quinta-feira, setembro 11, 2008

Jornal Escolar


















Eu e a gestora da escola Heloísa Mourão Marques, professora Osmarina, fomos a uma empresa jornalística para saber se havia a possibilidade de publicar um jornal escolar, mas o desinteresse em forma de bafo exalou-se de um dos diretores. Os caras só fazem segundo o que lucram.

Mas esse jornal é mantido pelo capital público, por isso eu o chamo de paraestatal com aparência de empresa privada. O governo do Estado, por sua vez, só exerce influência nessas empresas para propagar a imagem da Frente Popular, mas esse grupo político não altera a linha editoral dessas paraestatais para que elas prestem um serviço à educação pública.

O jeito foi viabilizar na própria escola. Osmarina deu a idéia. Não acreditei que pudesse ficar bom. Ficou (foto). Em sala, com alunos do segundo ano, iniciamos a pauta e fechamos a edição de final de setembro.

Responsável pelo ensino médio, conversei com Josenir Calixto, mas a indiferença permanece sólida. Conversei com Itaan Arruda, assesor do governo, mas nada adiantou. E assim caminha a humanidade, no caso, a gestão de uma escola pública que luta, por meio de algumas pessoas, para transformar o ensino público diante de uma Secretaria de Educação muda.

A secretaria gasta muito dinheiro com cursos de letramento infecundos e com resultados para o Enem. Um jornal escolar não interessa a ela.

Osmarina, façamos!

Imagem de progresso



O que é progesso em um Estado?

Caminhões cruzarem rio por meio de pontes para que o consumidor compre DVD, TV, CD?

Progresso é shopping?

O caminhão trouxe a TV mais moderna. Ela está à venda no shopping.

Mas progresso é o que assistimos, é o que lemos.