sábado, agosto 30, 2008

Lutando por uma democracia melhor

Traquinagem de
Gilberto Lobo











Na semana passada, a Assembléia Legislativa do Acre transformou-se em uma “casa-pralamentar-da-mãe-joana”. Os deputados estaduais Luiz Calixto (PDT), à direita, e Nogueira Lima (PSDB) só não se atracaram porque os seguranças do Poder Legislativo trabalham para apartar briguinhas entre homens públicos - políticos que recebem dos contribuintes, além de um bom salário, auxílio-moradia, auxílio-viagem, auxílio-passeio, auxílio-briga, auxílio-palavrão.

Segundo Calixto, Lima chegou atrasado e muito azedo ao Pralamento, lugar dos grandes oradores, por isso o deputado Donald Fernandes (PSDB) pediu para que os dois orassem a fim de que a calma chegasse. Ela, porém, não compareceu para justamente não assistir a uma “sessão ordinária".

Tudo começou quando Lima, com cara de quem chupou limão, segundo fontes, levantou uma questão muito relevante, muito crucial, muito vital, muito importante para a saúde, para a educação, para a economia, para a cultura e para a população do Estado, qual seja: nas eleições municipais de Rio Branco, Calixto não tem posição com a Frente.

Mas isso, sabemos, é um problema do deputado Luiz Calixto. Se ele tem ou não tem posição com a Frente, bem, não será o deputado Azedo que ficará na reta... final da campanha para saber se Calixto está com tudo em cima do muro, não é verdade?

Missa Poética de Sétimo Dia

Hoje, faz sete dias que meu amado tio Dílson foi sepultado. Imagino uma capela. Dentro dela, um padre abre não a Bíblia, mas uma poesia. Muito atento aos versos, ouço a missa.














"A poesia se chama Quando vier a primavera", diz o sacerdote. "Escutem-na."

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é
.
______________________________________

E terminou sua missa poética de sétimo dia, dizendo apenas: "Vão, meus filhos, e levem com vocês essa poesia de Alberto Caeiro."

sexta-feira, agosto 22, 2008

Morre um dos últimos malandros

Ao longo da vida, muitos de nós ruminam as misérias da traição, do egoísmo, da vaidade, da soberba, da prepotência, até que a morte nos dá um abraço muito íntimo. A vida passou e o que fizemos foi desejar o mal para os outros.

Irmão de minha mãe, meu amado Dílson era homem simples, bom de coração; pessoa que eu amava muito, amigo fiel que me aconselhou muito na adolescência. Sempre quando eu visitava a família, dava-lhe um beijo no rosto e dizia "eu o amo muito, meu tio". Na minha infância e na minha juventude, foi o pai que eu não tive.
















Era um carioca tipicamente malandro, mas ninguém é mais malandro do que a morte.

Minha alma encontra-se profundamente triste, sem ar. Ficarei algum tempo sem blogar. Não sei quando reapareço. O que mais quero é o silêncio e a dor de minhas lembranças.

Umpa-lumpa-lumpa

Montagem do malvado jornalista Giberto Lobo (Mau)










Sempre quando vejo o âncora Jorge Henrique, da TV Aldeia acreana, lembro-me da Fantástica Fábrica de Chocolate.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Obra do diabo

Igreja Universal é obrigada
a devolver dízimo de fiel em Minas Gerais

Rayder Bragon
Especial para o UOL
Em Belo Horizonte

A Igreja Universal do Reino de Deus em Belo Horizonte foi condenada a devolver valores destinados à congregação desde 1996, em valores ainda a serem apurados na liquidação da sentença, e ainda ressarcir um homem em R$ 5.000 por danos morais. Segundo o TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), o fiel foi considerado incapaz de tomar decisões por contra própria.

Na sentença, desembargadores entenderam que a Igreja Universal fora negligente ao aceitar as doações. "A instituição religiosa que recebe como doação valor muito superior às posses do doador, sem devida cautela, responde civilmente pela conduta desidiosa", disseram desembargadores da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Segundo laudo pericial psiquiátrico pedido pelo tribunal, o doador das quantias é portador de enfermidade de caráter permanente.

Conforme relatos do TJ-MG, o fiel fora compelido a participar de reuniões antecedidas ou sucedidas de pedidos de doações financeiras.

No processo, o freqüentador dos cultos, que não teve seu nome divulgado, foi representado pela mãe.

O fiel trabalhava como zelador e tivera todo o ordenado tomado pela doação que fazia à instituição religiosa. Em dado momento, com o agravamento da doença, fora afastado do trabalho e, segundo dados do processo, passara a emitir cheques pré-datados para a Igreja Universal

Ainda de acordo com o tribunal, o homem contraiu empréstimo em instituição financeira e chegou a vender um lote por valor aquém do que o terreno valia em prol da Igreja Universal.

Com "promessas extraordinárias", segundo o processo, o homem fora induzido a fazer as doações financeiras e, por seu turno, pessoas que tentavam demovê-lo da prática era tachado de "demônio". A mãe seria o principal ente do mal para ele.

Inicialmente, o juiz da 17ª Vara Cível de Belo Horizonte havia argumentado que a incapacidade permanente do doador só fora constatada a partir de 2001, isentando assim a igreja de restituir valores anteriores a esse período.

Estipulou assim em R$ 5.000 o valor a ser reembolsado e mais R$ 5.000 por danos morais.

Tanto a igreja quanto o rapaz, representado pela mãe, recorreram da decisão. Em nova análise, o desembargador Fernando Botelho, relator do recurso, disse entender que a interdição veio apenas corroborar uma situação de incapacidade pré-existente.

A igreja e o incapaz recorreram ao Tribunal de Justiça. O desembargador Fernando Botelho, relator do recurso, entendeu que a interdição do incapaz apenas veio confirmar situação pré-existente.

"Mesmo antes de 1996, ano em que o autor passou a freqüentar as dependências da igreja e a fazer-lhe doações, já apresentava grave quadro de confusão mental, capaz de caracterizar sua incapacidade absoluta, já que, no laudo pericial, restou consignado que ele não reunia discernimento suficiente para a realização dos atos da vida civil", informou em seu despacho o relator do processo.

Ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília-DF.

A reportagem do UOL tentou entrar em contato com os advogados da Igreja Universal do Reino de Deus, mas foi informada que um dos representantes da igreja perante o TJ-MG está em viagem a São Paulo e só retorna a Belo Horizonte no sábado.

O advogado Luiz Eduardo Alves, que atuou no caso representando a instituição evangélica, não foi localizado por meio dos números telefônicos repassados à reportagem.

Feijó & Tarauacá

TCE encontra irregularidades
nas prefeituras de Feijó e de Tarauacá

DE Freud Antunes

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) reprovaram os relatórios de dois prefeitos do interior e decidiram abrir processos para aplicação de multa aos maus gestores na sessão plenária da manhã de ontem.

