Em 1932, Aldous Huxley publica um romance de ficção científica. Mais: profetiza. Em suas páginas, Admirável Mundo Novo prevê a clonagem humana. Huxley, portanto, narra uma revolução que não é política.
Em seu prefácio, ele afirma que essa revolução não se dará no mundo exterior, mas, sim, na carne humana, no corpo. "Robespierre havia realizado a espécie de revolução mais superficial, a política", está lá escrito.
O tempo passa. Após 75 anos, em 22 de outubro de 2007, a revista Época publica Hormônios contra o crime. Há três anos, a Itália debate debate a castração química. Por meio de hormônios femininos, o pedófilo perde seu desejo sexual.
O mais usado nos Estados Unidos, acetato de medroxiprogesterona. A morte da política representa a morte das instituições - incapazes, por meio da palavra, de ordenar a vida social.
Em seu prefácio, ele afirma que essa revolução não se dará no mundo exterior, mas, sim, na carne humana, no corpo. "Robespierre havia realizado a espécie de revolução mais superficial, a política", está lá escrito.
O tempo passa. Após 75 anos, em 22 de outubro de 2007, a revista Época publica Hormônios contra o crime. Há três anos, a Itália debate debate a castração química. Por meio de hormônios femininos, o pedófilo perde seu desejo sexual.
O mais usado nos Estados Unidos, acetato de medroxiprogesterona. A morte da política representa a morte das instituições - incapazes, por meio da palavra, de ordenar a vida social.
Em 1932, o livro previu a biopolítica.
2 comentários:
Admirável Mundo Novo!
Já estou por aqui.
Beijinhos.
Boa comparação. Em "Admirávcel mundo novo" os seres humanos são mantidos sob controle utilizando uma droga, o "soma". Países europeus que cogitam a castração química para coibir abusos sexuais abrem um precedente para que outras mazelas sociais dependam de meios similares para serem solucionadas.
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