sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Carnaval antecipado

Como iniciar 2009? Pensei em ser um elegante e simpático cínico para viver bem com todos. É tão bom viver bem com as pedras, com as árvores, com as nuvens, com os vizinhos e, principalmente, com os que estão no poder.

O poder, entretanto, sendo de esquerda ou não, incomoda-me. Minha mãe me ama, mas aponta meus defeitos. "Filho, você fez errado." O PT também erra. O PC do B também erra. O jornalista Freud Antunes publicou uma matéria que expõe um erro da Frente Popular.

Depois que a li, percebi que o Carnaval chegou mais cedo neste ano, por isso estou neste blog pouco lido para publicar o texto desse repórter e depois comentarei um pouco.

Governo do Estado afirma que extinguirá GTs

Por meio da assessoria de imprensa, o governo do Estado admitiu ontem que existem trabalhadores contratados por meio de grupo de trabalho (GT), mas não informou quantas pessoas estão nessa situação.

A única notícia dada pela assessoria é que o Secretário Estadual de Fazenda (Sefaz), Mâncio Lima, estaria se reunindo com o Ministério Público Estadual (MPE) e com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para extinguir de forma gradual as vagas abertas por meio de GTs.

O tema veio a público nesta semana depois que os conselheiros do TCE decidiram notificar os gestores, dando um prazo de 120 dias para resolver o problema.

De acordo com o presidente do Tribunal, José Augusto Araújo de Faria, o GT é uma gratificação dada aos servidores que estiverem realizando um trabalho extra em sua repartição, um valor dado com o objetivo de oferecer uma compensação.

“Outros órgãos também estão utilizando os grupos de trabalho como alternativa à proibição de contratar as cooperativas, mas as duas formas são irregulares, porque a legislação afirma que é necessário ser servidor contratado por concurso público”, falou o conselheiro Antônio Malheiro durante o seu voto de pedido de notificação dos gestores, na quinta-feira.

Após o prazo, os conselheiros prometem encaminhar ao Ministério Público Estadual (MPE) os casos irregulares.A contratação sem concurso público é crime de improbidade e pode fazer o gestor perder o cargo, além de ter os direitos políticos cassados.
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Criticamos tanto o empreguismo; mas, segundo a matéria, a Frente Popular cometeu uma ilegalidade, uma injustiça.