O primeiro a receber o alerta foi o gestor de Feijó, Francimar Fernandes de Albuquerque, que apresentou diversas irregularidades nos relatórios resumidos de execução orçamentária do 2º e 3º bimestres.

De acordo com a equipe de auditoria do TCE, o prefeito deixou de apresentar diversas informações que prejudicaram a análise dos investimentos feitos em educação e saúde, além de deixar de efetuar o pagamento das contas do município.

Como Francimar apresentou o problema financeiro nos dois processos, o Ministério Público de Contas opinou pela abertura de processo, o que foi aceito pelo relator Antônio Cristóvão Correia de Messias e ratificado pelos outros membros do Tribunal.

Na análise dos relatórios resumidos de execução orçamentária dos 1º e do 2º bimestres de Tarauacá, os conselheiros encontraram um défice de R$ 777 mil, a falta de investimento em educação e saúde, a falta de demonstrativos, o descontrole orçamentário e a falta de comprovante de divulgação dos gastos públicos.

Com tantos problemas, o gestor receberá uma notificação, um alerta e ainda responderá a dois processos que poderão chegar a uma aplicação de multas, sendo uma por rescindir nos problemas e outra pelo atraso na divulgação dos relatórios.

A Gramática nas Eleições



Hoje, pela primeira vez, eu vi a língua portuguesa na campanha televisiva do candidato a prefeito de Rio Branco, senhor Sebastião Bocalom, do PSDB.

De repente, aparece escrito "esse você conheçe".

Eu desconheço.



quarta-feira, agosto 20, 2008

Eros & Psiquê















O cristianismo deu a Eros veneno para beber
- ele não morreu, é verdade, mas degenerou em Vício.

Além do Bem e do Mal, de Nietzsche

Doce Ilusão



Alguém precisa avisar ao Dunga que ele não é técnico da Seleção Brasileira.

Acorda, Dunga, você é uma fantasia.

terça-feira, agosto 19, 2008

Photoshop

Da revista CULT

O fotógrafo Cristiano Mascaro fala sobre seu livro mais recente, Feito e Desfeito, publicado pela Editora BEI, em 2007, como primeiro volume da coleção Educação do Olhar. Em entrevista à CULT, o artista e arquiteto nascido em Catanduva, interior de São Paulo, também analisa a produção de "artistas de photoshop" e comenta sobre a ética na fotografia

CULT: Com os programas de computação que tiram e acrescentam aquilo que não existe de fato, a fotografia ganha ou perde?
Cristiano Mascaro - Ainda é muito cedo para fazermos uma análise precisa. Em todo caso, podemos dizer que do ponto de vista da criação, evidentemente, os avanços tecnológicos sempre serão bem-vindos pois colocam novos desafios e possibilidades diante do artista. Por outro lado, no jornalismo, por exemplo, a ética e o compromisso com a veracidade dos fatos devem falar mais alto. Já houve um caso em que o fotógrafo aumentou a dramaticidade de sua imagem de guerra colocando mais fumaça de bombas na cena. Se o costume vingar, rapidamente passaremos a não acreditar no fotojornalismo. No entanto, tenho uma cisma um tanto masoquista que vale principalmente para o primeiro caso, o da criação: facilidades demais atrapalham. O desafio do artista é o duro embate com seu material e as limitações e as dificuldades que lhe são impostas. O fotógrafo diante do computador operando o photoshop corre o risco de se tornar um daqueles "pianistas" sentado à frente de um daqueles pianos eletrônicos: ele só finge que está tocando ou compondo alguma coisa.

CULT - Qual é a ética da fotografia?
C.M. - Muitos conceitos terão de ser repensados e reavaliados depois do aparecimento da linguagem digital. Diversas coisas antes impensáveis como próprias da fotografia, terão de ser assimiladas. Para o bem e para o mal. No entanto, como tudo na vida, há limites. Se não os levarmos em conta, correremos o risco de criar uma outra coisa que não será mais fotografia tal como a conhecemos. Creio que o respeito e a fidelidade aos princípios básicos da linguagem fotográfica definem sua ética. Mas para não parecer muito ortodoxo, devo frisar que esse respeito deve estar mais presente no fotojornalismo e na fotografia documental. No trabalho autoral, o fotógrafo deve ser livre para criar o que bem entender.

CULT - O que é um fotógrafo de Bienal?
C.M. - Desde o surgimento da fotografia os jovens, até recentemente, é bom frisar, pensavam em se tornar fotógrafos sonhando "ver o mundo", refletindo a respeito do que tinham diante dos olhos. Não importava o que resultasse de seus trabalhos: fotos jornalísticas, documentais ou autorais. Atualmente, o que se tem visto é o desejo irreprimível dos fotógrafos de serem "artistas de bienal" mesmo que para isso tenham de se dobrar às "tendências" que vêm de fora, principalmente da Alemanha. E os curadores (nem todos) adoram. E o que vemos? Nada além de instalações ou performances fotografadas (normalmente muito mal fotografadas), fotos do banal que nada são além de uma imagem banal, óbvia e sem surpresas (será metalinguagem?) e, quase sempre, ampliadas no maior tamanho possível. É isso aí, infelizmente.

CULT - Descreva o "mundo desfeito e refeito" através do olhar do fotógrafo.
C.M. - Tomei emprestada a expressão "desfeito e refeito" de um ensaio do professor Antonio Candido a respeito da crônica como gênero literário. Para mim ela define perfeitamente o papel do fotógrafo diante do mundo: desconstruí-lo e reconstruí-lo tornando-o mais interessante e surpreendente.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Jornalista escreve

"Além dos novos equipamentos, as outras mudanças estão na emergência clínica, que irá reforçar o setor de observação 1 e também as alterações na emergência clínica toráxica."

Acho legal reinventar palavras, sair da monotonia ortográfica.

Ronda Gramatical

A foto revela o momento em que
jornalistas do governo
são presos com 65 quilos de droga










Na última sexta-feira, às 13h13, a Polícia Ortográfica realizou uma batida na Agência Nacional do Acre. Ao todo, 65 quilos de droga gramatical pura estavam nas mãos de assessores de comunicação, tudo enrolado em textos jornalísticos que comprometem a crase, a concordância nominal, o hífen. “Eu não sei como isso veio parar aqui, policial, eu sou alfabetizado”, defendeu-se um dos meliantes.

No boletim de ocorrência, registra-se que um deles, viciado em erros, colocou um acento grave, indicador do fenômeno da crase, antes de todos. Todos foram levados para a unidade de recuperação gramatical Celso Cunha e responderão em suas celas à Lei 5.765, de 18 de dezembro de 1971.

