Após alguns meses, Cibele e Wallena dissertaram melhor que em março, quando as aulas iniciaram-se.
Sei que não consegui um bom resultado com todos, mas alguma transformação ocorreu. Alguma.
Como professor há quase 20 anos, entro em sala, ainda, para transformar meu aluno, porque luto entre quatro paredes contra minha incompetência, por isso resultados bons são obrigados a emergir em um texto dissertativo quando leciono para meu aluno.
Repito: são obrigados. Mas, antes que eles sejam obrigados, eu me obrigo a exigir, mais de mim, o melhor. Nunca estou satisfeito por um único motivo: sou apaixonado pelo que crio, pelo que reinvento.
Pena que o Estado paga a mim o mesmo que paga a um mais medíocre do que eu. Aquele que não trabalha para obter resultados bons em sala recebe no mês o mesmo daquele que se dedica. Nivelam-se as diferenças.
De repente, quem sabe, um dia, serei um tolo proposital em sala para rir da seriedade cínica do Estado. Eu não confio no poder.
quarta-feira, agosto 01, 2007
Reconstrução Textual 2
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