quinta-feira, maio 28, 2009

Açeçôr di Inprênça

O governo do Estado deveria ser o primeiro a ser preocupar com a língua portuguesa, porém a Agência Nacional do Acre importa-se só com a transmissão do conteúdo, a forma não tem importância. O português não passa de detalhe. Deveria, pelos menos, haver uma padronização mínima.

E os açeçôres di inprênça? Ganham muito bem para escrever muito mal. Leia esta:

"A vereadora Ariane Cadaxo (PC do B) esteve reunida na última quarta-feira, com o representante institucional da Eletroacre, Celso Mateus, em busca da parceria da empresa em relação ao antiprojeto sobre coleta seletiva de lixo, que ela defende na Câmara de Rio Branco."

Para o açeçôr não passar vergonha, A TRIBUNA publicou "anteprojeto". Eu não deveria ter retificado, porque, no final da matéria, registra-se "assessoria". O revisorzinho retifica, e o açeçôr ganha a fama.

"Antiprojeto" significa dizer que a vereadora é contra ela mesma. Além disso, o texto está confuso. Melhor ou menos pior seria:

A vereadora Ariane Cadaxo (PC do B) reuniu-se na última quarta-feira com o representante da Eletroacre, sr. Celso Mateus, para buscar uma parceria com a empresa porque o anteprojeto da vereadora defende na câmara de Rio Branco a coleta seletiva do lixo.

O PT de Brasileia

Ainda prefiro os erros do PT aos erros do Dem ou do PMDB. Não queria os erros, mas, entre um e outro, eu voto em minha contradição política.

O jornalista Freud Antunes elaborou uma matéria. Leia.
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TCE abre processos para multar quatro gestores

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiram em sessão da manhã de ontem processar quatro prefeitos por irregularidades que vão desde a falta de divulgação dos gastos até a suspeita de pagamento extra no salário do próprio gestor.

O caso mais grave foi constatado na prefeitura de Brasileia, onde a relatora Dulcinéia Benício encontrou a gestora Ana Leila Galvão recebendo o salário de professora, além de uma parcela a mais por ser a chefe do Executivo.

Na defesa, a prefeita justificou que por lei poderia optar pelo recebimento do percentual como administradora pública, recebendo também a remuneração de professora, o que não foi acatado pelos membros do TCE, que alegaram que não há legislação que permita o repasse de dois salários.

Mesmo com o problema encontrado, os conselheiros decidiram aprovar com ressalva a prestação de contas de 2007, mas uma equipe de auditoria deverá constatar qual foi o valor pago a mais para a prefeita, que não enviou o demonstrativo de valores.

Nos outros três casos, os prefeitos de Mâncio Lima, Cleidson Rocha; de Senador Guiomard, James Pereira; e o de Santa Rosa do Purus, José Altamir Taumaturgo Sá, não comprovaram a publicação dos relatórios resumidos de execução orçamentária.

Se constatada a irregularidade, os gestores serão obrigados a pagar multas.