Escrita aos 21 anos para a minha primeira namorada, Ana Maria, esta poesia não brutaliza a vida, pelo contrário.
Te amar
é navegar
no Galeão dos Loucos
e ter
como bússola
a própria loucura.
E te amo
nem muito e nem pouco
apenas o suficiente
para aprender a envelhecer contigo,
buscando as eternas conquistas
que outros navegantes não tiveram,
pois não foram loucos o bastante
a ponto de dizerem como Eu
que você está em mim
como a morte está na vida.
E que seja ela,
a morte,
o limite do Galeão dos Loucos,
que é naufragar
no Oceano Moreno
de teu...
sereno corpo
Naufrágio Insano
Aldo Nascimento
terça-feira, outubro 31, 2006
No JornaL 3
"Já que foram definidos há quase um ano. Para ele, não haveria como fixar um índice tanto tempo antes, pois não haveria como prever o que aconteceria na economia."
1. Que hábito é esse usar tanto "já"? Repórter, evite tanto já-já.
No JornaL 2
"Os túmulos se resumem à uma placa no gramado."
1. Por favor, repórter, não coloque essa crase. É obsceno!
No JornaL 1
“'Vamos conversar, orientar e pedir para sair”, afirmou a administradora. No entanto, não está descartado o chamamento da polícia', caso o vendedor insista."
- Melhor "não está descartado chamar a polícia" ou "não se descarta chamar a polícia"; e
- Por que colocar vírgula antes de "caso"? Nossos jornalistas, sempre, colocam-na. Trata-se de uma Oração Subordinada em sua Ordem Sintática Direta e, dessa forma, não cabe a vírgula.
Assinar:
Postagens (Atom)