CHEIA DO RIO ACRE DESABRIGA
MAIS DE 600 FAMÍLIAS EM RIO BRANCO
Jorge Viana visita desabrigados
e garante recursos da Defesa Civil para o Acre
Momento de desgraça para muitos serve de interesse político para poucos. Quem lê os jornais acrianos pode observar que a imprensa rio-branquense faz questão de destacar que político "visita", que político "solidariza-se" e, no caso do Página 20 (acima), o político "garante recursos da Defesa Civil".
Não surge uma matéria profunda e sensível. Profunda no sentido de informar a quantia de dinheiro público usada nas enchentes e a quantia, em uma política de prevenção. Sensível no sentido de o repórter dar voz por meio do jornal aos desabrigados.
Mas, para tanto, o repórter deve escrever muito bem a ponto de elaborar um jornalismo literário, algo, por sinal, impossível por aqui. Os jornais de Rio Branco não sensibilizam o leitor. Faz-se o comum, o superficial, o trivial, o padrão - o político "visitou".
Enquanto as águas do rio Acre são profundas, os jornais propagam superficialidades.
Não surge uma matéria profunda e sensível. Profunda no sentido de informar a quantia de dinheiro público usada nas enchentes e a quantia, em uma política de prevenção. Sensível no sentido de o repórter dar voz por meio do jornal aos desabrigados.
Enquanto as águas do rio Acre são profundas, os jornais propagam superficialidades.
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