domingo, março 31, 2013

O Acre que a oposição não vê

Para mim, a questão não é atacar o Partido dos Trabalhadores do Acre, mas criticar [do grego krinein, que significa julgar] o dinheiro público aplicado por grupos partidários, ou seja, julgar, porque essa grana também é minha. Tua.

Hoje, levei à minha esposa a uma UPA do Rio de Janeiro. Um contêiner. Uma demanda muito acima da oferta, a ponto de o acompanhante (eu) ser obrigado a permanecer fora do contêiner.

No Acre, o sistema de saúde é melhor do que esta merda carioca. Sinto-me humano em uma UPA do Acre. Aqui, na Cidade Maravilhosa, perto do Cristo Redentor, sinto-me um objeto dentro de um contêiner.

Meu sogro, que sempre precisou do serviço público acriano, só deixou de falar mal da saúde depois que a Frente Popular transformou a Fundhacre.

O dinheiro público melhorou a saúde pública acriana. Se algum acriano pensa que não, eu o convido a fazer um turnê hospitalar na Cidade do Rio de Janeiro.  


quarta-feira, março 27, 2013

O ler e o escrever da Secretaria de Educação do Acre


Recebo algumas vezes postagens de colegas de profissão. Neste mês, entre algumas, selecionei estas duas:

Professora

Perfeito! Adorei artigo sobre avaliação diagnóstica de Redação. Como professora de Língua Portuguesa, Redação e Literatura já havia me questionado sobre a ausência desses conteúdos. O governo exige tanto do profissional da Educação e se esquece, que é ele que ditas as regras dentro de uma sala de aula. Infelizmente, nossos alunos escrevem mal e se quer sabem estruturar um texto dentro do seu gênero textual. Acredito que quem elabora esses projetos nunca entrou numa sala de aula, talvez, por isso, o excesso de utopia.Se diagnóstica a Língua Portuguesa pela Redação, o emissor colocará com certeza, se conhece ou não à norma culta e outros quesitos gramaticais, conhece seu aluno pelo que escreve. Eis a verdade!

A professora comentou sobre um texto que postei em 2009. É uma pessoa que em sua vida cotidiana escolar deve apresentar suas inquietações, discordando da forma "silenciosa" como o governo acriano conduz a educação pública.

Assim como eu, ela é mais uma ignorada pelo governo, mas que, aos poucos, com o passar das lentas horas, forma o rosto da anônima "Opinião", que se dissemina na cidade e que governo algum consegue alterar por meio de propagandas oficiais.

Professor


Professor, veja só a última vinda dos "gênios" da Educação (MEC e SEE/AC): A Secretaria de Educação e Esportes do Acre divulgou há duas semanas algumas medidas para "melhorar" os índices obtidos pelo alunado acriano nas avaliações externas. Dessas medidas, as únicas válidas, na minha opinião, são o reconhecimento do despreparo dos gestores assim como dos coordenadores pedagógicos das escola públicas do estado (mas isso eu vi divulgado em apenas um jornal televisivo; na impresna escrita não há menção há isso). As outras duas (ridículas) medidas são as seguintes: 1. Aumentar gradualmente o tempo de permanência em sala de aula dos alunos, começando pelo terceiro ano do ensino médio. Na prática isso equivale ao sexto tempo de aula. Ora, convenhamos, não é o aumento do tempo de estudo que vai, da noite para o dia, tornar os nossos alunos especialistas em leitura. Não nas condições em que somos obrigados a lecionar. Na verdade, essa ideia "maravilhosa" pode ser, eu penso assim, antiprodutiva. Se não, vejamos: na escola Leôncio de Carvalho, entre os meses de agosto a novembro, praticamente todos os dias há alunos passando mal devido ao insuportável calor. Há salas de aula que têm apenas um ventilador funcionando precariamente. Sendo assim, eu pergunto: De que adianta aumentar o tempo em sala de aula se não há condições adequadas para isso? Se não há, como você já nos falou inúmeras vezes, salas adequadas à leitura na escola? Vejo nisso a antiga ideia capitalista da escola como fábrica na qual tempo é igual a produtividade. Uma ideia burra a meu ver, pois os nossos alunos ÑÃO SÃO produtos finais de uma linha de montagem. 2. A segunda ideia ridícula consiste em um caderno de atividades fornecido pela SEE/AC para os professores de língua portuguesa e matemática. Esse caderno foi produzido pela fundação Abaporu e na sua capa está escrito "Atividades Complementares". A SEE pressiona os gestores das esocla e os gestores das escolas pressionam os professores para aplicarmos essas atividades. Na prática isso equivale a dizer que as nossas aulas já estão prontas, pois se formos aplicar tais atividades, sobrará pouco tempo ou nada para exercermos nossa autonomia. Isso mesmo, os textos e atividades já foram escolhidos por outros que não o próprio professor da matéria. Se eu quiser falar sobre a tragédia grega, como eu pretendia, terei que "encaixar" isso entre uma e outra atividade do livro. A autonomia do professor torna-se, assim, secundária, deixando claramente a entender que nós não estamos sabendo elaborar nossas aulas e por isso os baixos índices nas avaliações externas. A maior parte do amterial, como você já pode supor, diz respeito aos gêneros textuais e perguntas como "O que você entendeu do texto?". Lamentável. Ainda para piorar o quadro, a SEE deixo ao encargo das escolas providenciar as cópias para os alunos, consumindo assim a cota anual de fotocópias que deveria ser distribuida para os professores de todas as áreas. Qual a sua opinião sobre isso?

