sábado, junho 29, 2013

Perdoai, Pai!!!

Milhões lutando por um país melhor para todos, certos evagélicos preocupados com a bunda dos outros.

Meu Deus!!!

Marina e sua escolha

Marina recolhe assinatura do mundo evangélico, não do mundo gay.
29/06/2013 - 03h54

Partido de Marina Silva vai usar evento evangélico para coletar assinaturas


 
DE SÃO PAULO
Militantes da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva tenta tirar do papel, vão coletar hoje assinaturas de apoio à criação da sigla na 21ª Marcha para Jesus, evento evangélico que em sua edição do ano passado levou 335 mil pessoas às ruas de São Paulo, segundo o Datafolha.

O grupo da Rede deve ser formado por cerca de 200 mobilizadores. Eles pretendem levar 60 mil fichas para recolher assinaturas. Querem chegar às 6h, para começar a coleta no bolsão de estacionamento dos ônibus vindos do interior.

Recentemente, a Rede foi questionada por ter colhido assinaturas em Brasília durante evento do pastor Silas Malafaia, conhecido por seu comportamento conservador. O ato criticava a celebração de casamentos entre gays.

Zanone Fraissat - 15.jun.13/Folhapress
Marina Silva em evento realizado em 15 de junho em São Paulo
Marina Silva em evento realizado em 15 de junho em São Paulo
Integrantes da Rede costumam dizer que apoiadores têm autonomia para realizar coletas e que a diversidade é uma das forças do partido.

O grupo já coletou assinaturas em outros eventos de grande público, como a Virada Cultural paulistana. A Parada Gay, no início de junho, não fez parte da agenda oficial de coletas do grupo.

Para formalizar seu registro na Justiça Eleitoral, a sigla precisa de 500 mil fichas de apoio aprovadas por cartórios. Pelas contas do partido, são necessárias ao menos 800 mil assinaturas para alcançar essa meta, por causa de apoios invalidados. O partido diz já ter 636 mil fichas.

sexta-feira, junho 28, 2013

Dinheiro na educação

Brasil deveria gastar 20% do PIB em educação para alcançar países ricos

Sílvio Guedes Crespo
Hoje o país debate a possibilidade de investir 10% do PIB (produto interno bruto) na educação.
É bom que se diga que nenhuma nação desenvolvida destina uma fatia tão grande do seu PIB a essa área. No entanto, se o Brasil quisesse se igualar aos países ricos em termos de gastos por aluno, deveria mais que triplicar suas despesas com o setor educacional, passando dos atuais 5,65% do PIB para 20%, conforme apontam dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Vale acrescentar que, como proporção do PIB, o Brasil foi um dos países que mais elevaram gastos com educação na década de 2000. Ou seja, melhorou, mas continua longe do ideal; ou vice-versa.
Como calcular
Para entender esse cálculo é preciso tirar da cabeça um erro muito comum, que já vi cometido inclusive por um professor de economia da USP durante uma exposição a jornalistas. Ele disse que o Brasil investe o mesmo que a Suíça em educação pública (5,65% do PIB aqui, contra 5,56% lá), e que isso mostra que não é por falta de dinheiro, e sim por má gestão, que não temos um sistema de ensino e pesquisa comparável ao deles.
O raciocínio está errado. Existem muitas formas de provar que nosso dinheiro público é mal gasto; esta não é uma delas.
Nós investimos, de fato, praticamente o mesmo percentual do PIB que a Suíça em educação. O problema é que, no Brasil, o PIB por habitante é de apenas US$ 11.216, enquanto na Suíça é de US$ 43.156. Portanto, 5,65% do PIB brasileiro equivale a meros US$ 628 por pessoa. Já os 5,56% do PIB suíço correspondem a nada menos que US$ 2.399 por habitante, quase quatro vezes mais.
E não é só isso. No Brasil, 51% da população tem até 30 anos; na Suíça, a proporção é de apenas 35%. Temos, portanto, aqui, muito mais pessoas em idade escolar.
Dessa forma, o gasto do setor público brasileiro por aluno é de US$ 3.067 no Brasil e de US$ 14.922 na Suíça, segundo os dados da OCDE.
No gráfico acima, os dados referentes aos países com asterisco incluem somente as despesas públicas; os demais abrangem gastos estatais e privados.
Tirando a média simples dos países ricos com dados comparáveis (Suíça, Itália, Portugal e Irlanda), o investimento público em educação por aluno é de US$ 10.576 por ano, 3,5 vezes mais do que no Brasil.
Isso quer dizer que, se tivéssemos um nível de eficiência de gestão dos gastos públicos igual ao desses países, ainda precisaríamos mais que triplicar a verba da educação para nos igualarmos a eles.
Ou melhor, para começarmos a caminhar na direção deles. No Brasil, gastaríamos boa parte desse dinheiro com construção e reforma de escolas. Nesses países, onde a população cresce em ritmo menor e a infraestrutura educacional já é melhor, a verba para a educação pode ser aplicada para aperfeiçoar o que já está funcionando.
Aumento de gastos
Voltando a uma afirmação feita no início deste texto, de que o Brasil está entre os países que mais aumentaram os investimentos em educação, como proporção do PIB.
Segundo a OCDE, o Brasil destinava 3,45% do seu PIB a essa área segmento em 2000. Em 2010, chegou a 5,65%, uma alta de 2,2 pontos percentuais. Nenhum dos outros 28 países analisados teve um aumento similar.  O que chegou mais perto foi a Irlanda (alta de 2 pontos percentuais).