Ariane Cadaxo e Leila Galvão

À esquerda, Ariane Cadaxo
À direita, Leila Galvão

É o milagre do photoshop


Da poesia

Receita de Mulher





As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental.
Vinícius de Moraes

DE Aldo Nascimento

Na semana passada, o jornalista Gilberto Lobo, da TRIBUNA, publicou uma boa e irônica matéria sobre a campanha política da imagem acima da campanha política das idéias. Duas mulheres, Ariane Cadaxo (PC do B) e Leila Galvão (PT), duas representantes da esquerda acreana, saíram do salão de beleza de um photoshop, das mãos de um designer - esse desenhista industrial que dá cor ao cabelo, maquia rostos - para o glamour da passarela eleitoral. Na era do vazio, a esquerda também vive das aparências

A princípio, não consigo reparar nenhum problema em um photoshop retirar o aparelho de dente de uma candidata ou limpar as marcas de acnes do rosto de uma outra. O ruim para a democracia é quando não sabemos quais são suas idéias sobre, por exemplo, a educação.

Para os jornais, os assessores de comunicação escrevinham amenidades, textos que informam sobre a insignificância, sobre o que não tem a mínima importância. Aparência sobre aparência. Lendo matérias desses assessores políticos, até agora, não me deparei com uma idéia significativa ou inovadora sobre educação pública. Os próprios releases desses candidatos não passam de uma enfadonha aparência textual

As mulheres podem até achá-lo sedutor, atraente, bonito, charmoso, mas o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, não é apenas aparência. O cara pensa. Em Minas, ele formou uma parceria muito boa com o AfroRegge, unindo esse grupo à Polícia Militar a fim de diminuir os índices de violência. Mas Aécio não parou aí. O PSDB mineiro, diferente do PT acreano, está oferecendo novos caminhos para a gestão pública. Há mais de dez anos como funcionário do Estado, eu reconheço os avanços, mas tenho uma compreensão nítida de que permanecemos estagnados em alguns pontos, um deles: gestão escolar. Posso entrar em sala de aula e, se eu lecionar mal durante o ano letivo, para a Secretaria de Educação, meu salário iguala-se ao de um colega que obtém resultados melhores do que eu.

O jornalista Fábio Portela, da revista Veja, abre sua curta matéria desta semana dizendo que “só o espírito público leva um funcionário do governo a se dedicar com afinco ao trabalho e produzir resultados para a população. Como não há um sistema de méritos na gestão pública, ninguém ganha mais e, muitas vezes, nem sequer é promovido por sua dedicação. A estabilidade no cargo e as promoções automáticas por tempo de serviço acomodam os servidores”.

Nas escolas acreanas, o poder público ignora a qualidade de professores, porque inexiste um acompanhamento sistemático na própria unidade escolar. Na escola Heloísa Mourão Marques, por exemplo, a gestora Osmarina, por iniciativa própria, organiza as pastas funcionais de seus funcionários para que sua gestão reconheça servidores que se dedicam ao erário. Isso, porém, repito, parte de uma ação individual de uma gestora, o sistema não funciona assim.

Posso me esforçar para colocar a escola Heloísa Mourão em uma boa colocação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas tamanho esforço se nivela a um colega que nem leciona redação em sala de aula. “Quem não se esforça não recebe”, disse o governador de Minas Gerais. Só para dar um outro exemplo. No Amazonas, o governador Eduardo Braga estabeleceu metas de arrecadação. Quando a Secretaria da Fazenda cumpre tais metas, os funcionários recebem o 14º salário

Incomoda-me candidato receber voto por aparência. No Acre, a oposição de um Petecão ou de um Bocalom, por carecer de boas críticas, empobrece a democracia. PT e PC do B têm o dever cívico de qualificar a democracia por meio de boas idéias. Que Ariane Cadaxo e Leila Galvão me perdoem, mas beleza, na política, não é fundamental.

sábado, agosto 16, 2008

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À esquerda, Frank; meio, Willam; e à direta, Luciano. Juntos, estão melhorando ainda mais o Ideal. Nesta reunião, problemas e soluções. Os caras sabem que permanecer no mercado de curso de pré-vestibular é preciso criar e criar. Eles, porém, não permanecerão só com a idéia de pré-vestibular. É só esperar.

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As comodações do pré-vestibular Ideal estão muito boas. Seus diretores afirmam que elas nem foram concluídas ainda. Isso quer dizer que ficarão ainda melhores.

Além disso, outras novidades surgirão.

Artigo de Gilberto Lobo

Falta ouro ao Brasil

É duro ser brasileiro e ver, pela TV, a comemoração conformada de um 10º lugar. Se o segundo é apenas o primeiro dos últimos, onde está a excitação de tão longínqua classificação? Talvez esteja no maior ensinamento aprendido nos bancos de escola pública brasileira: lutar cansa, é melhor deixar do jeito que está. Ou pior, talvez seja a reverberação da frase chata que diz: “sou brasileiro e não desisto nunca”. E não desiste mesmo. Para desistir de alguma coisa, era preciso, primeiro, ter lutado por ela.

A falta do brilho áureo no peito dos atletas brasileiros também é inexistente nas universidades. Não há incentivo algum para pesquisas, para pensar formas de transformar um país desigual e violento, além de tudo isso perdedor, numa potencia mundial, num exemplo como é a China, como é o Japão.

Não há nada mais triste do que ver um país tão grande e cheio de riquezas naturais tendo que pedir esmolas a outros países, como os obesos Estados Unidos da América, que, de forma alguma, acabariam ou sequer diminuiriam os subsídios oferecidos para incentivar sua agricultura, para se endividar mais ainda com países considerados por eles como - o que não se pode negar - perdedores.

O sonho de todo pai, de toda mãe é ver o filho ingressando numa universidade federal. O sonho esse que se desfaz já nos primeiros dias de aula. Professor é algo raro. E, quando há professor, não há condições mínimas para uma aula. Quando há professor e material, não há incentivo.

Ainda existem professores que têm coragem de dizer que são doutores, que confunde metodologia científica com física quântica, exemplo tirado de uma professora da Universidade Federal do Acre. Se essa professora tivesse tido a delicadeza de ter estudado o assunto antes, talvez a cena ridícula poderia ter sido corrigida a tempo e as coisas ganhariam mais fluidez e a cena ridícula poderia ter se transformado num teste de concentração dos alunos. Ela poderia até sair com aquelas frases de quem possui um gigantesco estoque de óleo de peroba: peguei vocês!

E, se os problemas parecem por aí, poderíamos até sonhar com o bronze. Mas não. A falta de educação segue firme na última raia. As greves são desculpas para férias. Na última greve, alguns professores aproveitaram para viajar, para curtir férias antecipadas e acabaram se esquecendo de voltar antes do término do “protesto”. Quem pagou por isso? Os alunos, que tiveram que estudar em uma semana o que era destinado a um semestre. O que ficou na mente dos alunos dessas aulas relâmpago? Revolta e despreparo.

E voltando à metodologia cientifica. Ninguém conseguiu encaixar a física quântica no modo de fazer uma monografia. Lá vai mais uma maratona atrás do prejuízo. E, se os alunos se destacam e se tornam grandes profissionais, mérito único. Nem de muito longe se pode agradecer à universidade, ao ensino.

