domingo, dezembro 31, 2006
LuLa, Binho & os PoBreS

Na última atualização do blog deste ano, tenho a certeza de que o Brasil e o Acre são melhores do que ontem e serão ainda melhores amanhã. O Partido dos Trabalhadores, representado pelo presidente Lula nos últimos quatro anos, deixa índices sociais melhores do que o governo de FHC, do PSDB. O economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), calculou, com os economistas Nanak Kakwani e Hyun H. Son, das Nações Unidas, as taxas de crescimento que refletem a evolução da renda dos mais pobres. Em 1996, no governo do PSDB, a renda per capita do brasileiro chegou à media de 1,59% e, em 1998, a renda dos mais pobres alcançou 5,07%. Esses, os índices de FHC. Como o PT, a renda per capita em 2004 foi a 3,56% e, ainda em 2004, a renda dos mais pobres tocou em 14,11%. "2004 é o grande ano da queda da desigualdade no Brasil, um ano espetacular", segundo Marcelo Neri, da FGV. No Acre, tenho certeza de que os próximos anos ofertarão aos mais humildes uma realidade social mais humana, porque o PT tem um compromisso histórico com a justiça social. Que venha 2007!
sábado, dezembro 30, 2006
- junto à -
- - junto à prefeitura - Nossos jornalistas habituaram a escrever "junto à" de forma errada, porque a mesa-diretora não pediu auxílio "perto da" prefeitura. A mesa-diretora pediu auxílio à prefeitura.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
- eleito governador -
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Imprensa & Binho Marques

terça-feira, dezembro 26, 2006
Angeli, da Folha de São Paulo
sábado, dezembro 23, 2006
Aécio Neves não Aumentou o próprio Salário
As assembléias legislativas dos Estados do ES, MG, MT e PR aprovaram na semana que passou aumentos salariais para governadores e vices. No Estado de Alagoas, está tramitando um projeto de lei que propõe um reajuste de 14% no subsídio do governador e dos secretários. No Acre, a Assembléia Legislativa também aprovou novo salário para o governador Jorge Viana. No último dia 14, os deputados aprovaram, por unanimidade, projeto de lei que eleva dos atuais R$ 16,7 mil para R$ 22.111 o salário do governador. A matéria foi enviada pelo Executivo e aprovada em sessão extraordinária. Com o reajuste, o salário do chefe do Executivo estadual iguala-se ao dos desembargadores do Tribunal de Justiça. No efeito cascata, também aumentaram as pensões dos ex-governadores. Por todo o País, uma onda de projetos de reajuste salarial de governadores, de vices e de secretários de Estados foram analisados e, em vários Estados, aprovados. No Paraná, os deputados aprovaram elevação do salário do governador Roberto Requião (PMDB) de R$ 21,5 mil para o valor recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, R$ 24,5 mil. Em Minas, os salários do vice governador eleito, Antônio Anastásia (PSDB), dos 15 secretários do estado e dos secretários adjuntos serão reajustados entre 13,8% e 20%. Os salários vão variar entre R$ 9 mil e R$ 10.250. Só não foi reajustado o de Aécio Neves (PSDB), que continua R$ 10,5 mil. Em Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS) teve aumento de 5,05%, aprovado pela assembléia. Assim, o salário sobe de R$ 10,5 mil para R$11.030. O governador Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo, receberá remuneração de R$ 12.168. O reajuste para o governador foi de 8%.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Por que escrevemos tão mal?
quarta-feira, dezembro 20, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
Um Livro, um Braga
A charge confirma, como nenhum outro veículo, que sua função não é, prioritariamente, fazer rir, mas produzir reflexão. Os bons chargistas sintetizam em poucos traços aquele sentimento que está na cabeça das pessoas e que muitas vezes não consegue ser expresso em palavras ou em imagens.
Outras informações:
Francisco Braga (francisco.silvabraga@ac.gov.br)
Jornalista e chargista
68 8111 0124
Blog Aberto ao Senador Tião Viana

Senador, desde o dia em que o senhor foi candidato, sempre votei em teu nome, porque, primeiro, ainda, sou um petista; e, segundo, porque o senhor é um homem público probo.
