domingo, dezembro 31, 2006
LuLa, Binho & os PoBreS

Na última atualização do blog deste ano, tenho a certeza de que o Brasil e o Acre são melhores do que ontem e serão ainda melhores amanhã. O Partido dos Trabalhadores, representado pelo presidente Lula nos últimos quatro anos, deixa índices sociais melhores do que o governo de FHC, do PSDB. O economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), calculou, com os economistas Nanak Kakwani e Hyun H. Son, das Nações Unidas, as taxas de crescimento que refletem a evolução da renda dos mais pobres. Em 1996, no governo do PSDB, a renda per capita do brasileiro chegou à media de 1,59% e, em 1998, a renda dos mais pobres alcançou 5,07%. Esses, os índices de FHC. Como o PT, a renda per capita em 2004 foi a 3,56% e, ainda em 2004, a renda dos mais pobres tocou em 14,11%. "2004 é o grande ano da queda da desigualdade no Brasil, um ano espetacular", segundo Marcelo Neri, da FGV. No Acre, tenho certeza de que os próximos anos ofertarão aos mais humildes uma realidade social mais humana, porque o PT tem um compromisso histórico com a justiça social. Que venha 2007!
sábado, dezembro 30, 2006
- junto à -
- - junto à prefeitura - Nossos jornalistas habituaram a escrever "junto à" de forma errada, porque a mesa-diretora não pediu auxílio "perto da" prefeitura. A mesa-diretora pediu auxílio à prefeitura.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
- eleito governador -
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Imprensa & Binho Marques

terça-feira, dezembro 26, 2006
Angeli, da Folha de São Paulo
sábado, dezembro 23, 2006
Aécio Neves não Aumentou o próprio Salário
As assembléias legislativas dos Estados do ES, MG, MT e PR aprovaram na semana que passou aumentos salariais para governadores e vices. No Estado de Alagoas, está tramitando um projeto de lei que propõe um reajuste de 14% no subsídio do governador e dos secretários. No Acre, a Assembléia Legislativa também aprovou novo salário para o governador Jorge Viana. No último dia 14, os deputados aprovaram, por unanimidade, projeto de lei que eleva dos atuais R$ 16,7 mil para R$ 22.111 o salário do governador. A matéria foi enviada pelo Executivo e aprovada em sessão extraordinária. Com o reajuste, o salário do chefe do Executivo estadual iguala-se ao dos desembargadores do Tribunal de Justiça. No efeito cascata, também aumentaram as pensões dos ex-governadores. Por todo o País, uma onda de projetos de reajuste salarial de governadores, de vices e de secretários de Estados foram analisados e, em vários Estados, aprovados. No Paraná, os deputados aprovaram elevação do salário do governador Roberto Requião (PMDB) de R$ 21,5 mil para o valor recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, R$ 24,5 mil. Em Minas, os salários do vice governador eleito, Antônio Anastásia (PSDB), dos 15 secretários do estado e dos secretários adjuntos serão reajustados entre 13,8% e 20%. Os salários vão variar entre R$ 9 mil e R$ 10.250. Só não foi reajustado o de Aécio Neves (PSDB), que continua R$ 10,5 mil. Em Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS) teve aumento de 5,05%, aprovado pela assembléia. Assim, o salário sobe de R$ 10,5 mil para R$11.030. O governador Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo, receberá remuneração de R$ 12.168. O reajuste para o governador foi de 8%.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Por que escrevemos tão mal?
quarta-feira, dezembro 20, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
Um Livro, um Braga
A charge confirma, como nenhum outro veículo, que sua função não é, prioritariamente, fazer rir, mas produzir reflexão. Os bons chargistas sintetizam em poucos traços aquele sentimento que está na cabeça das pessoas e que muitas vezes não consegue ser expresso em palavras ou em imagens.
Outras informações:
Francisco Braga (francisco.silvabraga@ac.gov.br)
Jornalista e chargista
68 8111 0124
Blog Aberto ao Senador Tião Viana

