quarta-feira, outubro 10, 2007

Após 10 anos

Há um bom tempo, defendo a idéia de coordenador de ensino assistir às aulas dos professores. Nesta semana, após dez anos na escola pública, a coordenadora de ensino entrou em minha sala para observar o que leciono e como leciono.

Antes, jamais uma coordenadora assistiu às minhas aulas.

A escola deve aprimorar essa idéia. Eu gostaria que a aula fosse filmada para depois, com a coordenação, considerar algo e criticar outros. Apontar caminhos. Saídas.

Não tenho problema de expor meus limites, meus erros, porque, dessa forma, por meio do diálogo crítico, poderei refazer posturas, rever conteúdos. É preciso dar visibilidade ao que se faz em sala.

Repito, no entanto, que os professores precisam se encontrar em suas específicas áreas para, em ata e em vídeo, registrar seus acordos pedagógicos e, depois disso, tais acordos serem observados em sala.

Se professores da disciplina Língua Portuguesa concordam com leitura em sala de aula, a coordenação deverá observar a realização dessa prática pedagógica em sala.

Isso significa abrir a caixa-preta, isto é, retirar o professor de sua solidão pedagógica.

Açeçôr de inpremçá












Bloguista, leia este título de matéria.

"Sibá conhece experiência de produção de etanol através da mandioca em Botucatu"

Isso quer dizer que, para conhecer a produção de etanol, o senador atravessou a mandioca. Nunca vi um "através" tão mal usado.

O açeçôr deveria ter escrito "por meio de", porque eu acredito que o senador não tenha atravessado a macaxeira, tenha passado por dentro dela. Impossível.