quarta-feira, junho 26, 2013

O que houve depois do Dia do Basta?

A manifestação acriana pressionou os políticos? governador e prefeito responderam aos manifestantes? a tarifa do transporte será menor ou a caixa-preta do transporte coletivo será aberta?

Marcelo Hotimsky, um dos caras do MPL   


Os jovens acrianos estão muito bem organizados? se tiverem, como se organizam? o que pensam? o governador e o prefeito os receberam? os governantes recuaram? Aceitaram os apelos das ruas?

Em São Paulo, o Movimento do Passe Livre (MPL), com jovens unidos desde 2005, é uma organização política – e não partidária -, culta, bem articulada, fala com desenvoltura.

Em matéria do jornal O Globo, Marcelo Hotimsky, que representou o MPL diante da presidenta Dilma, soltou muito bem a voz após a reunião.

“A gente viu a Presidência completamente despreparada. Eles não mostraram nenhuma pauta completa para modificar a situação do transporte no país, que é de fato muito precária. Eles mostraram uma incapacidade muito grande de entender a pauta do momento, falaram que vão estudar e abriram este canal de diálogo”, disse o jovem Hotimsky.

Marcelo estuda filosofia na USP.


MPL

Nascida nos anos de 1990, essa garotada organiza o MPL de forma tão desconcertante que as velhas estruturas sindicais e partidárias só podem ser vistas pelo retrovisor.

Para início de conversa, não há líder, porque, da maneira como esses jovens se organizam, existe rotatividade constante.

Sua organização, horizontal, só decide conforme a voz do coletivo.

Não existem cargos. Para se ter uma ideia do detalhe organizacional, o MPL não tem carro de som, porque ninguém, na rua, deve estar acima dos outros. Não se discursa para “os de baixo”.


Zapatismo

Subcomandante Marcos
Muitos são alunos da USP, e o MPL, segundo O Globo, inspira-se no zapatismo do México. O subcomandante Marcos, um exemplo.

Intelectual da Universidade Autônoma do México, ele se embrenhou pela selva de Chiapas e, quando aparecia, seu rosto permanecia ocultado.

“Posso ser qualquer um de vocês”, dizia.

A intenção de se mascarar significa que um pode estar em todos os lugares.


Marcos é um gay em São Francisco, um negro na África, um asiático na Europa, um chicano em San Isidro, um anarquista na Espanha.   

“Nós somos fruto do movimento zapatista”, declarou Marcelo Hotimsky, jovem nascido em 1994 e, repito, aluno de filosofia da USP. “Podemos ser qualquer um de vocês”, repete a ideia do subcomandante.

Em 2007, Marcos recebeu no México esses jovens. 