Senador, desde o dia em que o senhor foi candidato, sempre votei em teu nome, porque, primeiro, ainda, sou um petista; e, segundo, porque o senhor é um homem público probo.
Para o bem da democracia, penso melhor agir assim, um blog. Rejeito a ação de Rita de Cássia Sampaio de Souza, de 45 anos, mulher que esfaqueou o deputado federal, o sr. Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
"Eles têm tudo, mordomias, e eu nem consigo sacar o meu FGTS", protestou.
Minha arma não fere, não mata, pois, como escreveu Drummond, "lutar com as palavras/é a luta mais vã/Mas eu luto/ mal rompe a manhã".
Vida longa, senador!
Vida longa à justa democracia!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
sábado, dezembro 16, 2006
- Junto àquela -
1 - junto àquela - Bastante grave é todo dia não melhorar sua escrita e repetir dia após dia o mesmo erro. Quando se escreve assim, o sentido é "ela tinha dívidas de quase R$ 40 mil perto da instituição". É "perto da" ou "para com"? É "perto da" ou "com"? O correto é "ela tinha dívidas de quase R$ 40 mil com (ou para com) a instituição".
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Os R$ 267,32 da Copeve
No país do samba e do futebol, o brasileiro, no começo do século 21, lê menos de dois livros por ano. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, são cerca de cinco livros. Na França, sete. Na Finlândia, esse número chega perto de 20.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Braga & Braga
quarta-feira, dezembro 13, 2006
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Os 10 livros da Copeve
sábado, dezembro 09, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Fecury & Astélio


Breves Observações
- é e tem - Muito comum, o aluno iniciar a introdução com os verbos “ser”, “estar” e “ter”. Não é errado, mas é lugar-comum. Caso o conteúdo da introdução tenha uma ótima elaboração, nem percebemos a presença desses verbos; no entanto, se o conteúdo for superficial e se esse conteúdo, ainda, não apresentar uma boa elaboração, usá-los torna-se um equívoco;
- linhas - Em uma folha, essa introdução não apresenta cinco linhas no mínimo. Como sabemos, um texto com 30 linhas precisa de uma distribuição harmoniosa de linhas nos quatro parágrafos. Vejamos: introdução (5 ou 7 linhas), desenvolvimento 1 (10 ou 8 linhas), desenvolvimento 2 (10 ou 8 linhas) e conclusão ou solução (5 ou 7 linhas). Essa introdução, portanto, nesse sentido, precisa ser maior;
- leitura de jornais televisivos - Quando assisto ao jornal da TV Cultura, eu não o leio; eu o ouço;
- leitura de revistas - No desenvolvimento, é necessário especificar, porque, nesse espaço, o leitor precisa ser convencido por meio de detalhes, e ninguém detalha escrevendo generalidades, é óbvio. Nem toda revista permite conhecer o candidato. Nem todo jornal permite conhecer o candidato;
- de que o cidadão observe - "(...) tem o objetivo de o cidadão observar a veracidade das propostas";
- ações como - Eu evitaria. Começaria com "a leitura de".
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Vida Dura



Vara de velhinhos só pesca Peixe Podre
Ontem, no bairro 6 de Agosto, à tarde, a PM roubou o espetáculo erótico para homens idosos no exato momento em que uma ex-presidiária, a Peixe Podre, retirava a última peça. "É duro ser velho, e a polícia ainda resolveu tirar de nós a nossa única alegria", disse seu João dos Santos, de 76 anos.
Tudo bem que Maria Antônia Liberdade de Souza, de 31 anos, não tem o apelido de Sereia do Norte, mas pelo menos cobrava muito barato para os velhinhos pescarem: R$ 5 de cada um. Os policiais disseram que se tratava de um atentado contra o pudor. "Contra o pudor?", perguntou seu Carlos Antônio, de 82 anos. "Contra o pudor é velho não sentir prazer com os olhos".
terça-feira, dezembro 05, 2006
- a quem acusou -
- "A quem acusou" - Qual o motivo de colocar a preposição "a" antes de "quem"? Nós acusamos alguém e não a alguém. A regência é direta, isto é, não há preposição. Consulto Celso Luft, e ele oferece um exemplo: "Acusa colegas (Acusa-os) de corrupão. O correto é "quem acusou de".
Para Vestibular