Talvez, o curso de comunicação seja o pior curso da Ufac, porque não há nada de comunicação, os alunos acabam sendo os últimos a saber das mudanças adotadas pela coordenação e que acabam ajudando a destruir mais ainda a auto-estima dos educandos, que, do jeito que as coisas caminham, podem até se tornar reeducandos, como aqueles lá do presídio, que nem precisam mais usar algemas, porque o perigo está nos que ainda estão livres, se é que ir para uma penitenciária é um modo de privação da liberdade.

É, o jeito é mergulhar sem nada de bom das universidades públicas, saltar sobre todos os jumentos que aparecerem na frente, confundido metodologia científica com física quântica e seguir não “desistindo nunca”. E nada de “vai estudar, menino!” Mas sim, “vai ser político ou jogador de futebol, menino!”

Só para não fugir do ranking, a Ufac é a 55º na classificação geral do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Apenas 5,88% dos cursos obtiveram nota cinco. Universidade Federal de Minas Gerais teve 80,00% de aproveitamento.

*Jornalista

sexta-feira, agosto 15, 2008

Entradas

Hoje, sortearam em cada sala de aula duas entradas para o jogo Rio Branco e Holanda, oferecidas pela Secretaria de Educação.

Há alguns meses, o grupo de teatro Giramundo apresentou várias peças. Na escola, a secretaria jamais distribuiu entradas para alunos irem ao teatro.

E assim caminha a humanidade...

Vamos fazer o seguinte, na próxima vez, Secretaria de Esporte distribui as entradas para jogos na Arena da Floresta, e a Secretaria de Educação distribui as entradas para bons cinemas e teatro.

E assim caminha a humanidade...

quinta-feira, agosto 14, 2008

Seringalista e Seringueiros

Publicam nos jornais de hoje que Antônio Santana de Sousa, dono de um posto de gasolina, isto é, pessoa que tem poder econômico, não viu a cor de R$ 7 milhões em seu caixa.

Quem condenar sem antes ser julgado pela Justiça?

Ora, a acusação partiu do homem rico, dono de posto, e os jornais (ou tribunais de justiça) condenaram Sabrina Gondim de Barros, Marluce Honorato de Andrade, Luciane Freitas Barbosa, Patrícia Areal Leme e Jurivaldo Amâncio de Góes a alguns dias de exposição na imprensa.

Quem são? Alguns são frentistas? Mas o que é um desprezível frentista? Gente? Não, frentista não é gente, não é humano: é pobre. Quando ocorre algo, por exemplo, com empresários, jornais retiram o nome ou a matéria, porque eles são humanos, ou seja, devem ir a julgamento primeiro. É justo.

A isso, senhores, chamamos liberdade de imprensa.

Uma boa idéia

Ainda guardo comigo um jornal escrito por alunos da quinta série. Foi uma experiência inovadora e sempre ignorada pela Secretaria de Educação do Acre.

Podem falar mal de Antônio Stélio - eu reconheço alguns de seus defeitos -, mas não posso ignorar que Stélio dava liberdade ao Página 20 para criar. Sem ele, este jornal não teria sido publicado.

Ainda sonho com essa realidade educacional. Espero que, na administração da Osmarina, possamos criar um jornal com os alunos, páginas escritas por eles. Fazer pauta em sala de aula e sair da escola para entrevistar, ouvir pessoas do bairro, ouvir professores, elaborar boas críticas, elaborar propostas, ou seja, criar textos que não se reduzam à sala de aula, mas que tenham uma dimensão social.

Uma breve história

Na capa deste jornal, aparece um aluno que revi mais tarde em Rio Branco. Ele tinha assassinado, em legítima defesa, um homem que tentou matar seu irmão. Pobre, sem um bom advogado para pagar, ele me disse que ficou na cadeia por um tempo.

Um jornal escolar poderia entrevistar esse meu ex-aluno para falar de sua vida, de seu período na cadeia, de seus sonhos, mas, como a Frente Popular na Secretaria de Educação nunca me acenou com uma real possibilidade de criar um jornal na escola Heloísa Mourão Marques, a língua portuguesa só serve para obter bons resultados no Enem.

Eu não falo de holofotes para o Enem. Eu falo de uma lingua portuguesa com jornalismo na escola como trabalho social. Eu soube que na Secretaria de Educação há processos arquivados, documentos contra mim, mas não há em minha pasta funcional um jornal escrito por meus alunos como trabalho inovador na escola. Existem acusações e, quanto a um reconhecimento, recebo indiferença.

Hoje, uma colega me perguntou qual o sentido de estar vivo neste país. Calei-me na hora. Nesta bolha (blog), digo que o sentido da vida é lutar para construir o melhor, mas sabendo que amanhã é dia de morrer para ser lembrado, no máximo, em uma missa de sétimo dia.

Quero dizer com isso que leciono em salas quentes, lugares onde o ventilador não dá sinal de vida, sem esperar nenhum escroque reconhecimento do poder, e nem o quero. No fundo, eu sei, para muito além de relacionamentos pessoais, o poder me explora, me vigia, mente segundo seus interesses. Faz isso não por ser de esquerda ou de direita, mas porque é isto: poder.

Desejo, isso sim, o reconhecimento daqueles que estudaram comigo em sala, alunos que ultrapassaram os muros que coloquei diante deles. Jovens que param na rua para me cumprimentar, porque esses, só eles, sabem quem sou em uma sala de aula.

A Secretaria de Educação não sabe quem sou em sala de aula e, mesmo que soubesse...

Como disse Fernando Pessoa aos meus olhos, "viver é não conseguir". Ando tão feliz.

Blog a Framarg

Ao elogiar meu texto, você acabou erguendo um texto sensível, bonito. Obrigado por tuas palavras, gosto quando uma inteligência aporta neste blog. Um abraço em teu destino e deixo um sorriso nesta foto.

"Há um ditado catalão que afirma: “no mar não há o teu, não há o meu; no mar tudo é teu, tudo é meu”. Adorei seu comentário acerca do homem de “ombros largos”. Arístocles é realmente emblemático, traduz o pensamento de um povo que decidiu criar e seguir sua luz.Confesso-lhe ter enorme saudade do tempo em que eu, “formatando” este pensador á realidade da escola, trazia enumeradas versões do mundo sobre o pensamento grego. A história não é menor que a literatura, são cegos no mesmo beco escuro, é também capaz de fazer, como dizem os alemães “experienciação”.Agora, dentro dos cinco lados de uma parede branca, faço sonhos de voltar à sala de aula. Tenho certeza de que não posso quedar-me “chorando a bíblia junto ao aquecedor”. Se algumas vezes me perdi em meus erros, receios e defeitos, tenho claro ser um grande mar o local em que estava.E se realmente for isso, tem razão o poema da Catalunha, e te assassino com os versos dele: “no mar não há o teu, não há o meu....

um abraço.
8/12/2008 07:46:00 AM

segunda-feira, agosto 11, 2008

A Poesia de Platão

De Aldo Nascimento
Livro também depende do tradutor. Maria Helena da Rocha Pereira é considerada uma das melhores tradutoras de Platão, e o leitor a encontra na Fundação Calouste Gulbenkian, uma belíssima edição do grego para o português

