Repórter escreve...
Código volta para à discussão na segunda; setor ambiental tenta evitar 'radicais'
Código volta para à discussão na segunda; setor ambiental tenta evitar 'radicais'
Neste domingo, a violência contra a língua portuguesa no jornal A Gazeta teve requintes de ignorância.
Não há limites para o leitor desaprender a usar o mesmo idioma dos jornalistas Pedro Bassan, Nelson Rodrigues, Paulo Francis.
Como sabemos, a língua de uma pátria, assim como os seres humanos, também morre, e o túmulo onde podemos encontrar os seus restos encontra-se nos jornais acrianos.
E eu, na condição de coveiro, desenterro esse corpo para sentir o odor fétido da ignorância. Enquanto jornalistas sujam páginas e mais páginas, os lixeiros limpam as ruas.
Escrever "para à discussão", bem mais do que um erro, eu chamo isso de falta de vergonha, prova de que a palavra no jornal é lixo; e o jornal, depósito de um exercício diário de patetice, de palurdice, de inaptidão.
Bastava escrever "volta à discussão".
Como escreveu Paulo Leminski,
vazio agudo
ando meio
cheio de tudo
Não há limites para o leitor desaprender a usar o mesmo idioma dos jornalistas Pedro Bassan, Nelson Rodrigues, Paulo Francis.
Como sabemos, a língua de uma pátria, assim como os seres humanos, também morre, e o túmulo onde podemos encontrar os seus restos encontra-se nos jornais acrianos.
E eu, na condição de coveiro, desenterro esse corpo para sentir o odor fétido da ignorância. Enquanto jornalistas sujam páginas e mais páginas, os lixeiros limpam as ruas.
Escrever "para à discussão", bem mais do que um erro, eu chamo isso de falta de vergonha, prova de que a palavra no jornal é lixo; e o jornal, depósito de um exercício diário de patetice, de palurdice, de inaptidão.
Bastava escrever "volta à discussão".
Como escreveu Paulo Leminski,
vazio agudo
ando meio
cheio de tudo
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