Para o bem da democracia, penso melhor agir assim, um blog. Rejeito a ação de Rita de Cássia Sampaio de Souza, de 45 anos, mulher que esfaqueou o deputado federal, o sr. Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
"Eles têm tudo, mordomias, e eu nem consigo sacar o meu FGTS", protestou.
Minha arma não fere, não mata, pois, como escreveu Drummond, "lutar com as palavras/é a luta mais vã/Mas eu luto/ mal rompe a manhã".
Vida longa, senador!
Vida longa à justa democracia!
segunda-feira, dezembro 18, 2006
sábado, dezembro 16, 2006
- Junto àquela -
1 - junto àquela - Bastante grave é todo dia não melhorar sua escrita e repetir dia após dia o mesmo erro. Quando se escreve assim, o sentido é "ela tinha dívidas de quase R$ 40 mil perto da instituição". É "perto da" ou "para com"? É "perto da" ou "com"? O correto é "ela tinha dívidas de quase R$ 40 mil com (ou para com) a instituição".
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Os R$ 267,32 da Copeve
No país do samba e do futebol, o brasileiro, no começo do século 21, lê menos de dois livros por ano. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, são cerca de cinco livros. Na França, sete. Na Finlândia, esse número chega perto de 20.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Braga & Braga
quarta-feira, dezembro 13, 2006
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Os 10 livros da Copeve
sábado, dezembro 09, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Fecury & Astélio


Breves Observações
- é e tem - Muito comum, o aluno iniciar a introdução com os verbos “ser”, “estar” e “ter”. Não é errado, mas é lugar-comum. Caso o conteúdo da introdução tenha uma ótima elaboração, nem percebemos a presença desses verbos; no entanto, se o conteúdo for superficial e se esse conteúdo, ainda, não apresentar uma boa elaboração, usá-los torna-se um equívoco;
- linhas - Em uma folha, essa introdução não apresenta cinco linhas no mínimo. Como sabemos, um texto com 30 linhas precisa de uma distribuição harmoniosa de linhas nos quatro parágrafos. Vejamos: introdução (5 ou 7 linhas), desenvolvimento 1 (10 ou 8 linhas), desenvolvimento 2 (10 ou 8 linhas) e conclusão ou solução (5 ou 7 linhas). Essa introdução, portanto, nesse sentido, precisa ser maior;
- leitura de jornais televisivos - Quando assisto ao jornal da TV Cultura, eu não o leio; eu o ouço;
- leitura de revistas - No desenvolvimento, é necessário especificar, porque, nesse espaço, o leitor precisa ser convencido por meio de detalhes, e ninguém detalha escrevendo generalidades, é óbvio. Nem toda revista permite conhecer o candidato. Nem todo jornal permite conhecer o candidato;
- de que o cidadão observe - "(...) tem o objetivo de o cidadão observar a veracidade das propostas";
- ações como - Eu evitaria. Começaria com "a leitura de".
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Vida Dura



Vara de velhinhos só pesca Peixe Podre
Ontem, no bairro 6 de Agosto, à tarde, a PM roubou o espetáculo erótico para homens idosos no exato momento em que uma ex-presidiária, a Peixe Podre, retirava a última peça. "É duro ser velho, e a polícia ainda resolveu tirar de nós a nossa única alegria", disse seu João dos Santos, de 76 anos.
Tudo bem que Maria Antônia Liberdade de Souza, de 31 anos, não tem o apelido de Sereia do Norte, mas pelo menos cobrava muito barato para os velhinhos pescarem: R$ 5 de cada um. Os policiais disseram que se tratava de um atentado contra o pudor. "Contra o pudor?", perguntou seu Carlos Antônio, de 82 anos. "Contra o pudor é velho não sentir prazer com os olhos".
terça-feira, dezembro 05, 2006
- a quem acusou -
- "A quem acusou" - Qual o motivo de colocar a preposição "a" antes de "quem"? Nós acusamos alguém e não a alguém. A regência é direta, isto é, não há preposição. Consulto Celso Luft, e ele oferece um exemplo: "Acusa colegas (Acusa-os) de corrupão. O correto é "quem acusou de".
