sexta-feira, outubro 26, 2007

Para as feministas acreanas


Há alguns tempo, publiquei no jornal A TRIBUNA uma matéria sobre movimento feminista que defendia na Europa a maternidade e a família.

No dia 21 de outubro, na Folha de São Paulo, publicou-se uma minientrevista com Camille Paglia, bom material. Leia com atenção o que a norte-americana disse.

"
O movimento feminista tende a denegrir ou marginalizar a mulher que quer ficar em casa, amar seu marido e ter filhos, que valoriza dar à luz e criar um filho como missão central na vida," diz Paglia. "Está mais do que na hora de o feminismo conseguir lidar com a centralidade da maternidade."

No Acre, quando chega 8 de março, anacrônicas que são, elas ainda ovulam muita besteira, por exemplo, o clichê "a mulher está ocupando seu espaço". É urgente pensar a casa, a família, a sexualidade, mas fica impossível quando o raciocínio é a própria
menopausa.

Dia das mães é muito mais significatico do que 8 de março.

Médicos ameaçam entrar em greve se a saúde não melhorar

De Josafá Batista

Em assembléia geral realizada na última quinta-feira, médicos de Rio Branco aprovaram um parecer que define uma greve de advertência se as negociações com o governo do Estado não avançarem.

De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC), essas negociações se arrastam há meses e até hoje nada ficou definido.

Os médicos reclamaram da lentidão das negociações e autorizaram o Sindmed-AC a tomar uma postura mais firme. Uma nota distribuída à imprensa afirma que “está ficando impossível trabalhar sem condições estruturais”. A categoria reclama de excesso de plantões e salários que não têm reajuste desde o inicio do atual governo.

“Hoje, pela manhã, fui ao pronto-socorro para acompanhar a movimentação e lá estava um caos. Faltam médicos, havia pacientes deitados no chão e só um médico para atender. É um absurdo que as coisas fiquem assim, porque está faltando profissionais. Por isso, quando um médico adoece, não tem ninguém substitui-lo e cria-se um caos”, reclama Enoque Pereira de Araújo, presidente do Sindmed-AC.

Além da contratação de médicos para as emergências e a melhoria das condições de trabalho, os médicos querem que o governo pague insalubridade e que reforme algumas instalações. No caso do pronto-socorro, por exemplo, um dos ambulatórios não tem sequer ar-condicionado.

Na próxima semana, o Sindmed-AC vai elaborar um documento com todas as reivindicações da classe para entregá-la ao representante da Sesacre e, se nenhuma solução for encontrada, a greve começa em novembro, especificamente, a partir do dia 12.

A paralisação, se acontecer, vai paralisar o pronto-socorro e todos os centros de saúde da capital.

Governo vai negociar

O subsecretário estadual de Saúde, Sérgio Roberto Gomes de Souza, disse que ainda não recebeu o documento, mas que, quando receber, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) vai “estabelecer uma relação de negociação com os médicos, consolidar direitos e estabelecer deveres”.

Perguntado sobre o significado desse pacote fechado, ele aproveitou para reclamar das entrevistas feitas por telefone. “Vocês ficam aí na Redação, coletando versões, é complicado”.
Mesmo assim, o subsecretário ressaltou.

“Vamos ouvir e discutir as reivindicações e estabelecer uma lógica de gestão. E, ao mesmo tempo, vamos normatizar as atribuições. É uma pista de mão dupla, vamos discutir, só isso”, afirmou o secretário.

Atento à própria fala, ele mandou repetir o que havia dito - foi obedecido.