segunda-feira, novembro 19, 2007

Ranking do Poder Legislativo Estadual

Assembléias das capitais que gastam menos por contribuinte:

1. São Paulo SP R$ 68,38

2. Salvador BA R$ 70,20

3. Belém R$ 71,27

4. Fortaleza R$ 80,18

5. São Luís R$ 86,21

6. João Pessoa R$ 86,61

7. Curitiba R$ 93,17

8. Recife R$ 93,45

9. Manaus R$ 95,91

10. Teresina R$ 96,63

11. Belo Horizonte R$ 96,65

12. Distrito Federal R$ 99,14

13. Maceió R$ 104,43

14. Porto Alegre R$ 106,44

15. Rio de Janeiro R$ 109,23

16. Cuiabá R$ 114,18

17. Natal R$ 119,26

18. Vitória R$ 120,92

19. Goiânia R$ 121,55

20. Campo Grande R$ 130,39

21. Aracaju R$ 132,41

22. Porto Velho R$ 132,96

23. Palmas R$ 151,76

24. Florianópolis R$ 155,31

25. Macapá R$ 174,48

26. Rio Branco R$ 176,50

27. Boa Vista R$ 224,70

Eleição escolar

O próximo gestor ou gestora da escola Heloísa Mourão Marques precisará tomar medidas urgentes quanto aos recursos financeiros da escola. Essa unidade de ensino encontra-se inadimplente, ou seja, deram calote e não resolveram o problema.

Sem dinheiro, a escola não tem papel sequer para imprimir provas. Alguns professores fazem por conta própria. "Eu gasto dinheiro para entregar as provas aos alunos", declarou uma professora, que pediu para LÍNGUA não publicar seu nome.

Resolvido esse problema, a escola, segundo alguns candidatos, deverá criar seu site para colocar seu orçamento e suas despesas. "Em plena época tecnológica, nossa escola não tem um site para dar satisfação à sociedade", reclama o professor Gleidson, um dos candidatos.

Mas ele não está sozinho. Outro candidato, o professor Aires, afirmou que, uma vez diretor, criará um site da escola. "O professor, se quiser, colocará seu blog hospedado no site da escola para quem quiser acessar."

Imagine uma reunião de professores filmada para ser exposta em um blog. "Não tenho nada contra a transparência, contra a democracia, a escola precisa ser vista por meio da internete", sentencia a professora Osmarina.

Elas têm 15 anos

.+.+.+.+.+ESSA AI É A ESCOLA Q NÓS ESTUDAMOS ONDE TEM OS INQUISIDORES, OS CORDENADORES DISCIPLINAR Q Ñ PODE NOS VER DE SHORTINHO Q VEM CORRENDO P/ NOS VER D PERTO TENHO CERTEZA Q DEVE ENTRAR NO NOSSO ORKUT E VÊ AS NOSSAS FTS E VEM CONFERIR SE SOMOS TUDO ISSO, ELES ESTAO NOS DESCRIMINANDO POR CAUSA DO NOSSO ORKUT E DO NOSSO FLOG O PROBLEMA Ñ É NOSSO UNIFORME PQ TODO MUNDO USA IGUAL A GENTE ATE A GENTE DE CALÇA COMPRIDA ELES NOS PERSEGUE ESTAMOS PRECISANDO DA AJUDA DOS NOSSOS AMIGOS DA NET, P/ Q TODOS VCS POSSAM DIVULGAR OQ ESTÁ ACONTECENDO CONOSCO, QUERIAMOS Q VC PEGASSEM A FOTOGRAFIA E OQ NÓS ESCREVEMOS E COLOCASSE NO ORKUT DE VCS P/ Q TODOS FIQUEM SABENDO Q ESTAMOS SENDO PERSEGUIDAS, HUMILHADAS E MALTRATADAS Q Ñ TEM UM DIA SE QUER Q AS CACHORRRAS TENHA Q SAIR DA SALA ESCURRAÇADA PELOS COORDENADORES "CARLAO", "LUÍS MONITOR" E "EDUARDO" UMA ESCOLA Q SE DIZ CATOLICA TRATANDO O SER HUMANO DESSA FORMA SE VCS NOS AMAM AGORA TA NA HORA D VCS DEMONSTRAREM O AMOR Q SENTEM PELAS CACHORRRAS NOS AJUDE POR FAVOR+.+.+.+

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O que dizer de duas garotas de 15 anos que se denominam cachorras? Elas são irmãs e, no orkut delas, todos podem apreciar imagens sensuais de menores de idade que desejam ser, repito, cachorras.

Em uma foto, estão com a mãe.

Sobre isso, a escola é inocente.





Ronda Gramatical

Caso seja detectado algum erro no Cartão de Informações, por equívoco da COPEVE, o candidato deverá solicitar, de imediato, junto à COPEVE a correção do mesmo, logo após sua impressão, ou até 48 horas após o término do período de acesso (30/11/2007).