Assim, no capítulo 3, página 125, leio que A República condenou a arte que desejasse os sentidos. No ocidente, Platão foi o primeiro a perseguir o sensível na arte. O poeta que lhe agrada deve ser austero, menos aprazível; deve se exprimir conforme modelos que de início foram regulados quando a cidade tentava educar os militares

Sendo assim, em A República, as portas se fechariam para o Barroco de Rembrandt, para o Romantismo de Castro Alves, para o Impressionismo de Monet. Militarizar arte, segundo Platão, significa o predomínio da reta sobre as cores, da razão sobre a contradição, da cópia do real sobre a imaginação, da disciplina inflexível sobre a inconstância do sensível

O pensamento pitagórico geometrizou o mundo platônico. Além dessa influência matemática, o pensador grego conheceu no Egito a arte submissa ao cálculo, à retidão. Platão, em verdade, é matemático. Para ele, o poeta deve traçar uma reta a fim de inibir o excesso das cores, por isso que os árcades ou neoclássicos, tão calculistas, retêm a imaginação à medida que seus versos confinam-se a copiar o real, a construir sintaxes equilibradas, a negar metáforas, oximoros, hipérboles, sinestesias

No filme Sociedade dos poetas mortos, de Peter Weiss, ou em O Sorriso de Mona Lisa, de Mike Newell, as duas escolas representam a Arte Clássica, oposta ao Barroco, ao Romantismo, ao Impressionismo. Entretanto, para a vida de alunos, os dois professores desses filmes combinam cores que subvertem a razão em sala de aula

No filme de Peter Weiss, o professor de Literatura, senhor John Keating, amante da Escola Romântica, pede aos alunos que rasguem o prefácio Entendendo a poesia, do doutor J. Evans Pritchard, um teórico literário que submete os versos de Byron, poeta romântico, às retas do produto cartesiano para calcular a área de sua poesia. Essa razão cartesiana que objetiva calcular versos, Keating a chama de “excremento".

Katherine Watson, professora de História da Arte, em O Sorriso de Mona Lisa, fala às alunas sobre Vicent van Gogh, mas a escola onde ela leciona não admite sua arte, porque “ele pinta o que sente, não o que vê”. Conversando com a professora Katherine, a diretora diz a ela que deve haver "menos arte moderna".

Nesses dois filmes, as escolas assemelham-se a uma igreja. Ora, como se sabe, esse templo, segundo Nietzsche, popularizou o pensamento de Platão, que não admite, tal como as duas escolas, o sensível na arte, na vida, a não ser que fique sob o domínio da razão matemática.

sábado, agosto 09, 2008

Petecão & Montana

Charge do repórter Gilberto Lobo.








Candidato a prefeito de Rio Branco, Petecão faz uma campanha que não comove os menos tolos. O deputado federal - quem o colocou lá? - dorme sob as estrelas em praça pública.

Isso é alguma proposta de candidatura?

Vai para casa dormir, Petecão, e deixe a boa política em paz.

LÍNGUA está doente



O pessoal do Sintesac não está nem aí para a saúde da LÍNGUA portuguesa. O negócio é bagunçar com a LÍNGUA de Camões, de Drummond, de Fernando Pessoa, de Graciliano Ramos.

Um vereador, atento à importância de uma LÍNGUA correta em publicidade, deveria apresentar um projeto de lei que multasse quem escreve errado, por exemplo, em outdoor.

Se o Sintesac vai parar, deveria ser "saúde pára".

Pena que não posso ir

O professor-doutor Gérson Albuquerque enviou o convite e publico neste blog.
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Colóquios de História do Acre: centenário da morte de José Plácido de Castro
Realização: Universidade Federal do Acre
Promoção: Coordenação de História – Licenciaturas
Coordenação de História – Bacharelado
Centro de Documentação e Informação Histórica – CDIH
Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
Associação Brasileira de História Oral – ABHO
Adufac – Seção Sindical do Andes.

Programação

11 de agosto de 2008, 8:00 horas, Auditório da Adufac
Centenário da Morte de Plácido de Castro: memória e poder no inventário de tradições
· Professor Dr. Carlos Alberto Alves de Souza
· Professor Dr. Pedro Vicente Costa Sobrinho
· Professor Dr. Gerson Rodrigues de Albuquerque

12 de agosto de 2008, 14:00 horas, Auditório da Adufac
Plácido de Castro em Cem Anos: a memória como um campo de lutas
· Professor Dr. Airton Chaves da Rocha
· Professor Dr. Valdir de Oliveira Calixto
· Professor Doutorando Francisco Bento da Silva

13 de agosto de 2008, 19:00 horas, Auditório da Adufac
De Plácido de Castro à Chico Mendes: representações sobre o herói
· Professor Doutorando José Dourado de Souza
· Professor Msc. Francisco Pinheiro
· Professor Mestrando Eduardo Carneiro de Araújo

PM acreana

Os militares deveriam dar exemplo de ordem, mas, nesta matéria do repórter Gilberto Lobo, a ordem foi violada pela corrupção. Como sabemos, a PM prende marginais, mas ela mesma fica à margem da lei. O caso é sério e nos envergonha.
______________________________________

PMs janeleiros serão promovidos,
De Gilberto Lobo, A TRIBUNA

Mesmo depois que o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou ação pública para investigar o ingresso irregular de 60 servidores na Polícia Militar do Acre (PM-AC), a lista de promoções dos militares ainda não foi suspensa.

Dos oficiais beneficiados, oito entraram sem concurso público, o que quer dizer que nem deveriam estar nos quadros da corporação. A Constituição Federal proíbe, desde 1988, a contratação de funcionários públicos sem concurso. O certame pelo qual entraram aconteceu em 1995.

A denúncia foi feita pela ativista dos Direitos Humanos, advogada Joana D´Arc Valente. Ela também mostrou a lista de presença dos candidatos que participaram do teste físico, realizado na segunda fase do concurso para ingresso de oficiais da PM-AC em 1995.

Na lista, os oito militares que serão beneficiados com a promoção não estão presentes. Isso comprova que não fizeram a primeira e nem a segunda fase do certame, portanto, não deveriam ter sido contratados, muito menos poderiam receber promoções, passando de capitão a major.

Segundo a ativista, a pauta de promoções deveria ser suspensa até que a investigação do MPE seja concluída.

“Mesmo com a denúncia e com a ação oública, será quem eles vão continuar a promover e beneficiar esses polícias? Eles não têm direito algum e ainda estão ocupando o lugar de quem entrou de forma regular nos quadros da PM. Até o desdobramento da ação, o Estado está gastando dinheiro público com essa fraude”, destacou Joana D’Arc.

Investigações

Depois de uma conversa com representantes do MPE, envolvidos na ação pública contra a PM-AC, a advogada Joana D’Arc informou que os trabalhos para a conclusão desse caso estão acelerados. Conforme explicou, o processo estava parado porque a PM-AC ainda não havia liberado a documentação necessária para o prosseguimento das investigações. “Agora, estão finalmente trabalhando”, ironizou.