O MPL, além de universitários, agrega trabalhadores da periferia, sendo ainda anticapitalista, apartidário, pacífico, autônomo e horizontal.


No Acre

Que organização juvenil existe para afirmar que o Dia do Basta foi uma vitória? Esse dia, talvez - e espero que seja engano meu -, não tenha passado de uma marola midiática e, com tal, sem força e sem insistência para desgastar o rochedo chamado governo estadual e prefeitura.

Não há no Acre organização de jovens para manter, ao longo do tempo, um movimento horizontal, apartidário, porque, na terra de minha filha, tudo é aparelhado pelo poder público, tudo não passa de uma dobra das estruturas de poder.

Posso estar enganado. Espero estar.




segunda-feira, junho 24, 2013

O Acre marchará ou murchará?

O ensino de matemática no Acre deve estar muito ruim, porque contaram que no dia 22 de junho 50 mil estiveram na manifestação do Dia do Basta. 

Esse número ocuparia a metade da av. Rio Branco, que acolheu 100 mil, ou quase todo o Sambódromo, onde cabem 60 mil. 

Espero que eu me engane, mas penso que esse Basta é mais uma consequência da onda midiática, tenho dúvida de que esses "50 mil" surfam por mais e mais dias. Tudo não passou de desabafo?

domingo, junho 23, 2013

Blogue Aberto ao Governador


Os meninos do PT envelheceram rápido.

Além de esquizofrênicos e de autistas, estão caducos.

 

Governador,


Certa vez, deixei, neste pouco lido blogue, que não votei no senhor para sua filha gastar dinheiro público com ligações telefônicas, muito menos com ligações do exterior. 

Se não fosse a revista Veja, os contribuintes estariam pagando a conta até hoje.

Mas tarde, na mesma revista, eu soube que o senhor foi um dos políticos que mais se enriqueceram com a política.

Recentemente, outra vez, ela, a revista Veja, agora para informar que o senhor é um “Mau Pastor” e que G-7 não tem nenhuma relação com os países mais ricos do mundo.

Governador, a que o senhor estava “amarrado” no Acre para se libertar em Sergipe? Além de praia, o que Sergipe tem que o Acre não tem? Especifique, por favor, esse “amarrado”.


Governador, e as falas de Narciso registradas nas provas da Polícia Federal? Não é a voz dele? Sendo, que relação íntima é essa entre o senhor e ele? Digo íntima no sentido de informalidade anti-institucional.

Pergunto em vão, porque o senhor jamais responderá a um insignificante como eu, a um blogue só lido por minha mãe.

Não quero me alongar. 

Na condição de médico, o senhor deveria levar seu partido ao hospital o mais rápido possível, ele possui uma doença degenerativa que o fez envelhecer muito rápido. 

Além de caduco precoce, o PT sofre ainda de esquizofrenia, ou seja, não sabe distinguir o real do irreal. Delira com suas propagandas e não fala coisa com coisa.


Não só esquizofrênico, mas também autista. Os santos do PT não veem os outros, não dialoga com os contribuintes por meio, por exemplo, do Orçamento Participativo e de Conselhos Populares.


Para piorar, o partido ainda acolhe PeTralhas.

Governador, existe alguma saída? Não me refiro às ruas, porque elas estão ocupadas, mas se existe saída para novas relações com o povo.

Sugiro algumas:


1. A Assembleia Legislativa do Acre não pode ser uma caixa-preta, ela precisa expor todo tipo de gasto para que o contribuinte saiba se ele é justo;

2. O orçamento do estado não pertence a seu grupo político, por isso deve administrar o erário com o povo e para o povo;

3. Assim como a Dilma, faça um pacto governamental para que a prioridade das prioridades seja executada o mais rápido possível;

4. Faça reformas estruturais em seu governo;

5. Institucionalize em seu estado uma agenda cultural para que circule no Acre, por exemplo, o teatro nacional. Faça com que as ótimas peças de teatro deste país passem por Rio Branco e Cruzeiro do Sul;

