Os dois sindicatos da educação, Sinteac e APL, administrados por duas mulheres, já disseram que poderá, em abril, haver greve nas escolas públicas do Estado. Serei direto.
Se mulher ocupa espaço sindical para ser incompetente igual a homem, melhor cuidar do lar e dos filhos. Primeiro, meninas, é que não existe greve na educação, porque, depois, o professor é obrigado a repor aula. Que greve é essa?
Eu paro de lecionar e, uma vez terminada, tenho que repor o tempo parado. Fala sério, meu, digo, minha!!! Isso não é greve.
Convenhamos, no mínimo, descanso antecipado. As mulheres no sindicato precisam, com urgência, rever o conceito de greve, prática de luta dos operários criada pelo anarquismo. Martin Luther King e Gandhi usaram muito bem esse conceito há muitos anos. "O tempo não pára", cantou Cazuza, e o atual modelo de greve, congelado no tempo e ineficiente, porque a história mostra isso, não pode ser o mesmo, principalmente, para a educação. A desobediência civil deve ser outra. Quem já leu um pouco sobre isso deveria saber que Luther King e Gandhi causaram um colapso na economia, o que a educação não causa. Além disso, sabemos que a educação não se reduz a interesse econômico dos professores. As mulheres no sindicato repetem o que homens já faziam, e faziam errado. Se é para fazer igual, se é para reproduzir o modelo patriarcal de sindicato, vai lavar a louça, porque eu faço muito bem isso em minha casa.
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