Li o material didático do governo de Tião Viana (PT), escrito pela professora baiana Edleise Mendes. Ela esteve no Acre em 2010 para ministrar dois módulos do curso de "capacitação", além de fazer parte da Fundação Abaporu.

Serei breve.

1. Por questão política, e não educacional, a Frente Popular busca resultados para que políticos como o senador
Aníbal Diniz vá à televisão e diga que a educação pública acriana está muito bem;
2. Para tanto, um material didático feito por alguém que é muito bem pago para isso. Esse material surge depois de o ensino médio apresentar péssimos resultados;
3. Nesse material, Redação e Literatura não existem. Essas disciplinas não existem na sala de aula acriana;
4. Esse material é a confissão de que a "máquina escolar" permanecerá como está. A forma da vivência escolar permanece inalterada, por exemplo, os professor não criam um material didático regional de redação.
5. Depois de tantos anos no poder, o PT não se superou.
6. Em outro momento, comentarei mais. Agora, tenho hora marcada com o suicídio.




domingo, março 24, 2013

www.brasiliana.usp.br

Neste sábado (23), foi inaugurada, na Universidade de São Paulo (USP), a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. O acervo conta cinco séculos de história do Brasil e foi doado à USP pelo empresário, quatro anos antes de morrer.
O prédio foi construído para receber o acervo de 60 mil volumes. No local, a temperatura é estável, a umidade é baixa e há pouca incidência de luz, tudo para preservar a maior coleção particular de obras de brasileiros ou de estrangeiros falando sobre o nosso país. A arquitetura da biblioteca permite que todos possam ver os livros. Um pedido do empresário José Mindlin, que morreu em fevereiro de 2010. O neto dele, Rodrigo Mindlin Loeb, foi um dos arquitetos responsáveis pelo projeto.
“Ele tinha uma paixão absoluta pelos livros e uma paixão maior ainda em compartilhar esse conhecimento que tinha com todos”, conta.
Mindlin comprou seu primeiro livro antigo aos 13 anos. E durante as oito décadas seguintes, garimpou uma coleção impressionante.
Para inaugurar a biblioteca, foi montada uma exposição com destaques do acervo. Entre eles a primeira edição de “O Guarani”, de José de Alencar, uma obra que José Mindlin perseguiu durante quase 15 anos. Cada livro exposto tem um comentário de Mindlin. São preciosidades e raridades como a primeira prova de “Vidas secas”, corrigida à mão por Graciliano Ramos. Foi quando o título original, "O mundo coberto de penas", foi substituído por “Vidas secas”.
Entre os livros de autores estrangeiros está um do alemão Hans Staden, de 1557. O primeiro relato impresso sobre o Brasil.
“Temos livros também importantes para pensar a história da imprensa no Brasil. Temos a primeira folha impressa na imprensa régia, em 1.808, quando veio para cá a família real”, revela o diretor da biblioteca, Pedro Puntoni.
A biblioteca é aberta ao público. O acesso aos livros, restrito a pesquisadores. Mas as obras estão sendo digitalizadas e 3,6 mil já estão na internet.
“É um jeito de ponta de pesquisar. Um jeito mais fácil, mas rápido e com acesso ao acervo inteiro”, comenta a coordenadora de pesquisa Maria Clara de Souza.
Foi previsto espaço para a chegada de outras obras. Quem sabe o gesto de Mindlin inspire novas doações.