6. Leve às escolas públicas acrianas teatros profissionais de outros estados;

7. Construa nas escolas públicas ótimos espaços de cinema para que jovens assistam a ótimos filmes e que esses filmes estejam no currículo de Literatura, de História, de Sociologia, de Filosofia;

8. Transforme o atual modelo de gestão escolar porque ele é ineficaz e corrupto;

9. Diminua os gastos com propagandas ineficazes e burras para que esse dinheiro vá para setores prioritários da sociedade;

10. Leia Baruch Espinosa;

11. Deixe de agir de forma cartesiana;

12. Atrás das câmeras, seja humilde;

13. Se for capaz, reinvente o PT e vá à missa para que Deus lhe dê paz, sem esquecer a máxima grega: “queres paz, prepara-te para a guerra!”, no caso, de ideias nas ruas.

quinta-feira, junho 20, 2013

Prazer, sou Guy Fawkes



Nome(s) alternativo(s):Guido Fawkes, John Johnson
Movimento:Conspiração da pólvora
Guy Fawkes (Iorque13 de abril de 1570 — Londres31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros doparlamento durante uma sessão em 1605, objetivando o início de um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento do Reino Unido durante a sessão.
Guy Fawkes night
(noite das fogueiras, Londres, 2007).
Porém a conspiração foi desarmada e após o seu interrogatório e tortura, Guy Fawkes foi condenado a execução na forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de Iorque, e se converteu ao Catolicismo aos dezesseis anos. Como soldado era especialista emexplosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis católicos, adotou também a versãoespanhola de seu nome francêsGuido.

Conspiração da Pólvora[editar]

A Conspiração da Pólvora foi um levante liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, pela repressão empreendida pelo rei protestante Jaime I aos direitos politicos dos católicos por causa de suas atividades subversivas contra a coroa, e para restaurar o poder temporal da igreja católica.
O objetivo deles era explodir o parlamento inglês utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, portanto enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora.
Durante sua captura e interrogação, Fawkes permaneceu resoluto e desafiante, se identificando como "John Johnson" e se negando a fornecer informações aos seus captores. Quando lhe perguntaram o motivo de estar em posse de tanta pólvora, lhes respondeu que a pólvora era "para explodir todos vocês desgraçados bêbados de scotch de volta para as montanhas sujas de onde vieram". Fawkes admitiu sua intenção de explodir o parlamento e lamentou seu fracasso. Sua coragem acabou rendendo certa admiração do Rei James, que o descreveu como "um homem de resolução romana".
Essa admiração não evitou que o Rei ordenasse sua tortura "de maneira progressiva e planejada". Para a surpresa do torturador William Waad, Fawkes inicialmente resistiu aos tormentos infligidos e não forneceu informações significativas além de declarar "que rezava todo dia a Deus para o avanço da fé Católica e a salvação de sua alma podre".
Após mais de uma semana de tortura, Fawkes cedeu e entregou o nome de oito conspiradores. Sua assinatura de confissão, que era pouco mais de um risco ilegível, é indicio do sofrimento ao qual deve ter sido submetido.
Fawkes e os demais conspiradores foram condenados à morte por decapitação e depois serem estripados e esquartejados. Em um último ato de desafio antes de ser conduzido ao local de execução, Fawkes conseguiu se desvencilhar dos guardas e pular de uma escada, quebrando o pescoço e evitando assim a tortura. Seu corpo foi esquartejado e exposto publicamente junto com o dos outros conspiradores.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Uma tradição sardônica dá a Fawkes o título de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas".
Na Inglaterra até hoje existe a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite bonecos com a imagem de Fawkes são desfilados na rua, agredidos, despedaçados e por fim queimados.
Uma rima tradicional foi criada em alusão à Conspiração da Pólvora:
"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
Tradução livre:
"Lembrai, lembrai, o cinco de novembro

A pólvora, a traição e o ardil;
por isso não vejo porque esquecer;
uma traição de pólvora tão vil"

Há mais versos que se seguem a estes, dos quais alguns costumam não ser mais usados por serem ofensivos.

Outra tradução livre:
"Me lembro, me lembro, do cinco de novembro;

Do atentado e da pólvora, se deve saber;
E não vejo razão, para que tal traição;
Um dia se venha a esquecer."


