Na fotografia, encontro eternizada a memória daquilo que já não é mais, daquilo que já passou, porque já morreu ou, de alguma forma, deixou de existir. Com a fotografia, posso brincar e fazer de conta que alguma coisa ainda existe.
Posso me alegrar simplesmente pela lembrança, pela recordação, com toda a nostalgia de que uma simples imagem pode me proporcionar. Lembrar-me de coisas que me trazem alegria, de coisas que me trazem saudade, de coisas que me fazem rir ou chorar.
São amores antigos e perdidos (ou não), são pessoas preciosas que passaram por minha vida, lugares que conheci, brinquedos que tive, delícias que comi. Tantas são as coisas que podem ser registradas em uma fotografia.
A fotografia luta contra o esquecimento, contra o vazio.
A fotografia me enche os olhos e aquece o coração.
Em outros momentos, a fotografia é uma mentira. Sem ofensas, mas, quando vejo um retrato e fecho os olhos logo em seguida para ter a sensação de que o passado ainda é presente, isso é uma mentira. Uma mentirinha gostosa, porém completamente perdoável. Mexe com a minha mente e com meus sentimentos. Me faz sonhar acordada.
E essa fotografia mentirosa pode também me fazer viajar por lugares que eu nunca conheci, ela me traz notícias dos que estão longe, meus amores, minha família. Amo essa mentira em todas as suas formas e expressões.
Confesso que particularmente tenho uma queda pela fotografia em papel, tem um certo charme que uma tela de computador passa longe ter. Posso sentir com minhas mãos, abraçar junto ao meu peito, guardar dentro de um livro, colocá-la em um porta-retrato na estante.
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Texto de Debora Mangrich, fotógrafa do jornal A TRIBUNA
Posso me alegrar simplesmente pela lembrança, pela recordação, com toda a nostalgia de que uma simples imagem pode me proporcionar. Lembrar-me de coisas que me trazem alegria, de coisas que me trazem saudade, de coisas que me fazem rir ou chorar.
São amores antigos e perdidos (ou não), são pessoas preciosas que passaram por minha vida, lugares que conheci, brinquedos que tive, delícias que comi. Tantas são as coisas que podem ser registradas em uma fotografia.
A fotografia luta contra o esquecimento, contra o vazio.
A fotografia me enche os olhos e aquece o coração.
Em outros momentos, a fotografia é uma mentira. Sem ofensas, mas, quando vejo um retrato e fecho os olhos logo em seguida para ter a sensação de que o passado ainda é presente, isso é uma mentira. Uma mentirinha gostosa, porém completamente perdoável. Mexe com a minha mente e com meus sentimentos. Me faz sonhar acordada.
E essa fotografia mentirosa pode também me fazer viajar por lugares que eu nunca conheci, ela me traz notícias dos que estão longe, meus amores, minha família. Amo essa mentira em todas as suas formas e expressões.
Confesso que particularmente tenho uma queda pela fotografia em papel, tem um certo charme que uma tela de computador passa longe ter. Posso sentir com minhas mãos, abraçar junto ao meu peito, guardar dentro de um livro, colocá-la em um porta-retrato na estante.
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Texto de Debora Mangrich, fotógrafa do jornal A TRIBUNA
2 comentários:
OI Aldo...seu blogger é muito bom...cadastre-o no feed e rss para divugá-lo ..é gratuito e dá um ótimo retorno..
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abraços
Aldo,
Muito bom o texto. Eu também adoro fotografias e viajo longe com elas.
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