quinta-feira, março 21, 2013

Redações do Enem


Mais de 300 corretores foram afastados do Enem por má qualidade, diz MEC

Do UOL, em São Paulo

Dos 5.300 professores que trabalharam na correção das redações do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), mais de 300 foram afastados durante o processo de avaliação das provas por não corresponderem aos critérios de qualidade estabelecidos pela organização do exame.
As informações são do MEC (Ministério da Educação), que nesta quinta-feira (21) anunciou a intenção de zerar as provas dos candidatos que  fizerem "gracinhas" nas próximas edições do Enem.
De acordo com o Ministério, os professores afastados tiveram seu trabalho monitorado por supervisores de qualidade, que identificaram desvios. A correção das redações do Enem foi feita virtualmente, por professores com mestrado. Cada um recebia um pacote com 50 redações por dia. Caso finalizassem o primeiro lote, recebiam mais 50 textos, com um limite máximo de 100 por dia. A correção de cada redação garantia um pagamento de R$ 1,65.
A prova de avaliação do ensino médio, que passou ser um megavestibular para as universidades federais, voltou a ser questionada nesta semana após a divulgação de redações com erros de ortografia e concordância que tiveram nota máxima (1.000 pontos).
Dois candidatos também chamaram a atenção pelo deboche em relação ao exame. O primeiro ao incluir uma receita de macarrão instantâneo na redação, cujo tema era imigração, e conseguir 560 pontos. O segundo recebeu a metade da nota possível mesmo tendo incluindo trechos do hino do Palmeiras no texto.
Em entrevista ao UOL, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) - órgão do MEC responsável pela aplicação do Enem -, Luiz Cláudio Costa, disse que a intenção ao anular os textos com conteúdo inadequado é " separar o joio do trigo". "Em respeito ao participante sério. Se esses alunos quiseram testar o sistema, precisamos ser ainda mais rigorosos", disse.
Atualmente, esse tipo de deslize é "altamente penalizado", mas não elimina o inscrito, que não leva nota zero. 

Inserção indevida

Segundo o Inep, das mais de 4 milhões de redações corrigidas, apenas 300 apresentaram "inserções indevidas" -- ou seja, tinham um trecho sem conexão alguma com o restante do texto.  
Segundo o presidente do Inep, o Enem é "um processo em aprimoramento" e, por isso, críticas à correção são bem-vindas e ajudam a enriquecer o debate técnico. O exame foi criado 1998 para diagnosticar a qualidade do ensino médio. A partir de 2009, passou a ser usado por instituições federais como prova de vestibular.

Novo patamar para 1.000

Uma nova discussão que pode ser levantada após a polêmica dos erros graves em redações com nota máxima é sobre como seriam os textos nota 1.000. O Jornal O Globo mostrou exemplos com erros de ortografia como "trousse" (em vez de trouxe) e "rasoável" (em vez de razoável).
Há uma corrente que defende a coerência do texto e articulações das ideias como prevalente sobre deslizes de ortografia e de gramática. Outro grupo considera que a nota máxima deva considerar a perfeição na grafia e na concordância.
"Acho a redação importante pois o cidadão deve saber articular suas ideias em um texto e apresentar soluções aos problemas", diz Luiz Cláudio Costa. Não há intenção alguma de o Inep retirar a redação da avaliação.

