segunda-feira, maio 29, 2006

Arthur




Ontem, o carioca Arthur Moreira Lima tirou-me da rotina, ofertando aos meus ouvidos a música que sensibiliz a alma. Às 17h40, ele entrou no palco para tocar a grandeza barroca de Bach. À margem do rio Acre, sob o céu amazônico, Jesus, alegria dos homens, comoveu-me.
Do outro lado do rio, em um bar-restaurante, vinha o ruído de Calypso, um câncer sonoro que nos vulgariza. Jesus, alegria dos homens, elevou-se acima do comum, do ordinário.

Havia poucas pessoas no calçadão da Gameleira, talvez pelo fato do melhor destinar-se a alguns. A mó não cultua o belo. Depois de Bach, o romantismo de Beethoven. Outro momento, Villa-Lobos, com Trenzinho Caipira.

Ótimo momento cultural. Alguns são responsáveis por isso, por exemplo, Jorge Viana, Tião Viana, Raimundo Angelim, todos do PT. Que venha mais.

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