quinta-feira, março 15, 2007

Prova diagnóstica, da Secretaria de Educação do Estado

Amanhã, encerrar-se-á a prova diagnóstica na escola Heloísa Mourão Marques. A iniciativa da secretaria merece elogios, mas penso que um procedimento deve ser alterado, qual seja: a elaboração das provas.
As provas, quando escritas, não apresentam uma consequência da área, por exemplo, de Língua Portuguesa, mas de um indivíduo. Serei específico.
Em Língua Portuguesa, um professor elaborou uma prova que pede a construção de um texto, mas esse texto deve ser escrito, no máximo, em cinco linhas. Ora, não há texto com cinco linhas no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, e nem na Universidade Federal do Acre.
Isso não passou pela área. Trata-se de um erro grave, porque, antes da prova diagnóstica, as áreas não definem o que desejam. Isso tem nome: desordem.
Eu, que não conversei com o meu colega do primeiro ano do ensino médio, devo escrever que prova diagnóstica para os alunos do segundo ano?
Sem que tenhamos conselhos de disciplina nas escolas, fica difícil definir o que é Língua Portuguesa na rede pública. Educação implica ação de um conjunto, o corpo docente, e não ação isolada de professores.

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