Falta professor no Brasil

Sindicato  não precisa paralisar as aulas, o poder  público faz muito bem isso. 

No Rio de Janeiro falta professor de filosofia, de história. No Acre, alunos da escol Heloísa Mourão Marques estão sem muitos professores.

No Rio Grande do Norte, também falta. Leia a matéria.

Rio Grande do Norte faz 'rodízio' de aluno por falta de professor


DANILO SÁ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NATAL
Com um número insuficiente de professores, a rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte decidiu adotar um "rodízio" de alunos.

Ao longo da semana, em geral, os alunos têm passado três dias em sala de aula e os outros dois em casa. O "rodízio" atinge principalmente adolescentes dos últimos anos do ensino fundamental.
O sindicato potiguar dos professores estima em cerca de 20% os estudantes do Estado atingidos pela medida. A rede tem cerca de 280 mil alunos -destes, 56 mil no rodízio, segundo o sindicato.
Nesta semana a Folha visitou algumas dessas escolas.
Uma delas é a Escola Estadual Aldo Fernandes de Melo. Ela tem cerca de 1.200 alunos, biblioteca, laboratório de informática e salas de aulas em boas condições. No entanto, faltam professores de diferentes disciplinas, e cada turma só frequenta a escola três vezes por semana.
"Cada turma fica pelo menos dois dias em casa", disse a diretora, Marluce da Silva. "Estamos sendo obrigados a escolher quais turmas terão as disciplinas", completou.
Editoria de Arte/Folhapress
A própria diretora lembra que a medida vai contra a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que determina o cumprimento de, no mínimo, 200 dias letivos ao ano.
Se um aluno passar todo o ano letivo nesse regime, terá tido apenas 120 dias de aula.
Segundo o governo de Rosalba Ciarlini (DEM), já foram convocados mil professores e outros 500 aprovados em concurso serão chamados nos próximos dias para tentar resolver o problema.
Na periferia de Natal, um dos alunos em "rodízio" é André Mateus Silva, 14, do sétimo ano. "Na hora que deveríamos estar aprendendo na escola estamos em casa."
Joyce Lohane da Silva, 13, e colega de sala de aula de André, afirma que a turma está se preparando para disputar uma vaga no IFRN (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte). "Como estamos sendo prejudicados, não estamos preparados [para o concurso]", disse a estudante, que sonha se formar em medicina.
INTERIOR
Segundo o Sinte-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN), o deficit de profissionais não se restringe apenas a Natal. No interior, a situação é parecida.
De acordo com números do último Ideb (Instituto de Desenvolvimento da Educação Básica), de 2011, o Rio Grande do Norte tem um dos piores desempenhos no ensino fundamental do país.
Nos anos iniciais, o Estado fica à frente apenas de Alagoas, que aparece como último colocado no país. Nos anos finais, ele fica à frente de Alagoas e empatado com Bahia, Paraíba e Sergipe.
Com 2,9 no Ideb, a rede estadual não cumpriu a meta para o 9º ano e ficou abaixo da média nacional, de 3,9.
OUTRO LADO
A Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Norte informou que foram convocados mais de mil professores para suprir a demanda. O órgão diz que outros 500 docentes concursados serão chamados nos próximos dias para compor o quadro da rede pública de ensino.
A secretária estadual, Betânia Ramalho, diz que o deficit deste ano foi causado por vários fatores, como aumento no número de aposentadorias e de matrículas --cerca de 30 mil delas só em Natal.
Para Ramalho, muitos dos professores aprovados em concurso não atenderam as primeiras três convocações, o que acabou diminuindo a quantidade de efetivos.
A expectativa é que, com a quarta chamada, os novos professores já estejam nas salas de aula em até 30 dias. Até lá, o governo potiguar pretende suprir horários vagos com "aulões" aos sábados e com a contratação de educadores para atuar em horário complementar durante a semana.
Esses "aulões" devem ser aplicados para repor o conteúdo perdido. Ainda não há previsão, porém, de quando os primeiros devem ocorrer.
No interior do Estado, o governo diz que o problema ocorre devido à falta de professores em matérias específicas, o que será resolvido com hora extra de docentes.