Prisão de Guy Fawkes

Após mais de uma semana sendo torturado, Guy Fawkes assina um documento em que confessava sua conspiração

Influências[editar]

Manifestantes do grupo Anonymousutilizando máscaras de Guy Fawkes no modelo apresentado na série V de Vingança.
Frequentemente Fawkes é referido com o título irônico de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas". Sua imagem acabou se tornando um símbolo de rebelião e até da anarquia, apesar dele ter lutado por uma causa considerada católica e defesa do direito monárquico dos Stuart sobre o trono Britânico.
graphic novel V de Vingança, com roteiro de Alan Moore e arte de David Lloyd, possui influências da "Conspiração da Pólvora". Um personagem que utiliza o codinome V e que utiliza uma máscara inspirada no rosto de Guy Fawkes, tenta promover uma revolução na Inglaterra fictícia (década de 1990) onde é ambientada a graphic novel. A explosão do parlamento inglês também era objetivada, buscando-se concretizar, de certa forma, os planos da conspiração da pólvora.
Outra influência é encontrada em pelo menos dois dos livros da saga Harry Potter: em Harry Potter e a Pedra Filosofal, no primeiro capítulo, a história é explicitamente citada quando dois locutores de televisão, ao anunciarem uma chuva de estrelas observada anormalmente no céu, atribuem a sua origem a uma provável comemoração antecipada da Noite das Fogueiras; e em Harry Potter e a Câmara Secreta, no capitulo doze, uma fênix é chamada de Fawkes, tentando traçar um paralelo entre o mito da fênix que, após morrer renasce das suas próprias cinzas, e a necessidade do renascimento social, cultural e político em Inglaterra, concretizável caso a revolução fosse adiante.
Na série de manga e Anime "One Piece", existe um personagem cujo nome é Dracule Mihawk, usualmente chamado de "Olhos de falcão". Fica muito claro que este personagem é uma homenagem direta de Eiichiro Oda(criador da série) ao Guy Fawkes, isso pode ser facilmente explicitado observando-se o nome e a fisionomia do personagem criado pelo Mangaka.
No vídeo-jogo Fallout 3, um dos personagens utiliza o nome Fawkes. Quando questionado sobre o porquê da escolha do nome, responde que era o nome de alguém "...que lutou e morreu por aquilo em que acreditava."

Ver também[editar]

Commons
Commons possui multimídias sobreGuy Fawkes
Wikiquote
Wikiquote possui citações de ou sobre: Guy Fawkes

Primavera Acriana, dia 22

 

Balanço das manifestações


Estamos de saco cheio

20/06/2013 - 03h30

Exaustão

BRASÍLIA - Condenados pelo Supremo têm mandato de deputado e, não bastasse, viram membros da Comissão de Constituição e Justiça.

Um pastor de viés racista e homofóbico assume nada mais, nada menos que a presidência da Comissão de Direitos Humanos na Câmara.

Um político que saíra da presidência do Senado pela porta dos fundos volta pela da frente e se instala solenemente na mesma cadeira da qual havia sido destronado.

O arauto da moralidade no Senado nada mais era do que abridor de portas de um bicheiro famoso. E o Ministério Público, terror dos corruptos, é ameaçado pelo Congresso de perder o papel de investigação.

A chefe de gabinete da Presidência em SP usa o cargo e as ligações a seu bel-prazer, enquanto a ex-braço direito da Casa Civil, afastada por suspeita de tráfico de influência, monta uma casa bacana para fazer, possivelmente... tráfico de influência.

Um popular ex-presidente da República viaja em jatos de grandes empreiteiras, intermediando negócios com ditaduras sangrentas e corruptas.

Um ex-ministro demitido não apenas em um, mas em dois governos, tem voz em reuniões estratégicas do ex e da atual presidente, que "aceitaram seu pedido de demissão".

Ministros que foram "faxinados" agora nomeiam novos ministros e até o vice de um governador tucano vira ministro da presidente petista.