Para Vestibular

Thaís Nicoleti de Camargo é professora de português desde 1984. Consultora do jornal Folha de São Paulo, ela leciona no ensino médio e em pré-vestibulares.
Desde 2000, escreve sobre gramática, literatura e redação na coluna semanal Vale a Pena Saber, do caderno Fovest, da Folha.
Assina também a coluna Redação do Leitor, que deu origem a este livro.
Neste livro, há 21 dissertações escritas por alunos. No texto, ela registra observações gramaticais e, em uma página ao lado, comenta sobre a dissertação.
Em outras duas páginas, aparece a Redação Corrigida e Orientação de Estudo.
Para apresentar melhor o livro, entrevistei a autora neste espaço chamado ENTRELIVROS.
Professora, o que é preciso para escrever bem?Thaís Nicoleti - Para escrever bem, é preciso ler, adquirir informação e, sobretudo, aprender a pensar. Seria ingenuidade acreditar na existência de um conjunto de técnicas que, milagrosamente, levariam alguém a redigir bem. Na verdade, a prática constante a que todos nos devemos submeter é a leitura crítica do mundo, esse o verdadeiro caminho para o exercício da cidadania.
Nos textos dos alunos, suas observações só são gramaticais?Thaís Nicoleti - Não. Há sugestões de encadeamento das idéias, de reformulação de parágrafos, de alteração de vocabulário e, eventualmente, o acréscimo ou a supressão de alguns trechos.
Logo no primeiro texto, Juventude iletrada, seu comentário indica que uma reflexão superficial prejudica texto.
Thaís Nicoleti - Nessa dissertação, a visão de mundo limitada deve-se mais à falta de formação intelectual adequada que à falta de informações.No século 17, o padre Antônio Vieira criticava as generalizações. Nossos alunos são genéricos?
Thaís Nicoleti - São demais. A reflexão superficial compromete texto. As generalizações fragilizam a argumentação. Generalização dá tom simplista à argumentação.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Habeas corpus, habeas-corpus ou hábeas-córpus?
Prof. Sérgio Nogueira

"O português do dia-a-dia", do professor Sérgio Nogueira merece ser aprecisado por quem deseja escrever melhor.
Para além da gramática, idéias erradas
A gente encontra cada uma em nosso jornalismo.
1. "Um tumulto envolvendo diversas pessoas." - Sim, deveria ser "envolvendo camelos"?
2. "Ele espancou João o deixando lesionado." - Sim, deveria ter deixado "beijos"?
3. "A Operação Papai Noel, com participação da Companhia de Trânsito (Ciatran), começou a averiguar o volume e a freqüência dos sons produzidos por equipamentos de carros de passeios dos acreanos." - Quer dizer, se um paulista ou um rondoniense estiverem na avenida Chico Mendes dirigindo, seu carro não será averiaguado.
- à produzir -
- - à produzir - Como um repórter coloca o acento grave, indicador do fenômeno da crase, antes de "produzir"? Não há (`) antes de verbo.
sábado, dezembro 02, 2006
Vestibulando
A MatemÁtica de GleiDsoN
- aplicar conteúdos básicos da disciplina de Matemática à economia doméstica;
- entender a Estatística como um ramo da Matemática necessário à tomada de decisões; e
- promover o senso de responsabilidade para com a renda familiar.
Por meio disso, o corpo discente estudará porcentagem, razão e proporção, funções (construção e análise de gráficos) e planilhas eletrônicas.
Bem que a Matemática poderia publicar essa pesquisa em um jornal escrito pelos alunos de Língua Portuguesa. Dessa forma, as duas disciplinas seriam úteis às famílias dos próprios alunos, mostrando preços diferentes do mesmo produto.
Alguns dirão que não há nada de novo nisso. A questão, entretanto, não essa. A questão é que alguns fazem "o novo" e outros não o fazem, porque permanecem imóveis com os seus anacrônicos hábitos. É mais cômodo.
A FloresTania de ToinHo aLveS

sexta-feira, dezembro 01, 2006
quinta-feira, novembro 30, 2006
- empatar em ou empatar por -
quarta-feira, novembro 29, 2006
Maus-lençóis ou maus lençóis?
