Há neste país, segundo o movimento Todos Pela Educação, 1.977.978 professores, números do Censo Escolar de 2007, sendo que a maior parte leciona no ensino fundamental, 1.504.000.
Do total de professores, 81,5% são mulheres e 58% delas têm até 40 anos.
O piso salarial do docente no Brasil limita-se a R$ 1.024,67 segundo o Ministério da Educação (MEC).
Nesta Pátria tão cristã, terra abençoada por Deus de oligarquias que sempre governaram este chão, 8,9% da população é analfabeta e 25,7% de brasileiros carregam a bandeira do analfabetismo funcional.
No Acre, acima de 15 anos, 15,4% de brasileiros sofrem com a cegueira do analfabetismo, sendo que a população acriana em 2007 era de 655.385.
A escolaridade em média não passa de 7,2 anos de nossos brasileiros cinco vezes campeões do mundo. Só 53,8% dos alunos chegam ao ensino médio. Apenas 30,5% de jovens pisam o chão de um ensino superior.
Cinco vezes campeões de futebol
Conforme o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa de 2006), entre 57 países, o nosso "berço esplêndido" ficou na 53ª posição em ciências, na 54ª em matemática e na 50ª posição em leitura.
Podemos até ganhar a Copa do Mundo de Futebol em 2014, mas, segundo o MEC, somente em 2021 nossas escolas públicas atingirão média 6, número igual a países europeus.
Serra, Dilma e... Marina
Quem visita os sítios dos candidatos constata que educação não passa de propaganda política.
Serra, como não poderia deixar de ser, é genérico: "garantir às universidades federais condições adequadas de funcionamento."
Dilma também tomou remédio genérico para a educação: "valorização adequada do professor."
No sítio do PV, Marina é profundamente superficial. E não é só. Enquanto fala de 7% do PIB para a educação, o movimento Todos Pela Educação exige 10%.
Os três limitam-se a repetir obviedades.
Marina, por exemplo deveria responder às seguintes questões:
1) como garantir uma educação pública com qualidade?
2) como melhorar a gestão escolar?
3) como transformar a profissão de professor em "objeto de desejo"?
4) o que proporcionar na educação integral?
5) como relacionar educação e cultura no currículo?
6) como diminuir a evasão?
7) na escola, deve prevalecer o mérito? Se deve, quais mecanismos devem ser criados?
8) a escola deve depender só de recursos públicos?
9) pagar melhor salário depende também do mérito do professor mais dedicado e que obtém melhor resultado?
10) como haver no cotidiano escolar o valor do simbólico?
11) a escola deve ser administrada por profissional formado em administração pública?
Quando se trata de falar da educação pública acriana, Marina Silva é silêncio. Sem respostas.
Do total de professores, 81,5% são mulheres e 58% delas têm até 40 anos.
O piso salarial do docente no Brasil limita-se a R$ 1.024,67 segundo o Ministério da Educação (MEC).
Nesta Pátria tão cristã, terra abençoada por Deus de oligarquias que sempre governaram este chão, 8,9% da população é analfabeta e 25,7% de brasileiros carregam a bandeira do analfabetismo funcional.
No Acre, acima de 15 anos, 15,4% de brasileiros sofrem com a cegueira do analfabetismo, sendo que a população acriana em 2007 era de 655.385.
A escolaridade em média não passa de 7,2 anos de nossos brasileiros cinco vezes campeões do mundo. Só 53,8% dos alunos chegam ao ensino médio. Apenas 30,5% de jovens pisam o chão de um ensino superior.
Cinco vezes campeões de futebol
Conforme o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa de 2006), entre 57 países, o nosso "berço esplêndido" ficou na 53ª posição em ciências, na 54ª em matemática e na 50ª posição em leitura.
Podemos até ganhar a Copa do Mundo de Futebol em 2014, mas, segundo o MEC, somente em 2021 nossas escolas públicas atingirão média 6, número igual a países europeus.
Serra, Dilma e... Marina
Quem visita os sítios dos candidatos constata que educação não passa de propaganda política.
Serra, como não poderia deixar de ser, é genérico: "garantir às universidades federais condições adequadas de funcionamento."
Dilma também tomou remédio genérico para a educação: "valorização adequada do professor."
No sítio do PV, Marina é profundamente superficial. E não é só. Enquanto fala de 7% do PIB para a educação, o movimento Todos Pela Educação exige 10%.
Os três limitam-se a repetir obviedades.
Marina, por exemplo deveria responder às seguintes questões:
1) como garantir uma educação pública com qualidade?
2) como melhorar a gestão escolar?
3) como transformar a profissão de professor em "objeto de desejo"?
4) o que proporcionar na educação integral?
5) como relacionar educação e cultura no currículo?
6) como diminuir a evasão?
7) na escola, deve prevalecer o mérito? Se deve, quais mecanismos devem ser criados?
8) a escola deve depender só de recursos públicos?
9) pagar melhor salário depende também do mérito do professor mais dedicado e que obtém melhor resultado?
10) como haver no cotidiano escolar o valor do simbólico?
11) a escola deve ser administrada por profissional formado em administração pública?
Quando se trata de falar da educação pública acriana, Marina Silva é silêncio. Sem respostas.
2 comentários:
Sou professor mas ando cansado desse messianismo como se nós, pudéssemos reverter o quadro que sabemos muito bem não depender de nós, mas de investimentos, altos e pesados investimentos que levem não só o aluno mas a comunidade em que a escola está inserida a acreditar que a escola é atuante e é envolvida no que se propõe. Até esse dia chegar vai ser mais do mesmo, políticos nunca resolvendo tudo, nem sequer tentando resolver o possível que é pra terem as mesmas promnessas num outro pleito... Aliás o que fez a Marina e o Tião e o Geraldinho como nobres senadores? Nada, apenas assistencialismo aqui e acolá, mas em educação, nada nadinha mesmo... Ah, dá até sono... zzz... Brasil mostra a tua cara, quero vem quem paga pra gente ficar assim, Brasil qual é o teu negócio, o nome do teu sócio, confia em mim... Confia em mim... Brasil!!!
Dia do Mestre devia ser Dia do Mártir Moderno, crucificado na lousa de cada escola e alvejado por bolinhas de papel e cestos de lixo... Um dia comando uma guerrilha só com professores revoltados como eu, vou para o mato treinar táticas de guerra, tiro à distância e explosões que nem Dilma fez no passado, quem sabe assim um dia tb poderei ser Presidente e dar uma banana para o sistema que nos pariu! A propósito odeio Dilma e sou anti-petista, mais um governinho esquerdita-furreca que QD precisou dos professores nos usou direitinho e agora oito anos após, a educação permanece uma droga!
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