Na democracia, fala-se o que quiser, e o que é pior: fala-se o que nem entende.
Quando se fala o que nem entende, não é para pensar, mas para agredir.
Quando se fala o que entende, fala-se não para agredir o adversário; porém, quando se fala sem entender, inventam-se inimigos políticos a fim então de odiá-los.
Uma forma de democracia serve a isso e se mantém assim por causa disso.
A última eleição presidencial foi a mais agressiva de qualquer outra anterior, ou seja, foi uma campanha para não pensar ideias para o país.
Ataques pessoais serviram para desviar a atenção do que é essencial à democracia: as ideias.
Assim, enquanto ideias não foram pensadas por causa do ódio pessoal, mentiras foram propagadas.
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