quinta-feira, maio 16, 2013

Carta Aberta ao Governador Tião Viana


Hoje, resolvi mostrar meu rosto e minhas coxas, porque a verdade deve ser dita de frente.

Antes de lerem minha Carta Aberta, agradeço ao blogueiro Aldo Nascimento por me dar esta oportunidade de defender o PT acriano, vítima de um engendrado plano do diabo.

Obrigada!


A madre faz caridade em um hospício
de pessoas carentes de amor e de justiça social.
Todos dizem que ela é muito boa.



Amado Governador do Acre,

Em nome do Senhor Jesus Cristo, que tudo perdoa, eu acredito na inocência de seu sobrinho, de seus secretários e, principalmente, na sua inocência...

assim como eu creio na inocência de Suzana Richthofen, na inocência de Guilherme de Pádua, na inocência dos Nardoni, de Judas, do Curinga, do Lex Luthor, enfim,

eu ponho a mão no fogo de meu fogão Brastemp por esses que são injustiçados pela mídia, pelo Batman e pelo Super-Homem.

Só faço uma ressalva: Batman e Super-Homem não têm provas na Polícia Federal.

Na verdade, nem a Polícia Federal tem provas contra seu sobrinho, contra seus secretários e contra o seu governo, porque tudo não passa de um esquema montado pelo pseudojornalista Altino Manchado, um homem que serve ao diabo neste mundo.

Foi ele quem montou essa palhaçada com o Carequinha, o Bozo e, principalmente, com o grupo do Palhaço Tenorino. 


Tudo bem que seu governo não é o circo de Soleil, mas ele terá de fazer muita acrobacia para provar que Sobrinho & Wolvenar é dupla sertaneja. 

Governador, permaneça em sua posição, faça como se estivesse sendo assaltado (não se mexa!);

fique na sua;

finja-se de morto, porque o Senhor Jesus irá ressuscitá-lo como ressuscitou Lázaro, só com três diferenças: ele não fingiu, não tinha sobrinho e muito menos secretário de Obras.
    


Madre Tereza de Calcutá, direto do hospício, quarto 13, rua 13, número 13.

Marina morre aos braços de Feliciano

O fim patético de uma candidatura que surgiu como promessa de renovação.
Marina Silva no Recife
Marina Silva no Recife
Marina Silva faleceu politicamente hoje, 15 de maio, vítima de si própria.
Morreu abraçada ao irmão evangélico Marco Feliciano.
RIP.
As três linhas acima resumem o fato político mais importante do dia.
Num erro de avaliação impressionante, Marina Silva, numa viagem ao Recife, tomou a defesa de Feliciano.
Disse que ele estava sendo atacado, em boa parte, por ser evangélico.
Vou repetir.
Disse que ele estava sendo atacado, em boa parte, por ser evangélico.
Você pode checar aqui, neste vídeo.
Ora.
Feliciano, desde que irrompeu do anonimato, tem repetido barbaridades homofóbicas e racistas em sucessivas e despudoradas odes à intolerância e ao fanatismo.
Quando já achávamos que ele tinha esgotado o estoque de obscurantismo agressivo, eis que aparece um vídeo no qual ele diz que Deus assassinou John Lennon porque não gostou de uma coisa que Lennon disse.
E com todo esse passivo brutal de posições que fazem mal à sociedade, Marina consegue dizer que a rejeição a Feliciano se funda mais na religião que na obra do pastor.
“Quando penso em certas coisas que disse, invejo os mudos”, escreveu Sêneca, o grande filósofo estoico da Antiguidade romana.
Eis uma frase que cabe em Marina.
Para quem num certo momento surgiu como esperança de renovação política, não poderia haver desfecho mais patético do que falecer na bizarra defesa do que existe de mais vulgar, mais mistificador e mais atrasado na política brasileira, o pastor Feliciano.

Sobre isso, abra a boca no dentista










Folha de São Paulo
15/05/2013 - 14h11

Marina diz que Feliciano é criticado
'por ser evangélico, e não por posições políticas'


FÁBIO GUIBU
DO RECIFE

Atualizado às 18h48.

