Durante 16 anos e um mês, trabalhei nas redações de três jornais acrianos: dez anos no Página 20, seis anos em A TRIBUNA e um mês em O Rio Branco.
No segundo, havia dois amigos diagramadores que riam de mim quando eu corrigia “mega-sena”. A editora-chefe, embora discordasse, dava-me a liberdade profissional para corrigir a palavra.
Hoje, dia 5 de setembro, lendo o jornal O Globo, no Caderno de Esportes, li a seguinte chamada: "O bilhete da megasena tricolor." Os dois diagramadores talvez rissem do jornal carioca porque não está escrito “mega-sena”.
Por que o jornalista Pedro Motta Gueiros, de O Globo, não escreveu “mega-sena”? Ele quis seguir a ortografia da língua portuguesa e não o que está escrito no bilhete porque para esse repórter importa a regra da ortografia de nossa língua.
No entanto, se consultasse o uso correto de "mega", o jornalista teria escrito "megassena".
No entanto, se consultasse o uso correto de "mega", o jornalista teria escrito "megassena".
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