O inquérito foi instaurado em 2001 pelo corregedor-geral Oswaldo d'Albuquerque Lima. Desde então, o processo dos 60 militares estava parado. Mas, há cerca de um mês - com as constantes denúncias à imprensa -, a PM-AC liberou mais alguns documentos sobre o ingresso irregular dos servidores públicos.

Joana ainda disse que, “em razão de todos os fatos noticiados e nunca negados de que houve realmente fraude no concurso público de 1996, o primeiro passo será uma auditoria militar para que seja apurada a infração”.

Ela disse ainda que o capitão João da Cruz Santana Filho foi chamado para prestar declarações sobre o caso como se ele fosse o autor da denúncia, o que não é verdade. “Quem fez a denúncia fui eu, Joana D’arc, ele nada tem a ver com isso”, esclareceu.

Relembrando o caso

A fraude aconteceu no concurso público para PM, lançado por meio do Edital 001/95, publicado no Diário Oficial de 27 de outubro de 1995. Dos exames, só poderiam participar quem estivesse devidamente inscrito e constasse no termo de deferimento de inscrição, publicado no dia 21 de novembro do mesmo ano.

Mas muitos militares que apareceram na lista de aprovados não fizeram sequer a inscrição. Eles entram na vaga de outras pessoas que estavam devidamente inscritas. Um exemplo disso foi a mudança de nome do candidato de inscrição número 2003. Na lista inicial, o nome inscrito é Líbio Armstrong Pereira Caruta, porém, no resultado final, aparece o nome de Carlos Augusto da Silva Negreiros, que também está atualmente na lista de promoções que acontecerá no dia 21 de agosto.

Mesmo não tendo feito prova alguma, ligada a esse concurso, o capitão Negreiros ficou classificado em 34º lugar, com 92 pontos.

Irregulares que serão promovidos

Almir Lopes de Souza
Carlos Augusto da Silva Negreiros
Estepan Elias Barbary Neto
Sandro Oliveira do Nascimento
Luzelândio Freitas Pinheiro
Luciano Dias Fonseca
Denílson Lopes da Silva
Lázaro Moura Negreiros

quinta-feira, agosto 07, 2008

Blog-Poesia

Fernando Pessoa
O amor é que é essencial

O AMOR é que é essencial.
O sexo é só um acidente.
Pode ser igual
Ou diferente.
O homem não é um animal:
É uma carne inteligente,
Embora às vezes doente.

terça-feira, agosto 05, 2008

Ô!!! Linda Vitória!!!

Foto: Evandro Derze









Embriague-se de alegria, Olinda, porque você merece e fique tonta de felicidade. Nada melhor do que o tempo, o mesmo que põe em ruínas a falsidade e a máscara de adversários cínicos.

Que Deus lhe dê mais sabedoria para, com o diálogo, qualificar cada vez mais o ensino da Universidade Federal do Acre.

Estou muito feliz!!!

Só uma debochada observação: mande um abraço à turma do babacalorixá ou da iá-tebexê.

Salve! Até quinta!

segunda-feira, agosto 04, 2008

A Paixão sob o domínio da Razão

Paixão
De Aldo Nascimento

Acolho em minha biblioteca palavras escritas há 300 anos antes de Cristo. Diferente delas, serei lembrado no máximo, quem sabe, em uma missa de sétimo dia para depois o tempo pulverizar meu nome. Mas palavras resistem ao tempo na minha biblioteca, celeiro onde posso prover minha alma.

Ir aos clássicos, porque eles vigiam palavras universais e atemporais sobre as relações humanas, por exemplo, paixão. Em A República, capítulo 4, esse secular livro pergunta se “não compete à razão governar, uma vez que é sábia e tem o encargo de velar pela alma toda, e não compete à cólera ser sua súbdita e aliada”. Para Platão, paixão e cólera igualam-se, equivalem-se. Apaixonar-se significa estar enfermo, estado em que o humano perde controle sobre si mesmo à medida que a razão esmorece. A fim de evitar tamanha fraqueza, a paixão deve se submeter à razão e, uma vez subjugada, ser sua aliada.

Assim, quero dizer, unidas, elas “dominarão o elemento concupiscível e hão de vigiá-lo, com receio que ele, enchendo-se dos chamados prazeres físicos, se torne grande e forte, e não execute a sua tarefa, mas tente escravizar e dominar uma parte que não compete à sua classe e subverta toda a vida do conjunto”. O elemento concupiscível é a cobiça, isto é, cupido, desejo ardente da carne que ambiciona, que cobiça a matéria.

A razão deve acometer contra esse excesso, porque o desejo carnal desarmoniza a cidade, o corpo. Aliada à razão, a paixão não causaria esse excesso, essa desmedida, essa enfermidade. Na Idade Média, a Igreja, que edificou seu mundo com as paredes do platonismo, considerava a paixão a causadora de um desarranjo fisiológico porque tudo começa com a crença de que o comportamento do indivíduo é determinado pela qualidade e pela quantidade do calor de seu corpo. Tal calor não provém do fígado ou do cérebro, mas do coração

Agora, retiro de meu celeiro grãos do livro Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, onde razão e paixão marcam o duelo verbal mais belo da literatura brasileira. Iohána, o pais, representando a austera razão, alerta o filho André, representante da paixão, do perigo do sentimento que altera o ritmo cardíaco, transforma o calor do corpo.

Ai daquele, mais lascivo, que tudo quer ver e sentir de um modo intenso: (...) acaba por nada ver, de tanto que quer ver; acaba por nada sentir, de tanto que quer sentir; acaba só por expiar, de tanto que quer viver; cuidem-se os apaixonados, afastando dos olhos a poeira ruiva que lhes turva a vista."

Por manifestar seus sintomas no corpo, a paixão foi associada à doença, cabendo à medicina ou à ciência encontrar a cura para esse mal. Batimento cardíaco acelerado, corpo caloroso, mãos suadas e perda do juízo, por exemplo, manifestam-se por causa de uma secreção da bile negra. Em fins do Renascimento, dois livros buscam encontrar resposta para os sintomas do sentimento: O Antídoto do amor, de 1599, e A genealogia do amor, de 1609. O amor erótico era o resultado dos humores queimados pela paixão, podendo ser explicado somente em termos de patologia. Em grego, páthos é sentimento e também dor

Depois desses dois livros, a ciência ainda racionaliza a paixão. No livro Por que nos apaixonamos ­– como a ciência explica os mistérios do amor, de Lucy Vicent, a emoção dos apaixonados é conseqüência dos feromônios nas vias nervosas que atingem zonas do cérebro responsáveis pelo comportamento sexual e pelas emoções. No capítulo 4, o autor escreve que “o apaixonado é como o taxicômano: precisa de uma dose cada vez maior para assegurar a liberação de endorfinas no cérebro, das quais ele se tornou dependente.” O mensageiro do amor deixou de ser o deus Eros, um mito, para ser uma rede química, a matéria. Por esse motivo, a ciência ocupa veículos de comunicação de massa para sentenciar que a paixão (ou reações químicas, antes era a bile negra) dura entre 2 e 3 anos

Depois que Platão escreveu A República, séculos e séculos se passaram, mas a razão permanece fiel ao ato de dominar a paixão. Antes, com o pensador grego, cólera. Hoje, esse sentimento ainda permanece preso ao biológico, à matéria.