A ex-senadora Marina Silva criticou nesta quarta-feira (15), no Recife, a discussão em torno do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Marco Feliciano (PSC), e disse que considera "um erro" criticá-lo "por ser evangélico", e não "por posições políticas equivocadas".
Cotada para disputar a Presidência em 2014 pelo novo partido em formação, a Rede Sustentabilidade, Marina afirmou que "não se deve combater preconceito com preconceito".

Zanone Fraissat - 19.mar.2013/Folhapress
Marina Silva coleta assinaturas no SPFW
Marina Silva coleta assinaturas no SPFW
Feliciano, que é pastor evangélico, sofre pressões para deixar o comando da Comissão de Direitos Humanos por suas declarações polêmicas em relação aos gays e negros. Ele é alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) por preconceito e discriminação.

"Não devemos fazer esse debate dessa forma", disse a ex-senadora, usando em seguida seu próprio nome para exemplificar. "O despreparo da Marina é porque ela está despreparada, não porque é evangélica."

As críticas, segundo ela, "devem ser feitas pelas ações e atitudes, não porque se é ateu, católico, evangélico, espírita ou judeu".

Em entrevista à "Rádio Jornal", Marina, que também é evangélica, afirmou que religião e política não devem ser misturadas e que considera "uma conquista" o Estado laico.

"Nas reuniões [que faço] com lideranças evangélicas procuro fazer em espaços neutros, para não transformar púlpito em palanque", declarou.

A ex-senadora já havia feito as mesmas declarações sobre a polêmica em torno de Feliciano na noite de terça-feira, em uma palestra com estudantes da Unicap (Universidade Católica de Pernambuco). Ela nega que suas críticas sejam uma defesa do parlamentar. 

"Ele está sendo criticado por ser evangélico, e não por suas posições políticas equivocadas. A gente acaba combatendo preconceito com outro. Porque se ele fosse ateu, eu não gostaria de combater as posições equivocadas dele dizendo que era porque ele era ateu."
Em 2010, a ex-senadora, então candidata à Presidência pelo PV, declarou ser contra o a legalização do aborto e do casamento gay, embora afirme concordar com à união civil entre pessoas do mesmo sexo.

DILMA SEM MARCA

Na entrevista, Marina afirmou também que o governo da presidente Dilma Rousseff "ainda não tem uma marca", ao contrário de seus antecessores.

"A marca que está deixando até agora é do retrocesso na agenda socioambiental", disse. "É no governo da presidente Dilma que se retirou as competências do Ibama para fiscalizar desmatamento, que se aprovou uma lei para anistiar quem desmatou ilegalmente 40 milhões de hectares, que se mudou o Código Florestal", criticou.

Ela elogiou o governo por manter as políticas sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
osmar (141)
  1. ontem às 15h31
    Vou explicar  p a u s a d a m e n t e  para quem tem só dois neurônios: O casamento gay é opcional até entre os gays. Portanto, entre os heterossexuais, é óbvio que ele não é obrigatório. Deu pra entender ou precisa desenhar?

    Ele é criticado porque quer impor suas convicções PESSOAIS por meio da atribuições de um cargo público. Todos temos convicções PESSOAIS, mas o exercício de um cargo público impõe separar o pessoal da atuação profissional. Um político NÃO PODE propor ou manifestar-se favorável a preconceitos, a segregações, a restrições em função de opções sexuais. Se assim ela pensa, perdeu um voto de um indeciso para 2014.
    A candidata expõem seus dogmas e sua religiosidade em suas vestimentas e sua aparência. Demonstrando ser das correntes evangélicas (são centenas) mais radicais. Realmente Feliciano perto dela e um liberal em suas vaidades e com seu visual  mais afeminado que a maioria dos homossexuais. Não entendo como essa senhora convive com esse contrassenso da modernidade de suas propostas e suas bases morais e conceituais arcaicas.
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