1. O aluno não deverá solicitar "junto à", porque significa "perto de". Ele solicitará na Copeve.

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De um bloguista (2)

Se configurar verdade, não será a primeira vez que tentaram, às escuras, tramar contra um professor da escola. Fazem dessa forma porque sabem que, se vier à tona antes de conseguirem seus objetivos, muitos criticarão e se oporão a essa forma ilegal de agir.

Não pedem opinião sobre sua forma de agir porque sabem do erro que estão cometendo, mas seu "superpoder" lhes cega. Mas, boas notícias: os alunos vêem como a escola jaz abandonada e não desejam que ela continue assim. Não por mais quatro anos.

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Bloguista, a fonte é muito segura, confiável. Eu só publiquei neste blog depois que outra fonte confirmou. Sendo assim, com duas fontes, publiquei a forma como uma coordenadora de ensino age em uma instituição de ensino contra um professor.

Na escola, muitos professores não se expõem por causa do medo de arbitrariedades. Ora, vivo em país livre e minha crítica, sendo ética, sendo a partir de fatos, sendo a partir de fontes, não pode se calar, porque direção de escola pública é tão importante quanto Assembléia Legislativa.

Péssimos diretores precisam ser expostos. Ótimos diretores também.

A postura da coordenadora Gisélia é lamentável. Se não me deseja na escola, pelo menos que procurasse caminhos justos, trâmites legais.

De um bloguista (1)

Os recursos da Web 2.0 (blogs, orkut, youtube, entre outros) assustam aqueles que imaginam que o computador é uma televisão mais bonitinha. Alguns de nossos alunos estão anos-luz a nossa frente e é relaxamento não se interar a esses novos meios de comunicação e liberdade de expressão.

Meios que, inclusive, permitem uma tal transparência que amedronta os que insistem em viver na idade da pedra.A ssisti ao vídeo gravado pelo celular do aluno. Fiquei impressionado com a atitude de alguém que nunca assistiu a uma de tuas aulas, nem pediu que alguém assistisse, criticasse tua forma de lecionar e pedisse àqueles alunos que gostam de tua aula se retirassem.
Até onde sei, a grande maioria saiu do recinto. Restaram poucos. Lembrei da lei complementar nº 39/93, que em seu artigo 167 diz que "ao servidor é proibido promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição". Que se cumpra a lei.

Democracia não é só eleição

De ALBA ZALUAR

BASTA TER ELEIÇÕES para um país ser considerado democrático? Não, dizem os cientistas políticos que comparam regimes pela história afora. Adam Przeworski argumenta que só é democrática a eleição em que há contestação porque há mais de um partido competindo pelo poder.

E, claro, alternância de partidos no poder. Outro modo de comparar países é a maturidade de seu regime político. A idéia é que um país acumula experiências de resolução democrática de conflitos pelos anos ininterruptos de democracia. Isto quer dizer respeito às regras estabelecidas no jogo democrático, sem mudanças de última hora para servir aos interesses dos poderosos.

A idade da Constituição torna-se importante porque revela o respeito que os competidores têm pelas regras do jogo ali estabelecidas. O país que muda as regras ao sabor dos interesses eventuais e momentâneos, de quem pode manipular o Legislativo com o seu poder, não pode ser considerado um país de democracia consolidada.

Por fim, como nos jogos esportivos em que todos os participantes, inclusive o público torcedor, não optam por vencer a qualquer custo, o que importa é a confiança nas instituições envolvidas e a cooperação entre os parceiros.

Quando não confiam nos parceiros, as pessoas procuram tirar o máximo de proveito pessoal sem se importar com a legitimidade dos seus atos, nem com os efeitos perversos deles sobre os demais. Vale tudo: oportunismo, blefes, doping, clientelismo, manipulação, o que pode chegar às raias de uma tirania mal disfarçada quando é comandada por um projeto político secreto e opaco.

E é principalmente o tempo (constitucional, legal) que conta para transformar os indivíduos em parceiros confiantes e cooperativos. Porque é assim que se aprende como todos ganham quando respeitam as regras e agem para fazer prevalecer a ética da confiança e da cooperação. Impossível pensar em combate à desigualdade sem esta ética. Só as sociedades organizadas para obter o bem comum, mesmo que a longo prazo, livram-se dos predadores que só agem em busca de resultados imediatos.

Só nas sociedades em que o jogo parlamentar é limpo, transparente e previsível, a crença dos eleitores em seus representantes nutre a confiança nas instituições do país e suas leis. Só assim deixa de ser imprescindível a coerção constante da polícia legitimamente armada, porque bastam os limites internos que cada um carrega dentro de si. Só assim, sem o uso excessivo da força nem a manipulação do poder, evitam-se as violações e a autofágica prevalência dos interesses individuais dos predadores habituais.

ALBA ZALUAR escreve às segundas-feiras nesta coluna.