quarta-feira, setembro 25, 2013

Pensar

Pensar não é natural. Da mesma origem do verbo "pesar", pensar origina-se de "peso". Pensar é um peso.

E daí?

Imagino-me em uma planície, só vejo o que está sobre ela e vejo o que todos veem. Ao ver as coisas em uma planície, eu não penso, porque o meu pensar não é um peso, por isso só vejo o que a planície mostra.

Mas, se coloco um peso na superfície, a linha reta da planície se altera, sofrendo um desnível, uma descontinuidade.

Por causa do "peso", isto é, por causa do "pensar", a forma natural como eu via a planície modificou-se.

Não vejo mais a superfície que todos veem, porque, por causa do peso, vejo agora "a fundo".

Por isso que pensar é se (apro)fundar, é ir ao fundo das coisas, é ir ao encontro de suas causas. A causa não se encontra na planície. A superfície, na verdade, oculta as coisas.

Lancemos este peso sobre nós mesmos: pensar.   


O Congresso poderá votar PNE

Conheça as 20 metas do Plano Nacional de Educação

Projeto em análise no Congresso traça objetivos para o ensino no Brasil até 2020

iG São Paulo 
Em análise no Congresso desde 2011, o Plano Nacional da Educação (PNE) traça objetivos e metas para o ensino no País em todos os níveis (infantil, básico e superior) para serem cumpridos até 2020. A meta mais polêmica é a 20, que trata do percentual do PIB que deve ser investido em educação. Para garantir o que chama de " revolução no ensino"  e o cumprimento desta meta, a presidente enviou ao Congresso, paralelamente, um outro projeto para destinar  100% dos royalties do petróleo e recursos do pré-sal em educação . 

Saiba o que prevê o PNE:
Meta 1 
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência deste PNE.
Meta 2 
Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
Meta 3 
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
Meta 4 
Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
Meta 5 
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo, até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano.
Meta 6 
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
Meta 7 
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb :
Ideb2015201720192021
Anos iniciais do ensino fundamental5,25,55,76
Anos finais do ensino fundamental4,755,25,5
Ensino médio4,34,755,2

Meta 8 
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)
Meta 9 
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
Meta 10 
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, na forma integrada à educação profissional, nos ensinos fundamental e médio.
Meta 11 
Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% de gratuidade na expansão de vagas.
Meta 12 
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Meta 13 
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.
Meta 14 
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Meta 15 
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do art. 61 da Lei nº 9.394/1996, assegurando-lhes a devida formação inicial, nos termos da legislação, e formação continuada em nível superior de graduação e pós-graduação, gratuita e na respectiva área de atuação.
Meta 16 
Formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50% dos professores que atuam na educação básica em curso de pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação, e garantir que os profissionais da educação básica tenham acesso à formação continuada, considerando as necessidades e contextos dos vários sistemas de ensino.
Meta 17 
Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
Meta 18 
Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Meta 19 
Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação da gestão democrática na educação básica e superior pública, informada pela prevalência de decisões colegiadas nos órgãos dos sistemas de ensino e nas instituições de educação, e forma de acesso às funções de direção que conjuguem mérito e desempenho à participação das comunidades escolar e acadêmica, observada a autonomia federativa e das universidades.
Meta 20 
Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no quinto ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB no final do decênio.

    sábado, setembro 21, 2013

    Um sindicalista e um prefeito

    Um sindicalista

    Em 1936, Sérgio Buarque escreveu sobre o homem cordial.
    Isso não é novo. É o velho de novo. 
    Homens públicos deste “berço esplêndido” me incomodam pelo simples motivos de receberem muito bem do contribuinte para que nós tenhamos um ensino público ruim.


    Manoel Lima é um homem público e, desde o dia em que descobriu as redes sociais, ele a usa para projetar sua imagem (à esquerda na foto), e não suas ideias sobre educação pública.