Na principal capital do país, incendeiam-se dentistas, mata-se à toa. Na cidade maravilhosa, os estupros são uma rotina macabra.

Enquanto isso, os juros voltam a subir, impostos, tarifas e preços de alimentos estão de amargar. E os serviços continuam péssimos.

É por essas e outras que a irritação popular explode sem líderes, partidos, organicidade. Graças à internet e à exaustão pelo que está aí.

A primeira batalha foi ganha com o recuo dos governos do PT, do PSDB e do PMDB no preço das passagens. Mas, claro, a guerra continua.
eliane cantanhêde
Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha, onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos. É também comentarista do telejornal "Globonews em Pauta" e da Rádio Metrópole da Bahia.

terça-feira, junho 18, 2013

Faltou tbm o Acre

Mais um texto para o pt ACRIANO

18/06/2013 - 03h00

A vaia saiu às ruas

Aviso ao leitor: esta é apenas uma primeira aproximação ao que está acontecendo no Brasil. Sou obrigada a concordar com Ângela Randolpho Paiva, do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, que admitiu honestamente à GloboNews: "Estamos atordoados".

Com razão. O Brasil não é um país de sair à rua, salvo em Mundiais. Que saia agora, em massa, ainda por cima para protestar também contra as obras da Copa, é de atordoar qualquer um.
Mas jornal circula todos os dias, e não consigo silenciar à espera de recolher os elementos indispensáveis a uma análise mais aprofundada. É preciso pincelar algumas ideias, apesar de os protestos do dia estarem apenas começando, por imposição dos horários de fechamento.

O que já está evidente é que a vaia ouvida no sábado no estádio Mané Garrincha saiu às ruas. Não adianta o petismo e a mídia chapa-branca tentarem dizer que a vaia partiu da elite, única em condições de pagar o preço abusivo dos ingressos.

Nas ruas do Rio ontem, havia uma vaia clara, na forma de uma faixa: "Fora Dilma/Fora Cabral".
Tanto o Rio quanto Brasília, é sempre bom lembrar, são praças fortes do lulismo. Que apareça um cartaz como esse, ainda que isolado, é eloquente do estado de insatisfação de uma parcela importante do público.

Mas é fundamental ter em conta duas coisas:


1 - Dilma não é o alvo isolado dos protestos. Nem sei se é o alvo principal. Mas é alvo.
Alvos também são os políticos em geral, de que dá prova a concentração em Brasília diante do Congresso Nacional. O volume de público no Rio, governado pelo PMDB, e em São Paulo, governado pelo PSDB, demonstra que a classe política brasileira está fracassando na sua missão de representar o público, pelo menos o público mobilizado.

A massa no Rio era, aliás, impressionante; desde as Diretas Já, não se via algo parecido.

2 - Há uma aparente contradição, de todo modo, entre a aprovação popular dos governos Dilma e Alckmin, aferida em pesquisas recentes, e o volume e a permanência dos protestos. Haveria uma maioria silenciosa? Talvez, mas o fato de que 55% dos consultados pelo Datafolha digam que aprovam os protestos é um forte chamado de atenção.

Por fim, sobre o que querem os manifestantes, já muito além do passe livre, quem parece ter razão é Juan Arias, o excelente correspondente de "El País": "Querem, por exemplo, serviços públicos de primeiro mundo; querem uma escola que, além de acolhê-los, lhes ensine com qualidade, o que não existe; querem uma universidade que não seja politizada, ideologizada ou burocrática. Querem que ela seja moderna, viva, que os prepare para o trabalho futuro".

Mais: "Querem hospitais com dignidade, sem meses de espera, onde sejam tratados como seres humanos, e querem, sobretudo, o que ainda lhes falta politicamente: uma democracia mais madura, em que a polícia não atue como na ditadura".

"Querem um Brasil melhor. Nada mais."

Como dizia a faixa que abria a passeata no Rio: "Não é por centavos; é por direitos".
Clóvis Rossi
Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial daFolha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às terças, quintas e domingos no caderno "Mundo". É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo" e "O Que é Jornalismo". Escreve às terças, quintas e domingos na versão impressa do caderno "Mundo" e às sextas no site.