Thaís Nicoleti de Camargo é professora de português desde 1984. Consultora do jornal Folha de São Paulo, ela leciona no ensino médio e em pré-vestibulares.
Desde 2000, escreve sobre gramática, literatura e redação na coluna semanal Vale a Pena Saber, do caderno Fovest, da Folha.
Assina também a coluna Redação do Leitor, que deu origem a este livro.
Neste livro, há 21 dissertações escritas por alunos. No texto, ela registra observações gramaticais e, em uma página ao lado, comenta sobre a dissertação.
Em outras duas páginas, aparece a Redação Corrigida e Orientação de Estudo.
Para apresentar melhor o livro, entrevistei a autora neste espaço chamado ENTRELIVROS.
Professora, o que é preciso para escrever bem?Thaís Nicoleti - Para escrever bem, é preciso ler, adquirir informação e, sobretudo, aprender a pensar. Seria ingenuidade acreditar na existência de um conjunto de técnicas que, milagrosamente, levariam alguém a redigir bem. Na verdade, a prática constante a que todos nos devemos submeter é a leitura crítica do mundo, esse o verdadeiro caminho para o exercício da cidadania.
Nos textos dos alunos, suas observações só são gramaticais?Thaís Nicoleti - Não. Há sugestões de encadeamento das idéias, de reformulação de parágrafos, de alteração de vocabulário e, eventualmente, o acréscimo ou a supressão de alguns trechos.
Logo no primeiro texto, Juventude iletrada, seu comentário indica que uma reflexão superficial prejudica texto.
Thaís Nicoleti - Nessa dissertação, a visão de mundo limitada deve-se mais à falta de formação intelectual adequada que à falta de informações.No século 17, o padre Antônio Vieira criticava as generalizações. Nossos alunos são genéricos?
Thaís Nicoleti - São demais. A reflexão superficial compromete texto. As generalizações fragilizam a argumentação. Generalização dá tom simplista à argumentação.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Habeas corpus, habeas-corpus ou hábeas-córpus?
Prof. Sérgio Nogueira

"O português do dia-a-dia", do professor Sérgio Nogueira merece ser aprecisado por quem deseja escrever melhor.
Para além da gramática, idéias erradas
A gente encontra cada uma em nosso jornalismo.
1. "Um tumulto envolvendo diversas pessoas." - Sim, deveria ser "envolvendo camelos"?
2. "Ele espancou João o deixando lesionado." - Sim, deveria ter deixado "beijos"?
3. "A Operação Papai Noel, com participação da Companhia de Trânsito (Ciatran), começou a averiguar o volume e a freqüência dos sons produzidos por equipamentos de carros de passeios dos acreanos." - Quer dizer, se um paulista ou um rondoniense estiverem na avenida Chico Mendes dirigindo, seu carro não será averiaguado.
- à produzir -
- - à produzir - Como um repórter coloca o acento grave, indicador do fenômeno da crase, antes de "produzir"? Não há (`) antes de verbo.
sábado, dezembro 02, 2006
Vestibulando
A MatemÁtica de GleiDsoN
- aplicar conteúdos básicos da disciplina de Matemática à economia doméstica;
- entender a Estatística como um ramo da Matemática necessário à tomada de decisões; e
- promover o senso de responsabilidade para com a renda familiar.
Por meio disso, o corpo discente estudará porcentagem, razão e proporção, funções (construção e análise de gráficos) e planilhas eletrônicas.
Bem que a Matemática poderia publicar essa pesquisa em um jornal escrito pelos alunos de Língua Portuguesa. Dessa forma, as duas disciplinas seriam úteis às famílias dos próprios alunos, mostrando preços diferentes do mesmo produto.
Alguns dirão que não há nada de novo nisso. A questão, entretanto, não essa. A questão é que alguns fazem "o novo" e outros não o fazem, porque permanecem imóveis com os seus anacrônicos hábitos. É mais cômodo.
A FloresTania de ToinHo aLveS