    Manoel é presidente de um sindicato da educação acriana, que arrecada muito dos professores e dos funcionários de apoio, mas, ao sair da direção, não submeterá o dinheiro do contribuinte a uma auditoria. Não se sabe como e quanto se gasta.
    O que o Sinteac faz com o dinheiro dos outros?


    Manoel tem, isso sim, projeto pessoal na política acriana, e o caminho mais cômodo é este: os professores.

    No Facebook, sua presença é constante como garoto-propaganda da prefeitura, mas, em nenhum momento, ele pensa a educação pública.


    Como homem público, ele me incomoda, porque recebe muito para fazer muito pouco pela educação acriana.

    Um prefeito
    Você se lembra das palavras do prefeito no dia de sua posse? Leia só estas:
    1.         TRANSPORTE COLETIVO



    No transporte coletivo, inauguramos a primeiro central de monitoramento da frota por GPS, o que agora permite ao usuário acompanhar em tempo real a movimentação dos ônibus e o horário de chegada no Terminal Urbano. Instalamos esta central na OCA e até o final de fevereiro a cidade contará com estes painéis também nas plataformas do Terminal Urbano. Visando melhorar a fluidez do trânsito, iniciamos pela Avenida Antônio da Rocha Viana um conjunto de intervenções na infraestrutura dos principais corredores de transporte da cidade. Medidas como a redução de rotatórias, melhoria da sinalização e da acessibilidade, com a construção de calçadas e rampas adaptadas para cadeirantes, serão executadas ao longo de toda a nossa gestão.


    A senhora ou a contribuinte da foto já tem frota moderna de ônibus? Ela já acompanha em tempo real a movimentação dos ônibus? A nossa contribuinte já vê construção de calçadas por Rio Branco?

     2.         EDUCAÇÃO


    Na educação, conduzida pelo nosso vice-prefeito, o Professor Márcio Batista, começamos o trabalho adotando medidas para assegurar o início do ano letivo. Abrimos concurso simplificado para preencher 604 novas vagas para professor e pessoal de apoio, asseguramos 300 novas vagas em creches comunitárias e conveniadas, destinadas a crianças de até 3 anos de idade. Neste mês de fevereiro, fruto do apoio da Presidenta Dilma através do Programa Brasil Carinhoso, licitaremos a construção de 10 novas creches para atender mais 1.650 crianças.


    Em fevereiro, as DEZ creches foram construídas e já atendem a mais de 1.650 crianças? Essas creches têm qualidade?
      
    3.         REPETIÇÕES: SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE COLETIVO
    Vamos priorizar as ações básicas, papel principal do prefeito. Saúde, com o fortalecimento dos Centros de Saúde e das URAPs e educação, com as creches e as escolas de tempo integral, serão nossas prioridades. Daremos atenção especial ao nosso trânsito e ao transporte coletivo, buscando soluções criativas e intervenções nos corredores urbanos, ainda carentes de investimentos, como: a Apolônio Sales e a Jarbas Passarinho, a Estrada da Floresta, da Sobral, a Campo Grande e São Salvador e a Getúlio Vargas, por exemplo. Concluiremos a modernização da frota de ônibus e vamos construir terminais de integração nos bairros. Garantir mobilidade urbana é o maior desafio que as médias e grandes cidades enfrentam em todo país e no mundo. Em Rio Branco não é diferente, pois nossa frota de veículos cresce a 12% ao ano, três vezes mais que a população.


    Modernizou-se a frota de ônibus? e as escolas com tempo integral?


    Na essência do que é político, o cidadão, no fundo, com um pouco de lucidez, ele não quer abraço de um governante de um país tão pobre.

    Ele quer que a palavra, proferida no dia de posse, seja cumprida, e o que foi dito no dia ainda é muito pouco.

    terça-feira, setembro 10, 2013

    Íris, de 10 anos (1)

    Uma menina linda e faladora, sua linguagem oral é muito esperta e sua escrita muito organizada.

