Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes
4 comentários:
Que lindooo!
Isso que é amor *-----*
own que bonitinho :)
Só há uma palavra que nos separa: a morte, e mesmo assim só a carne, o corpo. Aldo, somos eternos, porque a Alma é eterna.
Eu te amo mais do que a mim mesma.
Aldo, tenho um blog, e preciso que você me critique http://bocadoinfernodoacre.blogspot.com/ . Ficarei muito agradecido se me visitar. Ah, fui seu aluno em 98, no Cerb, na Grécia antiga.
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