No Altino Machado.
SEGUNDA-FEIRA, 8 DE ABRIL DE 2013
DIVISÃO DE APOIO A PRIMEIRA DAMA
Era o que faltava
Quem lembra? Em outubro do ano passado, neste blog, em nota intitulada "Nepotismo casado", revelei que, em fevereiro de 2011, o então diretor geral do Deracre, Marcus Alexandre, candidato do PT à prefeitura de Rio Branco, havia nomeado a mulher dele, a engenheira Gicélia Viana da Silva, para responder pelo Departamento de Construção da Infraestrutura de Transporte - cargo de confiança CEC–5, cujo salário era de R$ 5,6 mil.
O Diário Oficial do Acre desta segunda-feira traz decretos em que o prefeito Marcus Alexandre estabelece a estrutura organizacional básica de várias secretarias.
Dessa vez, para não voltar a ser acusado de nepotismo, o prefeito criou na Secretaria Municipal da Casa Civil a "Divisão de Apoio a Primeira Dama".
A primeira dama não faz parte oficialmente dos cargos da administração pública. Como o prefeito cria uma divisão para atender exclusivamente alguém que não faz parte da administração?
Atualização às 11h05 para destacar comentário do senador Anibal Diniz (PT-AC):
- Caro Altino, ainda que a primeira dama do município de Rio Branco, Gicélia Viana, não seja nomeada na Prefeitura, não há dúvida de que ela tem prestado relevantes serviços para a comunidade, como pude constatar pessoalmente durante os dias em que as famílias vítimas da alagação ficaram abrigadas no Parque de Exposição. É natural que a primeira dama, mesmo atuando como voluntária, possa contar com alguma estrutura da prefeitura para as realizações das quais venha a fazer parte. Portanto, da minha parte, considero inteiramente legítimo que o prefeito Marcus Alexandre tenha criado uma divisão especificamente para dar suporte a atividades que venham a ser desenvolvidas pela primeira dama, que, justiça seja feita, tem tido um comprometimento exemplar com o povo de Rio Branco ao lado de seu esposo, o prefeito Marcus Alexandre.
Quem lembra? Em outubro do ano passado, neste blog, em nota intitulada "Nepotismo casado", revelei que, em fevereiro de 2011, o então diretor geral do Deracre, Marcus Alexandre, candidato do PT à prefeitura de Rio Branco, havia nomeado a mulher dele, a engenheira Gicélia Viana da Silva, para responder pelo Departamento de Construção da Infraestrutura de Transporte - cargo de confiança CEC–5, cujo salário era de R$ 5,6 mil.
O Diário Oficial do Acre desta segunda-feira traz decretos em que o prefeito Marcus Alexandre estabelece a estrutura organizacional básica de várias secretarias.
Dessa vez, para não voltar a ser acusado de nepotismo, o prefeito criou na Secretaria Municipal da Casa Civil a "Divisão de Apoio a Primeira Dama".
A primeira dama não faz parte oficialmente dos cargos da administração pública. Como o prefeito cria uma divisão para atender exclusivamente alguém que não faz parte da administração?
Atualização às 11h05 para destacar comentário do senador Anibal Diniz (PT-AC):
- Caro Altino, ainda que a primeira dama do município de Rio Branco, Gicélia Viana, não seja nomeada na Prefeitura, não há dúvida de que ela tem prestado relevantes serviços para a comunidade, como pude constatar pessoalmente durante os dias em que as famílias vítimas da alagação ficaram abrigadas no Parque de Exposição. É natural que a primeira dama, mesmo atuando como voluntária, possa contar com alguma estrutura da prefeitura para as realizações das quais venha a fazer parte. Portanto, da minha parte, considero inteiramente legítimo que o prefeito Marcus Alexandre tenha criado uma divisão especificamente para dar suporte a atividades que venham a ser desenvolvidas pela primeira dama, que, justiça seja feita, tem tido um comprometimento exemplar com o povo de Rio Branco ao lado de seu esposo, o prefeito Marcus Alexandre.
4 comentários:
"Divisão de Apoio a Primeira Dama" não significa nada na língua portuguesa. Esse item é letra morta. É um amontoado de palavras sem sentido algum. Se estivesse escrito em português seria "Divisão de Apoio à Primeira Dama"