quarta-feira, outubro 17, 2012

Israel, o Deus-estado que mata

No Acre, PT e PC do B, fiéis aos evangélicos, esqueceram-se
dos palestinos que são assassinado na Faixa de Gaza  

Por pouco, eu e Mony não assistimos ao filme A guerra à nossa volta. No último dia do Festival de Filme do Rio de Janeiro, meus olhos realizaram o desejo de ver-saber o que ocorreu em 2008 na Faixa de Gaza.

Trata-se de um documentário.

Ayman Mohyeldin foi o único correspondente norte-americano que esteve em Gaza, em 2008.

Com ele, a jornalista Sherine Tadros, que estava em Gaza para um trabalho de 24 horas, ficou presa por dois meses e meio.

O estado de Israel impediu que jornalistas cruzassem a Faixa de Gaza, mas Ayman e Sherine   já estavam lá dentro.

Narrado em 1ª e em 3ª pessoas, o filme mostra o que o jornalismo comum oculta ou ignora. As cenas revelam o que Israel fez contra os palestinos em 2008.

Crianças e mais tantas crianças assassinadas. Famílias mortas. Um porta-voz do estado de Israel afirma que terroristas do Hamas infiltraram-se entre famílias, mas o filme revela que Israel conduziu mães e filhos a um  abrigo para ser bombardeado.

Mata-se também com a arma química "fósforo branco", proibida pela ONU. Essa arma, ao atingir a pele, queima o corpo. Há uma cena em que aparece uma criança com todo rosto queimado.

Os palestinos ficam 3 horas em uma fila para comprar pão. A água é rara.

Como saber o que ocorre no mundo e no Brasil se filmes como "A guerra à nossa volta" não passam no Acre?

Filme assim deveria estar nas DVDtecas das escolas para que alunos soubessem que o Deus de Israel é assassino.

Diário de Classe

O jornal Folha de São Paulo publicou no dia 7 uma matéria a respeito de alunos que criam páginas de Facebook para mostrar à sociedade o que ocorre em sala de aula e na escola pública.

Já são muitos diários espalhados.

Se escola não selecionam os melhores alunos para eles avaliarem seus professores, nada mais adequado do que criar um Facebook para alunos, de forma ética, séria, inteligente e propositiva, tornarem público o que existe em sala de aula.

Seria interessante também alunos reconhecerem também educadores dedicados e gestores que apresentam caminhos tradicionais, modernos e democráticos para a escola.

Diário de Classe, é só ir ao Facebook.