Condições para a hifenização em palavras compostas:
1.a) unidade semântica: significação global distinta da significação individual das parcelas.
Com essa observação, entendemos o porquê de "mau-olhado"; não encontrei, no entanto, "maus-lençóis". Mau-olhado é causar melefício. Maus-lençóis é deixar "sem jeito", deixar em "situação perigosa", que se encontra "ameaçado". Fiz a minha opção como fiz por "mesa-diretora". Detalhes de um revisor.
O Mal - página 69

Há nomes que são eternos. Eu não sou. Você também não. Seremos pulverizados pelo tempo depois da missa de sétimo dia. Nós nunca existimos.
terça-feira, novembro 28, 2006
Dinheiro Público
Mesa-diretora ou mesa diretora?
segunda-feira, novembro 27, 2006
O NOvo JornaLismO
Pirâmide Invertida
Quem?
Quando?
Onde?
Como?
Por quê?
Volte para onde veio?

Texto de Dílson Catarino
"Volte para onde veio"
sábado, novembro 25, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
- Junto a -
- "Junto a" - Se escreve "junto a", é o mesmo que "por conta de débito perto do comércio local". "Junto a" é o mesmo que "perto de". O correto é "por causa de débito no comércio local".
- , e teve -
- Como só há o mesmo núcleo do sujeito, nesse caso, reunião, não se coloca vírgula antes de "e". Com dois núcleos diferentes, a vírgula é facultativa.
- que foi analisado -
- "que foi analisado" - Não há necessidade de escrever "que foi", porque "analisado", sendo Particípio Regular, remete ao passado. Melhor escrever "no julgamento do relatório do terceiro bimestre, analisado na mesma sessão, a falta de investimentos nas áreas da saúde e da educação também apareceu (...)".
quinta-feira, novembro 23, 2006
Fala do governador
- Como pode um repórter iniciar sua matéria com fala e, ainda, com esse tamanho? Bem, vamos ler o Manual de Redação e Estilo, do Eduardo Martins. Na página 18, item 26, o autor escreveu "não inicie matéria com declaração entre aspas e só faça se esta tiver importância muito grande (o que é a exceção e não a norma)".
Aos jornalistas da TRIBUNA
Trás
- "Trás" - Eu trago/tu trazes/ele traz/nós trazemos/vós trazeis/ eles trazem. Deus, tenha piedade, porque eles, os colunistas, não sabem o que fazem, digo, escrevem.
quarta-feira, novembro 22, 2006
EntreVista com Mano Brow, 35 anos
FOLHATEEN - Qual a sua opinião sobre os colegas que fizeram contratos com a grande mídia?MANO BROWN - Somos jovens cheios de vontade de vencer e, às vezes, somos arrogantes. Quando a mídia abriu as pernas e disse "vem", a gente falou "não". Mas, se hoje chegou o momento de alguns companheiros ocuparem a mídia, eu não vou oprimir a vontade deles. Sou a favor da liberdade.
FOLHATEEN - O crescimento do rap atrapalha ou ajuda o movimento?
FOLHATEEN - Como você vê o alcance do discurso do rap?
