quarta-feira, abril 02, 2008

Disse-me-disse











A Secretaria de Educação do Acre realiza um encontro entre professores sobre letramento e, dos quatro dias, participei somente de um, porque meu tempo, reduzido por outro trabalho, impediu.

Ainda sim, expressei minha razão sobre leitura e produção textual nas escolas públicas. Afirmei que não pode haver qualidade de ensino sem haver, também, escolas bem administradas e isso implica um novo processo eleitoral na escola.

Por exemplo, pela primeira vez no Estado, entre todas as escolas públicas, a Heloísa Mourão Marques permitiu, por causa da professora-gestora Osmarina, que funcionários de apoio escolhessem seu diretor-administrativo. Os professores escolheram seu coordenador pedagógico, mas foi vetado por questão legislativa do Estado. A lei precisa ser aprimorada.

Desde 2003 na escola, sempre fui claro em minhas colocações, atraindo pessoas simpáticas e antipáticas a minhas razões. Normal.

Pois bem, no único dia de letramento, uma professora da escola Heloísa Mourão Marques, período da tarde, ouvi-me e interpretou minhas palavras segundo suas intenções. Ela disse que eu falei contra a Coordenação de Pedagogia da Heloísa Mourão Marques. O nome dela, Carmem, professora de Língua Espanhola.

Seria bom haver uma reparação diante da coordenação.

Só uma observação. Leciono na escola há cinco anos e pessoas que hoje estão na Coordenação de Ensino passaram por péssimos momentos comigo nessa unidade de ensino. Jamais falei contra elas, professoras Izanilde e Ozélia.

Agora que nós votamos em uma professora para gestora, que é Osmarina, pessoa por quem lutamos no processo eleitoral; agora que a escola toma rumos sérios, melhores, éticos, por que, justo neste momento, eu falaria de pessoas com quem sempre me relacionei bem?

Posso ser antipático, por ser intolerante, por ser exaltado, veemente, mas não sou burro, não assisto à novela Duas Caras.

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