Ivone, não existe igualdade entre o sexo masculino e o sexo feminino. Não existe igualdade porque, por meio dessa diferença entre esses dois sexos, o menino aprende com a menina.
Você já reparou que o menino alegra-se quando exibe seu pênis? Tenho uma filha com 12 anos e eu não receberia nada bem a notícia de que a Lara exibiu seu órgão genital em sala de aula. Você concorda comigo que ele pode exibir o pênis, mas ela não pode exibir sua vulva. A diferença existe.
Imagine agora um menino de 5 anos mostrando seu pipiu aos coleguinhas. Imaginou, Ivone? Repare como ele, por meio de seu pequeno órgão, inibe as meninas, constrange-as. O seu pipiu pode sair da calça, pode ser balançado, apontado, ou seja, o pênis dessa criança pode se impor publicamente.
Esse mundo, Ivone, pertence ao masculino e discordo dele. Se eu soubesse que meu filho tinha exibido seu pênis em uma sala de aula, ele aprenderia com a mãe e com um pai de alma feminina os valores nobres da mulher , um deles: a compostura ou, se quiser, o decoro público, ou, se quiser ainda, não violentar, ou, se quiser ainda, o respeito pelo outro.
Penso estar sendo muito claro em meu texto. Outro exemplo, eu encontro no filme O contador de histórias. Na Febem, Roberto Carlos aprende a ser violento em um espaço onde é marcante a ausência não da mulher, mas de signos que representam o domínio simbólico do feminino.
A única mulher que encarna esses signos é Margherit, uma pedagoga francesa. O garoto, submetido à devassidão do mundo masculino, isto é, à destruição, conhece essa educadora para aprender um outro valor simbólico do gênero feminino: a delicadeza. E entenda: delicadeza significa a força de edificar o bom, o belo.
Ivone, eu poderia tecer mais e mais sobre o assunto, mas acredito que neste limite está bem clara a minha exposição, a de que não existe igualdade entre os sexos. Os meninos devem aprender com as meninas por não haver igualdade entre eles.
Você já reparou que o menino alegra-se quando exibe seu pênis? Tenho uma filha com 12 anos e eu não receberia nada bem a notícia de que a Lara exibiu seu órgão genital em sala de aula. Você concorda comigo que ele pode exibir o pênis, mas ela não pode exibir sua vulva. A diferença existe.
Imagine agora um menino de 5 anos mostrando seu pipiu aos coleguinhas. Imaginou, Ivone? Repare como ele, por meio de seu pequeno órgão, inibe as meninas, constrange-as. O seu pipiu pode sair da calça, pode ser balançado, apontado, ou seja, o pênis dessa criança pode se impor publicamente.
Esse mundo, Ivone, pertence ao masculino e discordo dele. Se eu soubesse que meu filho tinha exibido seu pênis em uma sala de aula, ele aprenderia com a mãe e com um pai de alma feminina os valores nobres da mulher , um deles: a compostura ou, se quiser, o decoro público, ou, se quiser ainda, não violentar, ou, se quiser ainda, o respeito pelo outro.
Penso estar sendo muito claro em meu texto. Outro exemplo, eu encontro no filme O contador de histórias. Na Febem, Roberto Carlos aprende a ser violento em um espaço onde é marcante a ausência não da mulher, mas de signos que representam o domínio simbólico do feminino.
A única mulher que encarna esses signos é Margherit, uma pedagoga francesa. O garoto, submetido à devassidão do mundo masculino, isto é, à destruição, conhece essa educadora para aprender um outro valor simbólico do gênero feminino: a delicadeza. E entenda: delicadeza significa a força de edificar o bom, o belo.
Ivone, eu poderia tecer mais e mais sobre o assunto, mas acredito que neste limite está bem clara a minha exposição, a de que não existe igualdade entre os sexos. Os meninos devem aprender com as meninas por não haver igualdade entre eles.
Um comentário:
Meu querido amigo Aldo
Obrigada por me dar atenção. Você está falando do que intrínseco aos gêneros: masculino e feminino. Você tem toda a razão, mas eu contesto as desigualdades, que não é uma contingência de gêneros e sim produzida historicamente por sistemas econômicos e políticos,sejam eles de esquerda, direita ou centro. Agora, vamos dar uma trégua. Abração Ivone
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