Nesses dias, um jornalista envaideceu-se ao afirmar que elogiaram sua matéria. "Mas eu tenho parte nisso", disse-lhe. Ele, por sua vez, afirmou que minha obrigação é corrigir. Mas, ainda sim, mesmo sendo obrigado - e isso é óbvio -, sou co-autor de sua matéria, porque, sem uma revisão básica, a matéria não seria publicada.
O texto, portanto, não pertence a ele, mas a nós dois. Infelizmente, como só tenho que me limitar a questões básicas de gramática, a maioria dos jornalista ignora outro paradigma textual.
Texto é algo mais profundo do que gramática, do que organização interna. Na Faculdade de Jornalismo, deveria haver aula de Teoria Literária para possibilitar outra compreensão de texto jornalístico.
O texto, portanto, não pertence a ele, mas a nós dois. Infelizmente, como só tenho que me limitar a questões básicas de gramática, a maioria dos jornalista ignora outro paradigma textual.
Texto é algo mais profundo do que gramática, do que organização interna. Na Faculdade de Jornalismo, deveria haver aula de Teoria Literária para possibilitar outra compreensão de texto jornalístico.
Texto do jornalista
"O veículo era dirigido pelo funcionário da empresa Carlos Eduardo Alexandre, que vinha sendo monitorado pelos federais há meses."
Veículo ou Carlos era monitorado? A princípio, por estar perto, "que" substitui Carlos. Melhor, no entanto, colocar "quem", porque se relaciona à pessoa e "que" se relaciona a objetos, a coisas, a animais.
"O veículo era dirigido pelo funcionário da empresa Carlos Eduardo Alexandre, quem vinha sendo monitorado pelos federais há meses."
Veículo ou Carlos era monitorado? A princípio, por estar perto, "que" substitui Carlos. Melhor, no entanto, colocar "quem", porque se relaciona à pessoa e "que" se relaciona a objetos, a coisas, a animais.
"O veículo era dirigido pelo funcionário da empresa Carlos Eduardo Alexandre, quem vinha sendo monitorado pelos federais há meses."
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