Rap & Rap & Rap
Colaboração para a Folha, Denise Brito A forma de divulgar o rap e toda a produção cultural do hip hop é motivo de polêmica no seu próprio meio. Para alguns, é preciso mudar o discurso, descartar o tom crítico e politizado e se abrir ao grande público para se tornar um produto vendável, gerador de lucro, com o mero objetivo de divertir as massas.Os puristas, no entanto, acreditam que desvincular o movimento de seu discurso inicial é sinal de corrupção ao sistema que tanto já combateram. Nesse cenário polêmico, figuram com diferentes posições alguns ícones da primeira geração do hip hop nacional.O MC Thaíde e DJ Hum, que estrearam juntos em 1988 com "Corpo Fechado", de batida seca e letra dura e crítica, hoje desfrutam de forte projeção na mídia e se vêem cobrados pelos colegas do underground atual. Thaíde, 39, saiu da apresentação de um programa da MTV após cinco anos para ir para a Globo, a emissora mais combatida por ele no passado, participar da série "Antônia"."Naquela época, a gente tinha necessidade de martelar aquilo (as críticas). Hoje eu acredito em popularizar o hip hop para fazê-lo dar lucro, para adquirir bens através do nosso trabalho. A gente não consegue isso fechado dentro do nosso próprio mundo, fazendo música para os amigos... O amigo sempre fala que está tudo bom e aí fica difícil melhorar a qualidade para entrar na programação de uma rádio", afirma."Muita gente me acusa de vendido, e as críticas já me incomodaram muito, hoje, não mais. Eu vou fazer 40 anos, não posso ter a mesma mentalidade daquela época."DJ Hum, 40, tornou-se produtor musical e lançou o projeto Motirô, do hit "Senhorita", que ganhou as pistas e as rádios com melodia dançante e letra sobre amor adolescente. "O rap de protesto acabou, foi daquela geração", justifica Hum. "Já relatamos muito a violência, mas o cotidiano não é só isso, é também casar, ir ao mercado, se divertir. Falar da violência é mais fácil que vender a paz."GrafiteOs irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, os Gêmeos, 32, que ainda pivetes dançavam break e grafitavam no largo São Bento, hoje desenvolvem carreira internacional como artistas plásticos e se desvincularam do movimento."Quisemos sair fora para não ficarmos presos em uma cultura só, americanizada, e partir para uma nossa, do nosso país, muito mais rica", diz Otávio."É normal que aconteça assim quando um movimento se expande. A galera da São Bento hoje está casada, com filhos, mas o trabalho social e a atitude continuam. Nos mantemos fiéis aos valores difundidos por Afrika Bambaataa (um dos fundadores do hip hop): paz, união e diversão", diz Gustavo.
Bastantes satisfeitos
- "Bastantes satisfeitos" - Por favor, "bastante satisfeitos". Nesse caso, trata-se de um advérbio e, por isso, não se flexiona.
- "Tratar o assunto" - Melhor escrever "tratar sobre o assunto".
Previsão é que & Lei Chico Mendes
"Previsão é que" - Ao consultar o Dicionário Prático de Regência Nominal, de Celso Pedro Luft, encontramos "previsão de, previsão sobre e previsão quanto a. Nesse caso, "a previsão é de que o Estado a 2.245 toneladas.
- "Lei Chico Mendes" - Sobre isso, O Manual de Redação e Estilo, de Eduardo Martins, esclarece na página 160. Assesssor de comunicação deveria consultar esse bom manual. O correto é "lei Chico Mendes".
terça-feira, novembro 21, 2006
CrasE
- "À esse" - O poder público, sem critério ou com o critério da amizade, convida "jornalistas" para trabalhar e o resultado é "à esse" em suas matérias. O revisor corrige, e o jornalista sai bem na foto ao lado do governador Jorge Viana. Quem sabe, não sei, ganhará o prêmio Chalub Leite. Realmente, revisor apaga as vergonhas de alguns jornalistas.
Vai fazer
- "Vai fazer" - Nas redações dos vestibulandos, muito comum escrever uma locução verbal desnecessária, nesse caso, o uso do verbo "vai". Conjugue o "fazer". "A Central Única dos Trabalhadores (CUT) fará uma manifestação", e é isso aí.
Vírgula
- "Seguras, tiveram". Essa vírgula não existe. Não há vírgula quando ocorre uma Ordem Sintática Direta. Sem mais comentários.
