarei ensaio a um concurso da Prefeitura de Rio Branco, droga. Quando o tempo estiver a meu favor, escreverei um ensaio, quem sabe, sobre Gazeta Alerta.
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