COMO USAR A LÍNGUA

1. Junto a/ junto de (= perto de) são sinônimos e invariáveis. “Os dois chutes passaram junto à trave.” “Os reservas estão junto da comissão técnica.” “Os hotéis ficam junto ao viaduto.” “As casas estão juntas da farmácia.”

2. Devemos evitar o uso de junto a com outro sentido que não seja de “perto de”: “Ele está preocupado com seu prestígio junto à torcida.” É preferível: “com a torcida.” “O governo solicitou um empréstimo junto ao Banco Mundial.” É preferível: “no Banco Mundial.”

Do livro O Português do dia-a-dia, do prof. Sérgio Nogueira Duarte da Silva

sábado, agosto 02, 2008

Reforma Ortográfica

Artigo
Quando reduzir não é simplificar: reflexão sobre a reforma ortográfica

Prof. Dr. Luiz Carlos Schwindt* O Brasil se prepara para implementar uma reforma ortográfica, fruto de um acordo entre países de língua portuguesa. Nascido na década de 90 e revigorado nos últimos anos, o projeto prevê a unificação da escrita nos oito países que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Portugal, que se mostrava resistente nesta última fase, assinou recentemente o documento, sob acalorada discussão - já que a Reforma afeta de forma mais significativa a variedade lusitana do português do que a brasileira. Apesar disso, não se pode negar que ela tem importantes conseqüências também para os brasileiros.

Pode-se dizer que uma reforma ortográfica, em princípio, norteia-se por pelo menos dois objetivos: o de unificação e o de simplificação. Ainda que se possa criticar, por diversos ângulos, a validade da unificação oriunda da Reforma - seja porque ignora a variabilidade da língua falada, que tem inevitáveis reflexos na escrita, seja porque pode gerar um impacto econômico e político em certa medida desfavorável aos países envolvidos -, não há dúvida de que, oficialmente, com o Acordo, unificam-se as escritas. O aspecto, todavia, que quero problematizar brevemente aqui é a suposta simplificação. Essa questão - que toca diretamente aos lingüistas - foi banalizada, em meu entendimento, na construção desse projeto.

"Simplificar”, em Lingüística, quer dizer bem mais do que “diminuir”. O fato de se abolir um trema aqui, um acento ali não faz da língua escrita necessariamente mais simples. Quando se fala em linguagem, o termo “economia” precisa estar associado a “naturalidade”. Para entender com clareza essa idéia, basta pensarmos nas razões por que usamos um sistema alfabético. Esse sistema nasceu sob uma hipótese de pareamento entre sons e letras. Se tomarmos essa hipótese em isolado, podemos avaliar a eficácia de um sistema ortográfico na medida de sua aproximação com a língua falada. É claro que isso não é tão simples assim. Sabe-se que sistemas gráficos são de natureza estática, enquanto a língua falada é dinâmica, isto é, está sujeita a mudanças a qualquer tempo, independentemente de decisões provindas da boa ou da má vontade política de alguém. Todavia, essas naturezas distintas que individualizam fala e escrita, apesar de serem responsáveis pelo distanciamento entre elas, não afetam a natureza de sua relação, isto é, esses dois sistemas ensejam isomorfismo. Uma reforma – se necessária – deveria trabalhar na esfera dessa tensão.

Por limitações de espaço, vou tomar apenas dois aspectos do Acordo que podem exemplificar bem seu caráter pouco simplificador (para não dizer “complicador”): o fim do trema (lingüiça, que passa a linguiça) e a extinção do acento gráfico dos ditongos abertos em posição medial (retinóico, que passa a retinoico). Em relação ao trema, alguns poderiam dizer que há muito está em desuso em português. Não se considera, entretanto, que ele é responsável ainda por informar a um leitor aprendiz de português (o que vai desde um falante nativo se alfabetizando até um estrangeiro estudando nosso idioma) se o u é ou não pronunciado nas seqüências gu e qu seguidas de e ou i. Em relação aos ditongos abertos, a questão é ainda mais séria. A proposta falha por falta de uniformidade e por negligenciar o aspecto fonético. Perde uniformidade ao determinar a eliminação do acento nas paroxítonas mas sua manutenção em posição final. Assim, herói será acentuado, enquanto heróico não. Falha também por ignorar que o diacrítico em ditongos abertos traduz mais do que tonicidade – ele é, sobretudo para a variedade brasileira do idioma, também um indicativo de timbre, ou seja, as pessoas sabem, a partir dessas marcas, que a pronúncia de é e ó deve ser aberta. Nessa relação de complexificadores, poderíamos ainda citar alguns aspectos referentes às mudanças no uso do hífen e ao tratamento que será dado às palavras com consoantes não-pronunciadas.

Com esses argumentos, não quero imprimir uma postura anti-reformista de base; pelo contrário: entendo que reformas em sistemas estáticos são necessárias, muitas vezes, para acompanhar a evolução dos setores dinâmicos. O fato é que convivemos com um sistema gráfico muito complexo (em oposição, no que se refere à acentuação gráfica, por exemplo, à escrita do inglês). A questão primordial é, pois, atacar o problema, isto é, o único modo de se reduzir complexidade é com uma proposta de simplificação - que leve em conta economia e naturalidade. Isso não enxergo de pleno na reforma proposta.

