terça-feira, agosto 28, 2012

Gestão do professor Waldir

Na semana passada, escolhi os cinco melhores alunos de uma sala do segundo ano médio. A direção pediu.

Um tempo depois, eu soube que alunos foram escolhidos para avaliar os professores.

Quando a professora Osmarina administrou a escola, insisti para que alunos avaliassem professores.

Todos avaliaram um dia, porém alunos desinteressados avacalharam a "democracia".

Disse então à Osmarina que sua direção escolhesse alunos interessados, focados, os que buscam o melhor para a escola e para eles.

Osmarina, no entanto, não continuou, ela dizia que o professor mal-avaliado continuaria na escola.

Mas a intensão não era substituir o professor, mas registrar por meio de documento que alunos bons saberiam criticar com moderação professores ruins.

Seria uma forma de mostrar que índices negativos da escola relacionavam-se também a professores com pouca qualidade.

O gestor Waldir ouviu os melhores alunos escolhidos por professores. Um disse, por exemplo, que não pode dizer "bom-dia!" ao professor, porque, certa vez, acredite, foi destratado pelo próprio professor.
Esse professor avalia e, quando se reúne com seus colegas, só sabe reclamar do aluno. A escola, por sua vez, não cria um meio de o aluno avaliar o professor que só vê estudante ruim na escola ou que só abre a boca para falar mal de aluno.

Com o tempo, esse processo deve ser melhorado. O importante é que a escola Heloísa Mourão Marques é a primeira no estado a fazer isso.

A escola HMM criou um meio para o professor se ver na palavra dos bons alunos, já que falta espelho em casa para uma autocrítica profissional.

O Ideb do PT




Ando por Rio Branco, e o tempo evidencia mudanças. Raimundo Angelim, do PT, é um dos responsáveis por uma capital melhor.

O governo de Angelim, por exemplo, alterou o  Índice de Desenvolvimento da Educação do Brasil (Ideb): de 4,1 (2007), o ensino fundamental chegou a 4,9 (2011) - 0,8 em quatro anos.

Ascensão.

Ideb , por causa da administração de Angelim, está em ascensão. Se a oposição não reconhece esses números, ela não sabe calcular o óbvio.

Para tocar em uma educação pública com qualidade, a prefeitura rio-branquense precisa de 6,0.

Caso Marcus Alexandre, do PT, substitua seu antecessor, o 
Ideb de Rio Branco, em quatro anos, chegará a 5,3 em 2015 e, em 2017, a 5,7.

Se reeleito, Marcus deixará a Secretaria Municipal de Educação com a marca de 6,3 no Ideb

Essa qualidade, entretanto, pode ser conseguida sem que o professor primário invista por mês R$ 300 em livros, sem que o professor primário financie uma boa casa em um bom bairro, sem que o professor primário financie um bom carro, sem que o professor primário passe suas férias nas boas praias do Rio Grande do Norte, sem que o professor primário primário saia do shopping com boas roupas, sem que o professor primário use o smartphone de última geração, sem que o professor primário da área rural tenha um bom pedaço de terra para ser cultivada.

Ideb  pode ser conseguido sem que tenhamos  escola pública com menos alunos em sala, sem que tenhamos sala de leitura confortável, sem que tenhamos gestão moderna e tradicional, sem que tenhamos uma democracia escolar meritória.

Ideb é número, mas os números salariais do professor não são Ideb