Extrair do comum, do natural, o deslumbramento poético. O beijo, sabemos como ele é. Não sabemos, isso sim, ofertar a ele as devidas palavras.
No texto abaixo, meu, já postado neste blogue, minhas palavras foram uma tentativa de renomear esse encontro entre lábios, oferecendo a ele o incomum. Leia-o!
Em sua insana consciência, o Amante jamais pensa como beijará o ser Amado porque o que é vital no beijo é o não pensar. Uma vez nele, uma vez entre lábios e língua, entre a saliva e o céu da boca, já não queremos ver mais nada, por isso fechamos os olhos para somente sentir.
Desejamos tão somente sentir o movimento incerto da carne para partir... e, fechados os olhos, a Alma se sente cair no abismo de uma breve viagem. Deixar ir.
Nada no beijo é exato, preciso ou calculado. Quanto mais errado, quanto mais a língua escapa, foge, escorre, quanto mais os lábios se jogam, a boca só deseja se perder, mais ainda, na boca Amada.
Mas quem disse que o beijo são só os movimentos da carne? Antes de eu ter minha boca de volta, antes de eu ir embora, pouco antes de minha partida, deixei na tua não só o pecado molhado da saliva, mas meu sopro... meu sopro de vida.
No texto abaixo, meu, já postado neste blogue, minhas palavras foram uma tentativa de renomear esse encontro entre lábios, oferecendo a ele o incomum. Leia-o!
Em sua insana consciência, o Amante jamais pensa como beijará o ser Amado porque o que é vital no beijo é o não pensar. Uma vez nele, uma vez entre lábios e língua, entre a saliva e o céu da boca, já não queremos ver mais nada, por isso fechamos os olhos para somente sentir.
Desejamos tão somente sentir o movimento incerto da carne para partir... e, fechados os olhos, a Alma se sente cair no abismo de uma breve viagem. Deixar ir.
Nada no beijo é exato, preciso ou calculado. Quanto mais errado, quanto mais a língua escapa, foge, escorre, quanto mais os lábios se jogam, a boca só deseja se perder, mais ainda, na boca Amada.
Mas quem disse que o beijo são só os movimentos da carne? Antes de eu ter minha boca de volta, antes de eu ir embora, pouco antes de minha partida, deixei na tua não só o pecado molhado da saliva, mas meu sopro... meu sopro de vida.
Um comentário:
Aldo:
Ótimo texto. Parabéns. Vim aqui pra deixar meu contato, já que vc, segundo me disseram aqui no jornal, esteve a minha procura, e aproveitei para ler a última postagem.
Caso queira me ligar, 9952-9055 ou 8425-0890.
Abraço.
Archibaldo.
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