Diferente dos homens públicos deste Estado, eu uso ônibus. O terminal rio-branquense me espera com seus evangélicos que pregam a salvação, mas a fé e a verdade desses homens não baixam preço de passagem.
Gritam com gestos que dramatizam o texto bíblico, mas a pregação torna o terminal mais desencantado e sem vida. Alguns evangélicos incomodam Deus e a mim. Mas nem tudo é triste. Um palhaço nos diverte com sua música, com seu rosto que retira de minha face o riso. Nesta capital, deveria haver menos evangélicos chatos e mais palhaços.