    Ela aceitou praticar comigo a prática da escrita. Repare na redação de Íris.

    Texto organizado de uma menina de 10 anos
    A escola, quando é organizada, quando sabe o que quer, sabe também organizar a produção textual dos seus alunos.

    O texto da Íris pode ser melhorado mais ainda, e começaremos com o primeiro parágrafo.

    Parte 1
    Nasci no dia 26/11/2002, hoje tenho dez anos e estudo na unidade SESI de Jacarepaguá, comecei estudar esse ano no SESI por isso não tenho muitas amigas, tenho o meu grupo na escola que é composta por oito meninas.

    Minha primeira observação é a repetição de termos, no caso, do verbo "ter". Penso que ampliar o vocabulário e entender o seu uso no texto relaciona-se a um dos exercícios da inteligência.

    Pedi a ela para refazer a primeira parte.

    Parte 1 refeita
    Hoje tenho dez anos :fiz dez anos ,hoje estou com dez anos por isso ñ tenho muitas amigas:por isso ñ conquistei muitas amigas , por isso ñ conheci muitas amigas, por isso ñ consegui muitas amigas.
    Ela não se limitou a evitar a repetição verbal, precisarei conversar com ela pessoalmente, porque ela mudou a ideia.

    O que proponho é manter a ideia com outro verbo no texto. 

    Vamos ver como fica em Íris, de 10 anos (2)   

    Champignon

    Humberto Corrêa: Combater o tabu para evitar o suicídio

    Ouvir o texto
    O suicídio é um tabu social, mas é também um problema de saúde pública --em escala global.

    Um milhão de pessoas se suicidam a cada ano em todo o mundo, o que representa uma morte a cada 1 minuto e 9 segundos. No Brasil, calcula-se que sejam pelo menos 9.000 óbitos por ano, 25 por dia --um número certamente subestimado.

    No nosso país, tivemos um aumento de 30% da mortalidade por suicídio entre jovens, principalmente homens, nas últimas duas décadas. São milhares de brasileiros que perdemos todos os anos. Mas muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas.

    Todos nós conhecemos alguém próximo que morreu por suicídio, ou fez uma tentativa grave. A despeito disso, não falamos no assunto, ou o fazemos à boca pequena.

    É um assunto proibido. Não temos grande cobertura por parte da mídia, que, na maioria dos casos, acredita, erroneamente, que abordar o assunto incentivaria suicídios.

    Não existem campanhas de saúde pública para tratar o tema. Nosso país, ao contrário de outros, ainda não tirou do papel sua estratégia nacional de prevenção ao suicídio.

    Quando um assunto é tabu, não o discutimos abertamente, não estudamos, não pesquisamos. Jogamos para debaixo do tapete.

    De onde surgiu esse estigma, esse tabu? O suicídio existe desde que existe o ser humano. Temos relatos de suicídios nas mais antigas e variadas culturas. Na nossa cultura, ocidental cristã, o suicídio se transformou pouco a pouco em uma questão problemática.

    Santo Agostinho, ao ser nomeado bispo de Hippo, foi confrontado com a igreja donástica, um movimento depois considerado herético que venerava como santas as pessoas que se jogavam de alturas para atingir o céu.

    Para enfrentá-los, santo Agostinho, no "Cidade de Deus", vai dar nova abordagem ao sexto mandamento --"não matarás"-- com uma especificação: "Nem a outro nem a si próprio". Essa visão ganha força, e o suicídio se transforma não apenas em pecado, mas no pior dos pecados, a grande sina.

    Por exemplo, o suicida não teria direito às honras fúnebres, não poderia ser enterrado em cemitério cristão. Quem tentasse suicídio seria excomungado. Essa visão impregnou corações e mentes.

    Nos vários Estados nacionais que vão surgindo na Europa, os códigos penais previam punição ao suicida --por exemplo, pelo confisco dos bens, ou esquartejando o corpo do suicida. Quem tentasse suicídio poderia ser preso e, paradoxalmente, até condenado à morte.