segunda-feira, novembro 20, 2006
UfAc: CaDidatO & VagA
Direito
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 27
Total de inscritos: 1.093
Medicina
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 22
Total de inscritos: 908
Enfermagem
Número de vagas: 30
Candidato-vaga: 22
Total de inscritos: 661
Engenharia Florestal
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 17
Total de inscritos: 710
Educação Física (licenciatura)
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 16
Total de inscritos: 653
Enfermagem (Cruzeiro do Sul)
Número de vagas: 25
Candidato-vaga: 16
Total de inscritos: 405
Ciências Sociais
Número de vagas: 45
Candidato-vaga: 15
Total de inscritos: 717
Biologia
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 14
Total de inscritos: 598
Economia
Número de vagas: 45
Candidato-vaga: 13
Total de inscritos: 600
Letras-Espanhol
Número de vagas: 25
Candidato-vaga: 13
Total de inscritos: 342
História (noturno)
Número de vagas: 50
Candidato-vaga: 13
Total de inscritos: 684
Jornalismo
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 12
Total de inscritos: 514
Letras-Português (Cruzeiro do Sul)
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 11
Total de inscritos: 447
Educação Física (bacharelado)
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 11
Total de inscritos: 442
Geografia
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 10
Total de inscritos: 402
Engenharia Florestal (Cruzeiro do Sul)
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 10
Total de inscritos: 436
Pedagogia
Número de vagas: 50
Candidato-vaga: 10
Total de inscritos: 547
Sistema de Informação
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 10
Total de inscritos: 439
Biologia (bacharelado em Cruzeiro do Sul)
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 9
Total de inscritos: 368
Engenharia Civil
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 9
Total de inscritos: 397
História (diurno e licenciatura)
Número de vagas: 50
Candidato-vaga: 9
Total de inscritos: 491
Letras-Inglês
Número de vagas: 25
Candidato-vaga: 8
Total de inscritos: 204
Letras-Português
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 8
Total de inscritos: 344
Pedagogia (Cruzeiro do Sul)
Número de vagas: 50
Candidato-vaga: 7
Total de inscritos: 399
Geografia (bacharelado)
Número de vagas: 20
Candidato-vaga: 7
Total de inscritos: 154
Engenharia Agronômica
Número de vagas: 50
Candidato-vaga: 7
Total de inscritos: 356
Música
Número de vagas: 30
Candidato-vaga: 7
Total de inscritos: 213
Matemática
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 6
Total de inscritos: 250
Química
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 5
Total de inscritos: 211
História (bacharelado e vespertino)
Número de vagas: 50
Candidato-vaga: 5
Total de inscritos: 284
Letras-Inglês (Cruzeiro do Sul)
Número de vagas: 25
Candidato-vaga: 5
Total de inscritos: 145
Artes Cênicas
Número de vagas: 30
Candidato-vaga: 4
Total de inscritos: 149
Letras-Francês
Número de vagas: 25
Candidato-vaga: 4
Total de inscritos: 108
Física
Número de vagas: 40
Candidato-vaga: 4
Total de inscritos: 149
terça-feira, novembro 14, 2006
Mário Quintana para Altino Machado
segunda-feira, novembro 13, 2006
do qual
- O verbo "ocuparia" pede a preposição de (de + o = do) e, também, as preposições "com" e "em". "Do qual" está correto.
À época
- Segundo Celso Pedro Luft, "à época" é usado pela linguagem jurídica, mas não encontra defesa na gramática. O correto é "na época".
- 2004 e 2005 - onde
- "Onde" é usado quando o termo anterior refere-se a lugar. Nesse caso, o que temos é "tempo": 2004 e 2005. Ora, se há o tempo, usa-se "quando".
sexta-feira, novembro 10, 2006
"Pai, eu sou carioca"
quinta-feira, novembro 09, 2006
Disputas internas dentro do PT
TV Cultura - Amor
Cruz e Souza

Imortal atitude
Abre os olhos à Vida e fica mudo!
Oh! Basta crer indefinidamente
Para ficar iluminado tudo
De uma luz imortal e transcendente.
Crer é sentir, como secreto escudo,
A alma risonha, lúcida, vidente...
E abandonar o sujo deus cornudo,
O sátiro da Carne impenitente.
Abandonar os lânguidos rugidos,
O infinito gemido dos gemidos
Que vai no lodo a carne chafurdando.
Erguer os olhos, levantar os braços
Para o eterno Silêncio dos Espaços
E no Silêncio emudecer olhando...
quarta-feira, novembro 08, 2006
"Dom Casmurro", por Márcia Lígia Guidin
0,18% destinados
- 0,18% destinado ou 0,18% destinados? - O correto é 0,18% destinado, o termo concorda com o zero.
À diversos
- "À diversos" - Há pessoas que duvidam da existência de Deus. Eu já duvido de um repórter, em sua sanidade profissional, escrever "à diversos". É não ter a mínima não noção do fenômeno da crase. Nem macumba tira esse mal.