sábado, março 16, 2013

Rede social não é para isso. Aprenda

  • Marcos, vamos debater a ideia. O Face é ótimo espaço para isso. Não é de seu feitio permanecer indiferente a um anônimo como eu.
  • Marcos Afonso · 20 amigos em comum
    Amigo Aldo Nascimento... Você está fora do Acre há certo tempo... Compreendo sua preocupação... Mas repito o que já te escrevi: nós, na Biblioteca da Floresta estamos fazendo MUITO mais do que você está propondo... Você nem tem ideia... Abraços!...
  • Aldo Tavares Marcos, meu amigo, estou fora há 6 meses e morei no Acre durante 20 anos e 6 meses. Estive na linha de frente da educação durante 20 anos de minha vida e, como professor EM SALA, não há relação entre escolas e bibliotecas no que diz respeito à LEITURA e à ESCRITA.
  • Aldo Tavares Eu não falo de MUITO MAIS DO QUE VC ESTÁ PROPONDO. Quero me prender à natureza da biblioteca, que é LEITURA e ESCRITA.
  • Aldo Tavares Essa é a sua natureza. E, quando digo leitura, diigo no sentido clássico, ou seja, livro. Não falo do MUITO MAIS, falo do que é próprio da biblioteca, que é DISSEMINAR A LEITURA E A ESCRITA na rede pública.
  • Aldo Tavares O conforto de ler não pode se reduzir à biblioteca pública, mas tbm às escolas públicas. Ora, sendo amigo do governador, vc, na condição de diretor de uma biblioteca, deveria lutar para que nas escolas públicas alunos de uma certa classe social tenham salas de leitura. E, se há salas de leitura, elas devem ser confortáveis. Isso deveria ser uma luta TAMBÉM sua.
  • Marcos Afonso · 20 amigos em comum
    Amigo Aldo, você precisa descansar...
  • Aldo Tavares Acho que fui muito claro. O conceito de biblioteca mudou muito. O conceito de bibliotecário tbm mudou. Proponho a leitura de alguns livros, mas começo com este pequeno: "O direito de ler e de escrever", da venezuelana Silvia Castrillón.
  • Aldo Tavares Perguntar-lhe-ei o óbvio: já reparou que governos propagam na televisão estradas e viadutos e não propagam leituras? Se o teu governo propagasse leitura, seria o germe de uma transformação. Digo germe porque é preciso transformar a concepção anacrônica de biblioteca.
  • Aldo Tavares Marcos, obrigado por ter ofertado a palavra. Vc não ficou congelado em seu lugar. Mostra-se aberto a críticas. Assim como tantos outros, vc é um desses acrianos que deixam boas memórias em mim. Eu o admiro com o seu jeito franciscano de falar.
  • Aldo Tavares Um abraço fraterno em teu destino.
  • Aldo Tavares DESCANSAR? Companheiro, a luta não continua? Ainda pulsa muita injustiça, muita coisa errada com o dinheiro público. DESCANSAR?! Marcos, só a morte me descansa. Enquanto houver palavra, busco lutar para além do meu conforto.
  • Marcos Afonso · 20 amigos em comum
    Amigo Aldo... Até os grandes guerreiros precisam descansar... Quando eu morrer, meus átomos descansarão desta minha atual composição... Enquanto isso, eu, você, vamos fazendo o que é possível, factível e realizável... É nesse sentido, entende?... Por v...Veja mais
  • Arthur Ramos Para mim, parece um contrasenso ouvir o combativo e incansável Marcos Afonso aconselhando o descanso. Parece irônico. Mais irônico ainda é o governo impor quilos de mateiral impresso para as escolas (para o "nivelamento" das habilidades de leitura, segundo eles), sendo que ainda falta muito para tornar as escolas lugares adequados à leitura prazerosa.
  • Marcos Afonso · 20 amigos em comum
    Amigo Arthur Ramos... Bem, é uma metáfora!... Descansar é refletir, filosofar sobre os feitos e não feitos etc... Entendeu? Agora, te confesso: me deixe três dias sem dormir que eu adoeço...risos... Grande abraço!...