    Hoje, a maioria dos Estados não criminaliza mais o suicídio, embora alguns poucos, infelizmente, ainda o façam.

    Sabemos hoje que praticamente 100% dos suicidas têm um transtorno psiquiátrico que muitas vezes não fora, entretanto, diagnosticado ou corretamente tratado. O sofrimento causado pela doença psiquiátrica e outros fatores podem levar a pessoa a pensar em se matar.

    Identificar rapidamente pessoas com transtornos psiquiátricos, principalmente depressão, pessoas que falam em se matar, e sugerir a elas um tratamento adequado, o mais rapidamente possível, é algo que todos podemos fazer. Pressionar o poder público para estabelecer campanhas e estratégias de prevenção, com segmento de todas as pessoas que fizerem tentativas graves de suicídio, todos nós devemos fazer. Investir em mais estudos e pesquisas sobre o tema nos permitirá melhor compreendê-lo e prevenir o ato.

    Discutir o assunto à luz do dia é nossa obrigação. Lutar contra esse estigma, contra esse tabu, salvará muitas vidas.

    Daí a importância de se instituir, a partir deste ano, a data 10 de setembro como dia mundial de prevenção ao suicídio, o que foi feito muito acertadamente pela Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio (Iasp) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
    HUMBERTO CORRÊA, 45, é presidente da Comissão de Estudos e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria e representante no Brasil da Associação Internacional de Prevenção do Suicídio



    sábado, setembro 07, 2013

    Bienal do Livro


    O bom de morar no Rio de Janeiro é ouvir palavras que não saem de políticos, mas, por exemplo, de poetas, de escritores nacionais.

    O ar no Acre é viciado por causa de políticos ultrapassados.

    Bom ouvir a inteligência de Ferreira Gullar na Bienal do Livro.

    Tudo no Rio de Janeiro cheira à pilhagem, tudo transborda excesso, escombro.

    Podemos nos refugiar em uma silenciosa igreja católica ou em uma bela livraria, raros são os lugares onde a alma aprecia...

    A Bienal do Livro também é pilhagem de gente e de livros. Parei onde havia as editoras das universidades públicas e comprei uma coleção completa de Anísio Teixeira, da UFRJ.

    Em uma semana, li um exemplar, A educação e a crise brasileira. Estou feliz por ter conhecido a inteligência escrita de um brasileiro tão atual. 

    Darcy Ribeiro, por exemplo, é uma extensão do pensamento de Anísio, cuja base teórica encontra-se no filósofo John Dewey.

    Da pilhagem, retirei um nome precioso para entender, mais ainda, meu país.

     
    Viúva de Saramago assina o meu livro que o português escreveu sobre a democracia.


    domingo, setembro 01, 2013

    Filmes e mais filmes

    Nesses dias, meus sentidos têm se fartado de bons filmes. O último, "Flores Raras", de Bruno Barreto.

    Um dos prazeres de minha curta vida é sair com minha muito amada esposa para assistir a filmes. É um amor cultural, gesto de companheiros que apreciam a vida por meio da película.

    Assistir a "O dia que durou 21 anos" é uma obrigação cívica. A única mulher que esteve no sequestro do embaixador norte-americano, Vera Sílvia Magalhães.





    "Agustine" é outro bom filme. Ainda que não se refira  a Freud, ainda que ele seja a mais absoluta ausência, você descobre o quanto Freud foi genial.

    E "Flores Raras", que expõe a elite carioca dos anos de 1950 até 1964, que expõe uma lírica relação lésbica entre três mulheres, que expõe uma breve história de Carlos Lacerda, que expõe a vida de Lota, a pessoa que projetou o Parque do Flamengo, que expõe a inteligência poética de Elizabeth Bishop.

    Ando muito feliz por aí...