* Departamento de Lingüística, Filosofia e Teoria Literária - Insituto de Letras

A USP é a 113º no mundo

As 100 melhores universidades da América Latina

1
Universidad Nacional Autónoma de Mexico
2
Universidade de Sao Paulo
3
Universidade Estadual de Campinas
4
Universidad de Chile
5
Universidade Federal do Rio de Janeiro
6
Universidad de Buenos Aires
7
Universidade Federal de Santa Catarina Brasil
8
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
9
Tecnológico de Monterrey (Note 22)
10
Universidade Federal de Minas Gerais
11
Universidade de Brasilia
12
Universidad de Concepcion
13
Universidade Estadual Paulista
14
Universidade Federal do Parana
15
Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro
16
Universidad de Guadalajara
17
Universidade Federal da Bahia
18
Universidad Autónoma Metropolitana
19
Universidad Nacional de la Plata
20
Universidad de los Andes Merida
21
Universidad de Puerto Rico Mayaguez
22
Pontificia Universidad Católica del Peru
23
Universidad Nacional de Colombia
24
Universidade Federal de Pernambuco
25
Universidade Federal Fluminense
26
Universidad de Costa Rica
27
Universidad de Antioquia
28
Universidad de los Andes
29
Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
30
Universidad de Puerto Rico
31
Universidad Autónoma del Estado de Mexico
32
Universidad del Valle
33
Universidad Central de Venezuela
34
Instituto Politécnico Nacional
35
Universidad Nacional Mayor de San Marcos
36
Universidad Tecnica Federico Santa Maria
37
University of the West Indies
38
Universidade Federal do Ceara
39
Pontificia Universidad Javeriana
40
Universidade Federal de Santa Maria
41
Universidad Nacional de Cordoba
42
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
43
Universidad Michoacana de San Nicolas de Hidalgo
44
Universidad Simon Bolivar Venezuela
45
Universidad de Talca
46
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
47
Fundacao Getulio Vargas
48
Universidad Interamericana de Puerto Rico
49
Centro Universitario Senac Servico Nacional de Aprendizagem Comercial
50
Universidad Autónoma de Nuevo Leon
51
Centro de Investigacion y de Estudios Avanzados
52
Pontificia Universidad Católica de Valparaiso Fundacion Isabel Caces de Brown
53
Universidad de las Americas Puebla
54
Universidad de Santiago de Chile
55
Universidad de Colima
56
Universidade Federal de Sao Carlos
57
Universidade Federal de Sao Paulo
58
Pontificia Universidade Católica de Sao Paulo
59
Universidad Iberoamericana
60
Universidad Veracruzana
61
Universidad Tecnologica Nacional
62
Universidad Nacional del Nordeste
63
Universidade do Vale do Rio Dos Sinos
64
Escuela de Administracion Finanzas y Tecnologia Medellin
65
Pontificia Universidade Católica do Campinas (Note 41)
66
Universidad Autónoma de Chihuahua
67
Universidad Nacional de Rosario
68
Universidade Federal do Para
69
Universidad de Sonora
70
Instituto Tecnologico Autonomo de Mexico
71
Universidade de Fortaleza
72
Universidad Austral de Chile
73
Universidade Federal de Goias
74
Universidad Autónoma de Baja California
75
Universidade Federal da Paraiba
76
Colegio de Mexico
77
Universidad Autónoma de Puebla
78
Universidade Federal de Vicosa
79
Centro de Investigacion y Docencia Economicas
80
Universidade Estadual de Maringa
81
Universidade Regional de Blumenau
82
Universidade Federal de Uberlândia
83
Universidad Católica Argentina
84
Universidad del Salvador Buenos Aires
85
Universidade Estadual de Londrina
86
Universidade Metodista de Sao Paulo
87
Pontificia Universidade Católica do Parana
88
Universidade de Caxias do Sul
89
Universidad Autónoma de Ciudad Juarez
90
Universidad de la Habana
91
Universidad del Bio-Bio
92
Universidade do Estado de Santa Catarina
93
Universidad Tecnica Particular de Loja
94
Universidad Nacional de Cuyo Mendoza
95
Universidad Nacional del Sur
96
Universidad Diego Portales
97
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
98
Universidad Nacional del Litoral
99
ITESO Universidad Jesuita de Guadalajara
100
Universidad Francisco Marroquin

Ganhamos 5 vezes a Copa do Mundo

As 50 melhores universidades do mundo

Massachusetts Institute of Technology
Harvard University
Stanford University
University of California Berkeley
Pennsylvania State University
University of Michigan
Cornell University
University of Minnesota
University of Wisconsin Madison
University of Texas Austin
University of Illinois Urbana Champaign
University of Pennsylvania
University of Washington
Carnegie Mellon University
Columbia University New York
Purdue University
University of California Los Angeles
University of Florida
University of Chicago
University of Maryland
University of Arizona
Texas A&M University
Georgia Institute of Technology
Virginia Polytechnic Institute and State University
Princeton University
University of Cambridge
Michigan State University
University of Toronto (Note 1)
University of North Carolina Chapel Hill
Rutgers University
New York University
Swiss Federal Institute of Technology Zurich
Indiana University
University of California San Diego
University of Southern California
North Carolina State University
Duke University
University of Colorado Boulder
Johns Hopkins University (Note 2)
California Institute of Technology
University of Pittsburgh
Australian National University
University of Helsinki (Note 3)
Yale University
University of Virginia
University of California Davis
University of Oxford
Washington University Saint Louis
University of British Columbia
University of Calgary

Somos pentacampeões no futebol

USP é a 113ª melhor do mundo, diz pesquisa

FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S.Paulo

A USP foi considerada a 113ª melhor universidade do mundo em um ranking divulgado ontem por um órgão de pesquisa do governo espanhol. A escola de São Paulo subiu 15 posições em relação a 2007.

Entre as 200 mais bem posicionadas do mundo, a instituição foi a única brasileira citada.
Um dos principais indicadores avaliados pelo ranking, chamado de "Webometrics Ranking of World Universities" (Ranking Mundial de Universidades na Web, em tradução livre), é o número de acessos, via internet, dos artigos produzidos pelas escolas.

Com o mecanismo, o Conselho Superior de Pesquisas Científicas --vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia espanhol-- busca quantificar a relevância da produção das instituições universitárias.

Após a USP, as instituições brasileiras mais bem posicionadas são a Unicamp (212ª) e a UFRJ (federal do Rio de Janeiro, em 330º).

As 25 melhores da lista são norte-americanas. MIT, Harvard e Stanford ocupam as melhores posições. Foram analisadas 15 mil escolas no mundo todo, e 4.000 foram ranqueadas.
A melhor latino-americana foi a Universidade Autônoma do México (51ª).

Diversas instituições fazem rankings de universidades. Os mais tradicionais são o da Universidade de Jiao Tong (China) e das publicações "US News & World Report" (Estados Unidos) e "Times" (Inglaterra).

Um dos objetivos dessas listas é indicar aos melhores alunos as melhores instituições para se estudar.

Internacionalização

A reitoria da USP atribuiu a subida no ranking à preocupação da universidade em se internacionalizar, por meio de intercâmbio de alunos e professores, além de convênios com instituições do exterior (atualmente, há 326 vigentes).

Segundo a pesquisadora da USP Elizabeth Balbachevsky, o ranking demonstra que as instituições brasileiras de ensino superior têm baixo grau de inserção na comunidade científica mundial (apenas a USP ficou entre as 200 da lista).

"O Brasil está produzindo mais cientificamente, mas de forma insular. É pequeno o número de pesquisadores brasileiros em redes internacionais. Assim, poucos conhecem as universidades brasileiras."

Segundo Balbachevsky, um dos problemas da baixa internacionalização da produção científica do país é a perda de investimentos estrangeiros.

"Temos mais doutores na área da ciência da informática do que a Índia. Porém, enquanto a Índia capta quase um quarto de todo o investimento internacional na área, a situação brasileira é quase pífia."

sexta-feira, agosto 01, 2008

Só isto

"A arte voa em torno da verdade, mas com a intenção decidida de não se deixar queimar por ela."

Brevíssima reflexão de Franz Kafka.