Mais de uma chapa deverão
- "Locais onde" - Basta só "onde"; e
"Mais de uma chapa deverão" - O correto é cerca de mil pessoas ocuparam a praça, perto de trinta deputados perdem o mandato, mais de um governador assumiu a promessa e mais de uma chapa deverá.
terça-feira, novembro 07, 2006
Se tornaria
- "Se tornaria" - Quando o verbo encontra-se no Futuro do Pretérito ou do Presente, o pronome fica no meio do verbo, é a chamada mesóclise. Os jornais, há algum tempo, não obedecem a essa regra. Para mim, texto de repórter deve ser elegante, porque o leitor merece o melhor. O correto é iria se tornar ou tornar-se-ia.
Desde por volta
- "Desde por" - "Desde" é preposição. Por causa disso, não se escreve desde às 22h, mas "desde as 22h", porque não usaremos duas preposições: desde + a(o). A exceção, "até às" ou "até as" 22h. O correto é "desde as 7 horas".
Junto a
- "Junto ao Procon" - Isso que dizer que elas devem entrar com uma petição perto do Procon, "junto a" significa "perto de". Ora, não é essa a idéia. A idéia é "elas devem entrar com uma petição no Procon".
À essas
- "À essas" - Não há acento grave, indicador do fenômeno da crase, antes de "essa", muito antes de "essas", plural. Só rezando!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Lula & Cicarelli

O Lula e a galega!!! E onde está a nossa musa??? Desta vez o Lula não pode falar que não viu!!! Rárárá!!! A Cicarelli está lá para manter o seu posto de musa do verão que a Dona Marisa quer desbancar!!! Dona Marisa é forte concorrente à musa do verão!!! O maiô dela foi comoção nacional!!! O que paralisou a nação mesmo foi o maiô da Dona Marisa. Agora, vamos combinar? Maiô branco com estrela vermelha na pança??? Pança não, PANCEPS!!! Dona Marisa com seu maiô branco e estrela vermelha na panceps!!! E já falaram de tudo, que ela parece caixa de bombinha de São João!! Rárárá!!! Mas o que eu acho que parece mesmo é um barril da Texaco!! Se vier cheio de petróleo eu vou adorar!!! Outros disseram que a Dona Marisa já apareceu com este maiô que é um atentado ao pudor, e a gente ainda quer que ela fale???? Rárárá!!! Melhor ficar assim!!
Juntamente com
- "Juntamente com" - Por favor, só "com".
Tinham entregue
- "Tinham entregue" - O correto é "tinham entregado". Incorreto dizer "tinha pago". O correto é "tinha pagado."
Houveram 41 casos
- "Houveram 41 casos" - Houve 451 casos.
A incidência têm & este ano
- "Têm" - Onde está o sujeito que concorda com o verbo "têm"? O verbo concorda com "incidência", não há, portanto, "têm", mas "tem";
- "Este ano" - O correto é "neste ano";
- "E sem mortes, contra oito em 2005". "(...) em relação ao ano passado e, comparado a 2005, não houve morte";
- "No que concorda" - O verbo concordar pede a preposição "em" ou "com". Podemos falar "concordo com tudo" ou "concordo em tudo". Há caso em que não se usa "em que", por exemplo, "todos concordaram que aquele parecer era o mais avisado". Eu tenho preferência por "com que concorda o secretário (...)."
sábado, novembro 04, 2006
Conselho de Área
- Nos três anos do ensino médio, o professor precisa lecionar texto dissertativo;
- No primeiro ano, deve haver, também, texto narrativo, mas sua carga horária precisa ser menor;
- Primeiro ano: 8o% de dissertação e 20% de narração;
- Devemos seguir a orientação da Copeve sobre Redação;
- Devemos seguir os Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa sobre reconstrução textual;
- É preciso definir essa construção de forma bem detalhada;
- Precisamos massificar exercícios gramaticais a partir de problemas apresentados pelos alunos em suas dissertações;
- Precisamos criar um modelo de folha para a dissertação.
Esses, alguns pontos.
Na próxima reunião de área, pedirei que os professores mostrem, concretamente, como lecionam dissertação em sala de aula (ou na "caixa-preta"). Desejo questionar e ser questionado, e muito.