quarta-feira, dezembro 25, 2013

Deputado, melhor calar a boca


Deputado federal pelo PSDB, Marcio Bittar registrou sua deficiência mental para pensar a educação pública.

Seu texto submeteu-se a dados, não a ideias, a reflexões interessantes, a pensamento original dele ou de educadores.

Raso, infecundo, o deputado mostrou que a única coisa que sabe de educação é que a palavra tem 8 letras.    

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Retirado do blogue de Altino Machado

sábado, 14 de dezembro de 2013

No Acre, educação atrasada impede desenvolvimento econômico

POR MARCIO BITTAR
O desenvolvimento econômico do Acre exige verdadeira transformação da educação no Estado.  Será preciso um esforço especial para superar as mazelas do ensino e da falta de qualidade na educação pública atual. Dessa transformação dependerá o futuro do Acre e do seus habitantes.

OBS:
Deixou na introdução ideias que não foram desenvolvidas no texto. Que verdadeira transformação é essa?  

Da mesma forma, sem uma educação pública robusta, capaz de qualificar as pessoas e oferecer oportunidades ao desenvolvimento de talentos, não haverá superação da pobreza. O assistencialismo que é praticado apenas adia e escamoteia o problema. A educação, quando de qualidade e edificante, liberta as pessoas da pobreza e cria perspectivas reais de ascensão social pelo aumento da renda do trabalho. Em outras palavras, melhora a vida das famílias. Nenhum programa assistencialista, nenhuma ação demagógica, por mais mirabolante que seja, é capaz de se equivaler positivamente ao poder de uma educação de qualidade.

OBS:
Segundo parágrafo e só enrolação de político. 

É prioridade para quem quer o bem e o desenvolvimento do estado transformar o ensino no Acre. Hoje, imperam problemas de todas as ordens e os indicadores são bastante ruins. O IDH mede a qualidade de vida das populações e abarca indicadores de três dimensões: renda, longevidade e educação. Veja, então, o que ocorreu no país e no Acre com o IDH Educação.

OBS:
Aí ele vem com IDH. Usa dados que qualquer pode usar, por exemplo, eu. 

Em 1991, o Brasil tinha um índice de 0,279, considerado como de muito baixo desenvolvimento; em 2000, alcançou 0,456, ainda de muito baixo desenvolvimento. Em 2010, auferiu 0,637, IDH Educação de médio desenvolvimento. O comportamento do índice no Acre é de lenta ascensão desde 1991, em patamares muito insatisfatórios. No início da década de 90, o índice acreano foi de apenas 0,176, inferior ao nacional e de muito baixo desenvolvimento, em 2000 de 0,325, insuficiente para mudar condição de muito baixo desenvolvimento. Dez anos depois, foi de baixo desenvolvimento humano, com índice de 0,559. São indicadores muito preocupantes sobre o patamar de ensino que está sendo oferecido à população. São vergonhosos!

OBS:
Nada de novo até aqui.

Considero obrigação de governantes sérios e comprometidos com o desenvolvimento e a superação da pobreza reverterem a cristalização da má qualidade educacional no estado.  Tenho a convicção de que a educação é o principal instrumento de um povo para superar as condições de subdesenvolvimento e de pobreza. Países pobres conseguiram galgar posições consideráveis depois de investirem e aplicarem políticas corretas na educação. Coréia do Sul já é um exemplo clássico de como a educação ajuda no desenvolvimento das pessoas e do país.

OBS:
O deputado se repete.

Como desenvolver, aproveitar os recursos naturais e transformá-los em produtos, aumentar produtividade, fortalecer a competitividade e inovar sem, ao mínimo, oferecer à juventude oportunidades de qualificação profissional e técnica? Que tipo de futuro estão construindo para os acreanos? Deveria ser uma completa vergonha perder jovens para o narcotráfico e a marginalidade. Muitos desses jovens delinquentes sequer tiveram a chance de conhecer outras formas de ganhar a vida. 

OBS:
Parágrafo dos clichês.

Qualquer governante sabedor de suas funções públicas deverá ampliar e fortalecer o ensino profissional e técnico no estado, além de qualificar, de verdade, a educação básica do Acre.  Segundo o IBGE, em 2010, somente 39,6% dos acreanos ocupados com 18 anos ou mais possuíam o ensino médio completo. É preciso estabelecer grandes parcerias educacionais com as empresas que irão explorar os recursos naturais do Estado. A educação coorporativa, fortalecida pela parceria com o governo, poderá profissionalizar milhares de pessoas diretamente no aproveitamento dos recursos naturais, qualificando parte importante dos jovens e oportunizando chances reais de uma vida melhor. 

Creio que para resolver problemas é preciso admiti-los como reais e conhecê-los em profundidade. O baixo desenvolvimento educacional do Acre precisa ser superado para que o desenvolvimento econômico ocorra de modo salutar e para todos. E não será com falsa propaganda ou promessa vazia que se dará tal superação. É preciso seriedade, compromisso e competência para reverter os indicadores negativos da péssima educação oferecida aos acreanos hoje.

OBS:
Típico político que tem a capacidade de dizer sem dizer algo sobre educação. Tem de ser muito culto e inteligente para tamanha façanha.

O contribuinte paga muito bem a ele para falar do que ignora. Melhor calar a boca ou ler a respeito do assunto.
 

Marcio Bittar é deputado federal do Acre pelo PSDB, primeiro secretário da Câmara dos Deputados e presidente da executiva estadual do PSDB.

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